sexta-feira, 29 de junho de 2012

Será que ela é?

Muitas vezes julgamos as pessoas pela sua aparência. Fulano tem cara de ser assim...fulana parece do tipo tal...é claro que não podemos agir sempre desta maneira, mas muitas vezes acertamos!
Um colega meu largou o emprego e solicitei outra pessoa, para realizar suas funções. Após 2 semanas, recebi um telefonema:
- Sua nova funcionária está descendo para se apresentar. Boa sorte.
Fique feliz com a notícia, visto que o trabalho se acumulava. Tarefas administrativas, digitações, organização do escritório. Teoricamente, tarefas fáceis de serem executadas.
Fiquei no aguardo, por alguns minutos, até que ela se apresentou.
- Meu nome é Dani (nome fictício).
Em um período de 30 minutos esta foi a única frase que ela pronunciou. Enquanto eu explicava suas tarefas, apenas um “rosnado” (ahãm) saía de sua boca.
Uma mulher bonita, alta, gostosa, não muito intelectual, parecia nunca ter visto uma calculadora! A primeira impressão que tive quando vi o seu rostinho foi:
Que cara de puta!!! – pensei-.
O dia a dia me mostrou que ela realmente não tinha muita intimidade com coisa alguma de escritório! Cheguei a pensar que ela tinha enviado o currículo para o lugar errado. Após um tempo fiquei sabendo que ela não tinha currículo. Sua admissão foi feita por indicação, porém comecei a imaginar os critérios utilizados para a sua contratação.
Era muito atraente, principalmente com aquela cara de safada!! Com certeza eu estava a fim de conhecer as qualidades que a credenciaram ao emprego. Porém a conversa não fluía muito, até porque o meu ritmo de trabalho estava bem acelerado. Ela ficou por pouco tempo, não mais que um mês. Arrependo-me de não ter conversado um pouco mais com ela, tal vez eu descobrisse as suas qualidades. Porém, num certo dia...
Saí do trabalho e fui tomar uma cerveja com dois outros colegas, em um bar próximo. Daqueles lugares onde a bebida é mais cara, lindas dançarinas e tal. Nossa intenção era realmente tomar umas e ir embora. Já fui algumas vezes lá, porém não sou freqüentador. O local não estava cheio, bati um papo com uma perversa que quase me convenceu a abandonar o bar e conhecer o restante das dependências do local. De repente, meu amigo aponta para uma loira de biquíni e me fala:
-Aquela não era a tua funcionária?
Era. A partir daquele momento gostaria que ainda fosse. Ah, se eu soubesse!
Não tive nem tempo de ir cumprimentá-la. Ao notar a minha presença ela simplesmente fugiu, como o diabo corre da cruz.
Confesso que não entendi. Será que era vergonha? Medo que eu contasse para os demais colegas ou receio de que eu a convidasse para voltar ao antigo trabalho? Acho que ela estava melhor ali. Ali era o seu ambiente, sem calculadoras, sem computadores, pastas e papeis. Ela estava à vontade. Será que gostava daquela vida? Não sei.
Nunca mais a vi, porém ainda me lembro do dia em que chegou, e do quanto poderia ter enriquecido o meu ambiente de trabalho. É foda!
Desta vez contei às queridas uma história em que não tive final feliz. Não significa que estou triste, pelo contrário. Este fato me recordou a vez em que disputei, na pista de dança, o beijo de uma garota com um amigo. Ganhei, e me dei bem, porém acidentes acontecem. Nem tudo ocorre como o previsto. Com certeza contarei tudo tim- tim  por tim-tim, em uma próxima oportunidade.



Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Chatice diária

Podia ser tão simples, apenas catar um roupa e sair. Bastava pegar a primeira, menos amassada e quase limpa. Tomar uma ducha e seria tão dinâmico. Porém temos um detalhe, complexo, chato e delicado.
Perdemos um tempo desnecessário, inútil com algo tolo, bobo e chato. Calma gurias, não é maquiagem, nem ficamos em frente de espelho observando se estamos bem ou não. Macho coloca vestimenta e nem liga. Entretanto ficamos parados, movimentos repetitivos e alguns minutos e situação resolvida.
Confesso, casos delicados após até sangra. Queria tanto acordar pronto, situação ideal, limpo, cheiroso, cabelo penteado, vestido e com a barba feita. Porém ritual de fazer a barba é diário e cansativo. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Apenas uvas

