domingo, 30 de outubro de 2011

Puta, nunca comi puta!

Gostosas, estonteantes, lindas, taxadas com valor como mercadorias. Programação intensa no canal Pá-pum. Companhia paga, troco garante audiência, sem restrição ao usuário do serviço. Nesta atividade, jovens são valorizadas conseguem cachê qualificado, velhas ficam depreciadas para o oficio.
Já entrei em putedos, zoológico de mulheres, tipos para agradar qualquer homem. Sexo, fácil, direto, dinâmico e com ausência de compromisso. Mistureba de pessoas, objetivo simplificar o processo de sedução, mediante cobrança. Na juventude, alternativa para a primeira vez e na velhice, opção para as últimas.
Confesso, admito, assumo, pode até ser restrição, moralismo ou preconceito, porém para mim, mulher não tem preço. Desculpe, lamento, porém sou contrário sexo mediante contribuição financeira. Como pode ter graça, sentido, lógica, em pegar alguém pagando. Na questão afetiva, sou estranho, esquisito, confuso e talvez romântico, mas comigo só por afeto. (por Iberê)

sábado, 29 de outubro de 2011

TV Macho


*TV Pirata foi um programa de humor, transmitido pela Globo entre 1988 e 1990 e em 1992, às terças-feiras. No quadro, TV Macho, Guilherme Karan vivia Zeca Bordoada, um machão, e informava aos machões de plantão as notícias do Mundo Macho. Dentre os bordões, um deles é "a gente come abelha porque mel é coisa de afrescalhado". Nas entrevistas, Zeca Bordoada conversou com personalidades como: o costureiro Paulo Tesourão, interpretado por Ney Latorraca, a presidiária Tonhão, interpretada por Cláudia Raia, a botafoguense Edicleia Carabina interpretada por Regina Casé, o cowboy americano Billy Joe, interpretado por Marco Nanini e o sexólogo Luís da Mangueira, interpretado por Diogo Vilela.
Deixou saudades.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não leia, rima sem poesia!

AMOR CHINCHILÔNICO
Nhófwmfnhóffmnff
Nhóhmwwnhófww
Nhóffwffmnhóffmó

DESEJOS AO VENTO
Queria ser a ventania
E levar o amor
Para te fazer companhia

* Singela homenagem do blog O Cercadinho , à 57ª Feira do Livro de Porto Alegre, que começa hoje e fica aberta até 15 de novembro.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mulher de Conteúdo

Sensível, culta, dispensa a banalidade e descarta o superficial. Com ela clichês, chavões e frases prontas fracassam. Quer qualidade na companhia, exige nível, afinal merece por seus atributos. Tem opiniões firmes e manifesta sem receio de criticas. Conversa sobre qualquer assunto, e quando há polêmica em temas como direitos humanos, guerra do Iraque, aborto e religião, mostra clareza no argumento para defender a linha de raciocínio escolhida.
Sensível gosta de escutar boa música, o critério adotado a qualidade do som. Dependendo do dia a preferência pode ser por rock, blues, clássica, metal e até música japonesa. Aprecia arte, admira Van Gogh e Salvador Dali. Adora mitologia, literatura em geral e livros. O escritor predileto o gênio Fernando Pessoa. Possui senso de humor aguçado.
Eclética, pode ser encontrada tanto na biblioteca pesquisando para elaborar algum roteiro intrigante, na casa dela assistindo um episodio de Lost, andando de barca ou quem sabe caminhando tranquilamente pelo shopping. Complexa rejeita limites de espaço territorial e com desenvoltura transita em qualquer lugar. Pode estar sentada na poltrona do teatro assistindo a peça  "O Cercadinho", no cinema, na arquibancada torcendo pelo Inter (time do coração) ou observando o desfile da escola de samba Imperadores.
Apesar de ser romântica, não sonha no surgimento de um príncipe encantando. Tem noção da realidade e procura aproveitar a madrugada com festas.
Contraditória as vezes fica em dúvida sobre a decisão correta na balada. Sobre os homens a opinião pode variar rápido, como uma mulher interessante procura sempre o melhor. Inteligente sabe valorizar a importância de uma conversa e o silêncio quando as palavras são desnecessárias. Porém faz o tipo malvada e fica irritada com redundância, ausência de significado e falta de nexo. Com coragem encara as perdas. Feliz, vive sem amarras e receios. (por Iberê)

