domingo, 12 de agosto de 2012

Sem comentários

Estava na noite bebendo com o meu amigo Cebola, sem pretensão alguma de nada, só pela bebida e para dar algumas risadas. Quando vejo uma anterior, passado, esquecida e apagada da memória afetiva. Confesso foi engraçado, até fiquei constrangido por uns instantes, afinal a cena ridícula semelhante a uma novela mexicana. O casal reduziu as passadas, trotando lentamente para simular um momento romântico e um beijo técnico, no exato momento no qual estivessem no meu campo de visão. Tentei desviar, evitar de ver uma imagem, confusa, forçada e desnecessária. Afinal a história deles, se existe, não me interfere, importa ou incomoda. Segui na cerveja, entre os goles, ria sozinho. Pensava as pessoas se atrapalham, forçam situações e acabam evitando a lógica. (por Iberê)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Com questionamentos ou amém

Esquisito, confuso e delirante, mas temos apenas duas opções. Pode parecer estúpido e alucinante, no entanto vou tentar explicar. As palavras a seguir, talvez sejam fortes, mas o tema exige agressividade ou ficamos trancados no conformismo.
Nos relacionamentos afetivos é possível, como nas igrejas, ser submisso ao outro. Uma posição neutra e sem lógica pessoal.  Acata, obedece e não pensa de maneira individual. O absurdo chega a uma situação preocupante de quase escravismo, por tamanha ausência de definição. Afeta a rotina, perguntas inexistentes, um convite, aceita sem argumentar. O cinema vai por dedicação, desconhece o gênero e nem sabe o filme. A televisão o controle, nunca fica nas mãos, vê qualquer inhaca e o critério de escolha não lhe pertence. Assim vai vivendo, posso estar exagerando, entretanto pela postura, semelhante à cadelinha de madame, até ganha afagos e mimos. Porém limitada ao gosto do dono, passeios só com supervisão e acompanhada. Presa na coleira do comodismo, emoção anulada e sentimento escondido.  Apagada, perde o sentido, os pensamento são nulos e o sonho inviável.
Poder da fala, argumentar e evitar a passividade, juntos um casal, mas encontro de duas pessoas. Portanto opiniões divergentes, cada teve uma educação, age e pensa de maneira diferente. Prefiro filmes de ação, sangue, combate, guerra e poucas palavras.  Assumo, curto bandido e mocinho definidos e duelando direto. Ela comédia romântica, pausa nas cenas, com frases longas e repletas de sentimentalismo. Tenho criação de canários, são alguns, ou melhor vários, ao todo quarenta aves. Já ela tem apenas um mísero cachorro.
Básico e banal, almas gêmeas é anulação de algum dos dois. Gostar do mesmo sempre, só na fantasia ou no recanto do pacato. Quando estamos com alguém, perturba, incomoda, mas existe discussão e questionamentos. No contato, necessário a sensibilidade para recuar ou avançar. Preferível um atrito, ao estar ao lado de múmia, com fala restrita ao amém. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.
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