Sigo, triste, desanimado e quase desistindo de continuar. Situação indefinida, certo apenas um bobo seguindo sonhando sozinho com algo. Porém pareço isolado, sem apoio, esquecido atirado aos cantos como um indigente qualquer. Tento me iludir com mudanças e quem sabe ser visto . No entanto, estou a margem de valorização, fico frenético fazendo movimento e confuso ainda me enganando da lógica. O fato de forma racional, simples e direta, uma relação precisa de sintonia, união e confiança.
Verdade, eu cansei de escutar bobagens, fingir e disfarçar. Tenho perfil agressivo, arrojado e estou sofrendo por estar submisso. Na vida já tive vitórias e derrotas, mas nunca fiquei sem jogar. Querem me expulsar do campo e afastar do contexto. Vou reagir e confesso estou no limite. Calma, paciência, tranquilidade e bom senso, só comendo uvas. Vontade de arremessar cada gomo em quem me define como tolo. Posso ser considerado agitado, compulsivo e abrupto, mas não questionem minha inteligência.
Assumo, estou com raiva e irritado, quase em lágrimas de tão furioso, queria dar um bico e tentar voltar a sonhar. Desculpem, queridas por esse desabafo e ter fugido ao tema do Cercadinho. (por Iberê)

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domingo, 24 de junho de 2012

Agora!

É tão dinâmico, parece sempre no momento exato. Tem o antes, o depois e o Agora. Sim ganha status, quando uma situação necessita de urgência e utilizado ao extremo. Nunca se atrasa, surge como alternativa britânica de precisão.
Como brasileiro típico, chego sempre atrasado, ao menos cinco minutos. Tento enganar o relógio, até coloco alguns minutos antecipado. No entanto, sei da tática e acaba não funcionando.
Então queridas, sugiro quando marcarem um encontro comigo chegam um pouco depois. O meu Agora tem tolerância no tempo. Assim sem exatidão e com ajustes vou levando a vida. (por Iberê)

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cansei de delirar

Chega de palhaçada, devaneios e surtos, Quero algo simples, rotineiro e normal, apenas a realidade. Parei de acreditar no amanhã, no momento o hoje me basta. Ando desmotivado, cabisbaixo, confuso e querendo uma saída. Nem tenho noção de qual rumo vou seguir.
Nunca estive tão perdido, alucinado por marasmo e rotina. Complexo, estúpido, mas estou sem motivação, animo ou entusiasmo. Projetos parados e o futuro indefinido. Preciso partir, escapar e procurar um foco. Caso fique imóvel, a alegria vai desaparecer no semblante do meu rosto. 
Registro de sorriso, só na memória e no passado. Presente de forma abrupta, direta, seca, acabou com os sonhos. Ilusão distante, talento e qualidade. Sou tipo comum, acredito, desconfio e fico triste desanimado. (por Iberê)

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Raiva de mim mesmo

Queria me detonar, estou irritado com burrice. Indignado com fatos, os quais acabei me envolvendo. Podia ser simples, direto e objetivo. Porém a história tem enredo confuso, complexo e tendência seguir neste ritmo. Fiquei perplexo, como consegui ser tão bobo, ingênuo e entrar em situação deste tipo.
Sabem aqueles "causos' ou "estórias'. Lembra uma inhaca sem sentido, lógica ou contexto. Acreditei nos fatos, esperei mudanças, mas cheguei no limite. Apenas veracidade nas palavras e atos. Fui tolo em ter confiado, me seduzido e ficado. Agora resta ainda, um pouco de lucidez. Momento de juntar os trapos enquanto sobra um mínimo de dignidade. 
Preciso acabar, suspender a tolice, aproveitar e xingar todos em volta. No entanto a culpa é minha, confiei em quem não deveria. (por Iberê)

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sábado, 16 de junho de 2012

Falando bobagens sobre algo

Quanto se perde, esperando por alguém? Torcendo por enlace ter sequência. Esperando por mudanças de postura e comportamento do outro. Quem sabe, aceitar as diferenças, acabar com essa de tentar alterar os defeitos e encarar a situação. Perfeito, só nas palavras, mesmo assim em texto infantil.
Passamos da fase de crianças, perdemos o fascínio por mundo encantado, rainhas e reis. Monarquia na vida real, custos e despesas para o Estado, não acrescenta nada. Fala sutil, papo cabeça e uma vítima, escutando sem poder reagir.
Sinceridade, pode e deve ser utilizada, perdi o senso, a lógica, a razão, mas ao menos tenho noção quando me calar. Admito, quando bebo fico alterado e tipo comum. Eu sei minhas falhas, a pior é o exagero nas palavras, forço um pouco nas histórias, acabo limitado no conteúdo.  Também deliro ao tentar, ajustar os outros, fácil ver erros. Cadê qualidade? Neste texto ficou distante. (por Iberê)

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Complexo, mas real!