Negociador do Fim

Seco, direto, apropriado para tarefa da desova afetiva. O método simples, ausência de sentimento e nada de emoção. Ajuda, constribui quando solicitado, auxiliar no término de relação amorosa.

O irmão dele estava internado no hospital, antes de baixar tinha brigado com a namorada. Parecia definitivo, não demonstrava interesse em continuar. A criatura resolve fazer uma visita de improviso. Começa a percorrer os quartos na UTI. Encontra, entra aos gritos e chorando, na intenção de discutir o atrito e recomeçar o namoro. Descontrolada emocionalmente, acaba sendo retirada a força do local pelos seguranças.

Porém havia receio e necessidade imediata de se livrar do risco. Ligam para o negociador, atende escuta a história, questiona detalhes. Faz uma pergunta básica antes de agir. A decisão é definitiva? Prática comum e ritual, pois quando se envolvia, nunca havia possibilidade de reversão e chance de retorno. Diante da resposta positiva, solicita o número de telefone da mulher perturbadora. Liga, atende um senhor, pai da envolvida, manda passar o aparelho para filha. Começa a falar de forma brusca e objetiva, chorinho ridículo do outro lado da linha. Dá ordem, não desliga, precisa escutar até o fim. Intimida: Senão irei na tua casa e será pior.

As palavras ásperas, desespero, angústia, qualquer pessoa teria pena e parado. Permanece, faz afirmações fortes e descarrega: Caso seja vista próxima, no mínimo um rosto novo. Tem plano dentário? Vai precisar se aparecer perto. Gosta do teu cabelo? Já te imaginou careca?

Sutil ainda em tom de ameaça, decreta pode morrer, na tentativa de vê-lo de novo. Apavorada aos prantos, entrega o aparelho ao pai. O velho indignado, queria dar lição de moral. Interrompe, manda ficar em silêncio e fecha a conversa. Com última frase:  A vida pode acabar logo, cuidado. Assim conseguiu ter êxito no caso, parecia mágica, desapareceu. (por Iberê)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pausa no Marasmo

Complicado, complexo, confuso, duas histórias dispersas, uma recheada de personagens, outra um pouco mais simples. Troca de olhares, carícias, afeto e envolvimento. Juntos: risadas, conversas descontraídas e pausa no marasmo. Light, só o suco, pois ambiente fica agitado. Televisão ligada, jornal, novela, filme, passam insignificantes e nem se percebe.
Rotina atrapalha, incomoda, perturba, mas há margens para escapadas. Vestígios de alfafa no chão, roupas por cima e momentos agradáveis. Resíduo brutal de realismo: barulho de cadeiras, panelas e papos indecifráveis. Contato sem distância entre os corpos, ao fundo som das chinchilas e a tal realidade por alguns instantes esquecida.
Perguntas e questionamentos, como as tradicionais. Até quando? Qual a durabilidade de um relacionamento afetivo? Olhos podem servir na resposta, quando tiverem brilho e magia se continua. (por Iberê)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mês Rosa

Fujo, escapo, desvio o foco do blog, mas para assunto pertinente, em outubro campanha de conscientização para evitar o câncer de mama. Movimento Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama, no Brasil o movimento chegou em 2002.
Marca principal é a iluminação de monumentos históricos com a cor rosa. Em vários países, locais famosos recebem a cor da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália, a Opera House, na Austrália, e o Arco do Triunfo, na França. No Brasil, monumentos de várias cidades já ficaram rosados em nome da causa.
Algo simples, banal, o qual deveria ser corriqueiro o auto-exame de toque nos seios em busca de alguma alteração e mamografia periódicas. Portanto faça o exame de mama, e caso precisem de ajuda estamos a disposição.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Se beber, não coma!

Noite, festa, música, bebida e embalo. Comecei aos poucos de forma suave com cerveja, depois fui tomando caipirinha e uísque. A combinação, mistura fez efeito, logo estava entusiasmado e sem noção. Beldades por todos os lados, nem percebi no álcool distorções. Só via perfeição, mulheres encantadoras aos montes, parecia mundo de marlboro.
Estava eufórico pelo poder etílico, catei uma querida e ataquei aos beijos. Entusiasmado com a quase deusa, trocava carícias como se estivesse em local privado. Olhares esquisitos nas proximidades, aproximação de seguranças, perdi o senso e continuava indiferente ao meio. No delírio alcoólico, as mãos foram rápidas e tirei o sutiã. Divergência, não e sim, seguia e acabei aos beijos nos seios dela no meio da festa. Pausa, levanta a blusa, profere umas palavras, aqui não ou algo assim.
Braços entrelaçados, alternância de chavões românticos, na seqüência rumo seria um motel. Grito brusco do Cebola: - Vem cá meu! Parei a cena afetiva, pensei em briga de imediato provocada pelo meu amigo. Porém era uma intervenção, comentou: - Lava o rosto, toma uma água para curar esse trago. Olha quem tá do teu lado, não vai comer isso? Após jogar água em abundância na cara, percebi, minha deusa, não existia  era uma devassa e por sinal das piores. Esquisita, peso em discordância com altura e feições incompatíveis entre si. (por Iberê)   

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cadela, cachorro come!

Uma cadelinha simpática, faceira, risonha, gostava de uma fuzarca. Vivia alternando colos e carícias. Desprezava cativeiro e ter um dono único, optava pela liberdade, diversão e prazer. Assim como Lassie fez sucesso em filmes de nível questionável. Criada ao relento, a viralatinha, aprendeu a encantar o canil, abanava o rabo como poucas.

Atraia a matilha e sabia ter lucro diante do fascínio dos cães. Comportada, tinha acesso livre, podia correr, saltitar, mas não latir a revelia, regra básica de conduta canina em sociedade. Porém entrou no cio teve cria e rosnava por atenção e mimos. Queria uma casinha, exigia alimentação e cuidados com o filhote. Uivava alto por atenção, perturbava,incomodava por jornal.

O SRD alterado com a dieta a base de massa, comeu a cadelinha. Após roer cada ossinho da cadela foi confinado e a refeição restrita só ao macarrão. (por Iberê)

Lobotomia Afetiva

Carente, deprimida e infeliz, uma intervenção drástica, lobotomia afetiva e a memória negativa deletada no afeto.  Casada e como mulher apagada, conformada e submissa ao marido. Esquisito, inusitado, mas resolvi me meter e tentar reverter o marasmo da história. Com intenção de mostrar o significado de escapar do conformismo, destacando a importância de ser valorizada. Conselhos, dicas, conversas e amizade, assim Paula suspendeu os medos e o casamento, abaixo trechos do relato:

O Cercadinho - Qual minha importância na tua vida?
Paula - Amigo, se soubesse ou imaginasse como era minha vida antes de te onhecer, já estava ponto de desistir de tudo, aí você apareceu para me salvar. Um dos caras mais inteligentes que conheço. Penso direto em te conhecer, saber se é real mesmo, sonho ou personagem de novela. Hoje te devo minha vida. Pode acreditar!

O Cercadinho - Quanto tempo esteve casada e te imagina com outro homem?
Paula - Estive por 12 anos casada, meu marido foi o primeiro e o único. Nunca estive com outro, nunca nem beijei outro homem. Na verdade tenho receio de sofrer e passar por situação semelhante, mas quero ser feliz. Estou preparada para viver de fato.

O Cercadinho - Qual mensagem daria para quem passa por momento infeliz afetivo?
Paula - Não baixe a cabeça, grite se for preciso e derrube as barreiras. Nada impede um ser humano de ser feliz.