Complicado, confuso e desconexo, nem sempre a situação consegue ser simples direta e transparente. Parece esquisito, porém fatos se perdem no contexto, fogem da lógica. O básico de as palavras virem antes em qualquer contato, quando tem sentimento e os beijos surgirem na sequência.
Porém a ordem, na vida nunca existe. As relações humanas nunca são matemáticas e soma direta. Precisamos algo um pouco mais completo, apenas um somatório não basta. Queremos conteúdo, somos chatos, exigentes e lamentamos a simplificação e uso de táticas superficiais como uma conversinha repleta de clichês e chavões ao pé do ouvido. 
Acordar aos beijos e dormir ao lado da pessoa amada, serve isso para felicidade de casal apaixonado. Sei estou sendo bobo, idiota e até fui algodão doce neste texto. No entanto com afeto, impossível ser rude e seco. (por Iberê)

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domingo, 10 de junho de 2012

Amor distante

Vida complicada, distância prejudica, atrapalha na sequência. Um fato interpretado de forma equivocada pode funcionar como justificativa de suspender a continuação da história. Falta o olhar para mostrar a veracidade do sentimento. Longe fica confuso explicar qualquer situação, carência de proximidade incomoda. Perturba gera atrito, divergência e banalidades provocam confusão.
Cada ação acaba com proporção imensa, tanto positiva quanto negativa. Um desafio manter o contato e evitar brigas. Há duas opções distintas: uma é ficar com a interrogação, a dúvida , o questionamento e a incerteza. Outra acreditar no contexto, nas conversas, no sentimento e seguir no rumo das batidas do coração.
A escolha imediata pode ser precipitada e com risco alto de erro. Preferível calma, esperar um pouco, ver os fatos de forma real. Futuro depende da reflexão, sem exageros, caso contrário acaba sendo interrompido. (por Iberê)

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sábado, 9 de junho de 2012

Notícia ou relato fictício

Tenho dificuldade em decifrar, quando algo é real ou ficção. Fico em dúvida e questiono veracidade dos fatos. Casos simples, ganham dimensão enorme parecem escapar da lógica. Um crime com enredo de terror, drástico seco e direto.  Esposa mata marido, um tiro certeiro no sujeito. Após execução, mutila o corpo, corta em pedaços o antigo amor e congela para evitar vazamento de liquido ao transportar. Divide em três malas, desce tranquila pelo elevador e espalha o conteúdo.
Esse caso, só pode ser mentira, delírio, nunca uma pessoa faria uma atitude deste tipo. Matar, trucidar, fora do contexto de guerra, não é algo humano. Temos regras, posturas para resolvermos questões complicadas, traição, basta separar. Algo comum, normal e fácil de ser definido.  
Porém sou ingênuo, limitado até meio bobo e ainda acredito nas pessoas. Me surpreendo e fico atônico, perplexo, quando marasmo e desgaste em relação afetiva vira brutalidade. Argumentos; advogados, psicólogos, podem criar e inventar. Sou jornalista fico com os fatos, ameaça de perda da rotina acaba gerando pesadelos reais. (por Iberê)

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por instinto

Boteco ruim, ambiente vazio, sinistro e higiene distante. Mesas velhas e com desnível, cadeiras desconfortáveis, mas bebida barata. Ali acaba sendo espaço transitório até sair à noite. Escolhemos um local exclusivo do universo masculino, onde é possível falar banalidades sobre assuntos variados.
Após a partidinha de futebol, suados, alguns até fedidos, sentamos descontraídos, comemos comida chumbada e bebemos em quantidade. Ficamos tranquilos, afinal o acesso esses potreiros da humanidade, acaba sendo exclusivo dos homens.
Concordo mulheres é estranho, confuso, inclusive primitivo, ficamos soltos, agindo por instinto, livres de regras e postura. Só longe, afastado do contexto real, distante de cada uma de vocês. Conseguimos a verdade, a brutalidade nas palavras e atos. Em bando, chegamos ao nível quase ogro. Ignoramos telefonemas, esquecemos problemas e abstraímos o contexto. Copo com cerveja gelada, resto vira bobagem.
(por Iberê) 

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Voltando

Andava meio afastado, distante da lógica e das palavras. Queria voltar a escrever e relatar histórias com naturalidade. Admito, faltava paciência para parar. Estava agitado, fatos alteravam rotina, mas vamos acabar com desculpas. Voltando a realidade, O Cercadinho coitado ficou um tempo excessivo parado. Chega de papo, acabou com essas linhas o marasmo. Agora estou retornando, sem frescura, bobagem ou receio. Quem ficou por aqui, vai poder ler fatos de forma sincera e direta.

(Por Iberê)

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