O Cercadinho - O passado negativo, tristeza, angústia e sofrimento, no afeto foi deletado passou por uma lobotomia afetiva, sabe disso?
Paula - É verdade, o sofrimento foi suspenso, não tem noção o quanto mudou minha vida. Antes não podia opinar em nada, meu casamento era meu marido mandando, por algum motivo obedecia. Ficava com medo e sem reação. Separada, sou uma nova mulher, cheia de qualidades, feliz e rindo a toa com sensação de liberdade.

O Cercadinho - Considera a Lobotomia Afetiva positiva?
Paula - Sim, tinha pânico, passava mal, em locais com público e fechados. Evitava sair de casa, nas ruas agora ando sem receios. Voltei a sonhar e estou livre para fazer escolhas.
(por Iberê)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Noitada com Sub 20

Linda, corpo definido, pele macia, cabelos sedosos, empolgada e vibrante, quase anúncio de jornal, mas era assim a Sub 20. Sorriso encantador, transmitia magia, apaixonante, impossível desviar o olhar. Aos poucos fui me aproximando, copo para lá e conversa para cá. Mãos foram primeiro e as diferenças suspensas ao toque.  Boca veio em seguida, beijos ardentes, entusiasmo e empolgação.

Ambiente foi ficando restrito para embalo de ambos. Mudança de local e seqüência da cena. Quarto, cobertas no chão, na cama dois corpos embolados, ritmo constante e madrugada. Sono passou longe dali e ficamos na função. Parecia um guri, estava radiante, com a ninfeta, queria aproveitar, valorizar os segundos ao lado dela.

Dia seguinte, rumos diferentes, mas na memória a presença da Sub 20 continua, guardada na minha coleção de fragmentos afetivos, com trechos de amores, paixões e afetos. (por Iberê)

domingo, 16 de outubro de 2011

Sem Continuação

Na vida temos histórias inacabadas, aos pedaços com ausência de ponto final. Palavras soltas, amores perdidos do contexto, faltando beijo, lógica e contato.  Começo no afeto, surge espontâneo, descontraído e vibrante. Bocas se encontram com naturalidade, corpos se atraem e mãos entrelaçadas, cena corriqueira em casal apaixonado.
Porém acontece algo ou nada, mas interrompe o interesse, vontade de estar junto. As conversas antes agradáveis, se transformam em intermináveis DR. Intimidade perturba, faltando limite, regra, até a escova de dente desrespeitada. Cadê a mulher, a qual estava gostando? Sumiu na rotina, se perdeu no cotidiano, ficou na memória, mas não existe mais ou talvez nunca tenha existido. Confuso, mas somos delirantes e vemos miragens de perfeição. Romance perfeito, na vida real, delírio, restrito a ficção, filmes e novelas.
Inacabadas, esqueço, nem recordo e sigo reescrevendo novos fatos, casos e afetos. Recomeço, nova tentativa e pretensão de quem sabe encontrar a continuação da minha história. (por Iberê)

sábado, 15 de outubro de 2011

Namoro Diet

Olhar ainda se encontra, mas a boca fica a distância de um sonho. Convivência intensa, marcante e quase definitiva. Porém o rompimento brusco, confunde a lógica afetiva. Momentos agradáveis, felizes e história com mais de mil folhas. Começamos a conviver na infância, ainda jovem senti o gosto do teu prazer. Desde então nunca perdemos contato, encontros e noite de galã.
Complexa sensação, mas transmitia, felicidade, entusiasmo, alegria e nos momentos tristes, adocicava a vida.  Na retina, recordo o encanto e fascínio da tua pele morena. A cor vibrante, ficava impossível evitar aproximação e contato. Atraente, sabia utilizar a sedução e rejeitava palavras desnecessárias. Contigo até apelidos e chavões românticos, pareciam normais, Amor Carioca, Algodão Doce e Diamante Negro. Curtia cinema, adorava televisão e nem questionava a programação, podia assistir futebol ao teu lado sem atrito por troca de canal. A situação real, então lógico, existia bolo, mas de nível.
Confesso, por mim, seguia a relação, mas ficou um contato doentio, viciante e prejudicial. Aniversários, festas, bares até nas corridas começou a me acompanhar. Juntos, delirava, o resto era bobagem, queria tua presença.  Triste e amargo recomeço. Sinto falta, carência, lembro gosto do teu corpo. Nunca estive sozinho, sem doçuras. (por Iberê)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Doze Mil Palavras


Uma imagem vale mais do que mil palavras, não é mesmo? Uma homenagem ao saudoso Drive-In que ficava perto da Av. do Forte (2000 - 2009)

Apresentação d'O Cercadinho

Em cada relacionamento afetivo, os envolvidos ficam restritos a um espaço, O Cercadinho, onde acontecem as interações. Em algumas fases, está cheio de "queridas" (como diria o Iberê), mas em outros, quase vazio. O Cercadinho é o resultado das conquistas amorosas, onde cada um preenche à sua maneira e gosto. Pode ter o critério de cotas e uma de cada: loira, morena, mulata, ruiva e/ou japa. Com faixas etárias e tipos variados. Até monogâmico com apenas uma mulher selecionada.

Neste blog, somos dois homens escrevendo relatos e histórias, sem pretensão literária sobre O Cercadinho. Seco, objetivo e um pouco bagual com sentimentos, assim é Iberê. E Marcão, bom, esse é trash total.

Nosso email: o-cercadinho@hotmail.com

Nosso MSN: o-cercadinho@hotmail.com

Lembrando que o Cercadinho (ainda) não possui Facebook, Orkut e/ou Twitter. Se por acaso surgir alguém se fazendo passar por nós nesses meios, não somos nós!

Então entre no Cercadinho e boa leitura. (por Iberê e Marcão)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sexo Kamikaze

Risco, ignorância, burrice, mas mulheres rejeitam camisinha. Parece deboche, retardo, porém insistem na ausência do uso. No ato, chegam ao absurdo de xingar, ofender o parceiro quando sujeito opta por uma relação segura. Querem seguir as preliminares, continuar no embalo e azar o resto.

Já fui vitima de xingamento por esse motivo, inclusive uma frase sensacional de estupidez foi dita: "Tomo pílula." Vontade de responder e daí querida? Afinal pílula, apenas evita uma gravidez indesejada, não doenças.  

Admito, quase ri, quando aos gritos, ela proferiu: "Não confia em mim!" Admito foi confuso, deixar uma mulher nua na minha frente, mas catei a roupa e sai do local. Queria transar, só sem utilização de preservativos. 
Portanto, posso parecer moralista, assustado, paranóico, delirante, entretanto prefiro viver sem risco de piás e doenças indesejadas. Interrupção pode até ser brusca no sexo, nunca na vida. (por Iberê)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Meu amor!

Esquisito, confuso, estranho, hilário, mas uma semana de convivência e expressões românticas ao exagero. O fato além de ser desnecessário, assusta, inibe e agride. Soa como banal, sutil e falso. Troca de beijos, olhares e desespero dela, forçando situação, complicando a lógica afetiva e suspendendo o contexto racional. Ligações, torpedos, emails e mensagens em estilo algodão doce aos montes.
A cada palavra utilizada de maneira precoce, o efeito é oposto, ao invés de aproximar acaba afastando. Preciso ter cuidado, conhecer antes tanto o parceiro, quanto o modo de falar e expressar sentimentos. Caso contrário, causa espanto, abrupto, apavora, assusta e fica desconexo.
Uma dica, chavões carinhosos só prejudicam a relação. Confesso, posso ser um pouco agressivo, mas prefiro realidade no afeto. Convivendo com calma, sem acelerar o tempo e talvez um dia enfim possa, só com o olhar dizer: "Meu amor!" (por Iberê)
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