quinta-feira, 23 de maio de 2013

Será que sou tarado?


O nome dela é Ana Paula. Chegou à repartição há cerca de três semanas (ela é a nova secretária da minha chefe). Realmente um espetáculo: loira, altura mediana, bonita (não linda), simpática e muito, mas muito gostosa! Uma mulher de parar o trânsito. No auge dos seus 28 anos, desfila pelos corredores do prédio diariamente, arrancando suspiros de muitos e mexendo com a minha imaginação. O “toc toc” dos seus saltos anuncia que, mais uma vez, terei que parar tudo que esteja fazendo para imaginar aquela beldade realizando os meus desejos...não perco um segundo só, tenho que analisá-la dos pés à cabeça! Pés? Com todo aquele corpinho eu tenho que me fissurar logo nos pezinhos?
Na sexta-feira ela apareceu com um visual diferente. Ao contrário dos dias anteriores, quando usava salto alto, Ana Paula apareceu de sandálias, expondo esta bela parte do seu corpo. Com uma calça jeans não muito colada, mas o suficiente para destacar sua linda silhueta, seu lindo pezinho formava uma combinação perfeita! E mais: a tatuagem no pé (escrita em letras japonesas) evidenciava a sua intenção, pois sabe que é gostosa e que algum colega tarado vai olhar para os seus pés. Ela deve estar acostumada. Só sei que a bandida percebeu os meus olhares maliciosos para o chão e faz questão de mostrar as suas qualidades cada vez que entro naquela sala. Fui obrigado a perguntar a ela o que está escrito naquela tatuagem: “amor”, respondeu-me ela. Confesso que há muito tempo eu não tinha uma ereção tão rápida quanto a que tive naquele momento. Incontrolável a vontade que tive de agarrá-la ali, naquele momento. Acho que por alguns instantes ela ficou com medo do meu semblante: “esse cara vai me pegar, ele quer me comer, e agora?” Aliviei a minha aflição com uma bronha bem batida, fantasiando Ana Paula em meus fetiches...
Não, eu nunca tive nada com ela (ao contrário de todas as outras personagens citadas nos textos). Com certeza o pouco tempo de contato até agora não nos permitiu maiores intimidades. Espero um dia realizar este desejo de massagear seus lindos pés antes de me acabar em gozos. Quem não gosta de massagem? Duvido que alguma mulher não se renda à massagem nos pés e sexo oral. Alguma de vocês já gozou enquanto era massageada? Muito excitante. Lembro da Renata, uma mulata (com lindos pés) que me fez uma massagem indescritível. Seus toques deixavam claro que eu estava recebendo tratamento de uma profissional. E realmente ela era! Como descobri? Vou contar para vocês, mas essa foi outra história...
(PS: é bom estar de volta)

Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Durma bem meu amor

Eu só escutava o som da sua rua lá embaixo, ao longe, porque no quarto estava tudo quieto (a não ser pelo som da sua respiração sonolenta e pesada), a meia luz, sentindo seu abraço, eu não conseguia dormir. Era tudo o que eu queria nos últimos meses e ali estava então, depois de tanto querer, tanto dizer, tanto desejar, tanto sonhar (acordada ou não), estava ali, finalmente nos seus braços, satisfeita, calma, nua.
Fazia calor, mas não era isso que tirava o meu sono. Na verdade estava extasiada, querendo devorar cada segundo dali, decorando cada pedacinho da cena que sabia que não ia mais ver pessoalmente, decorando cada canto do seu quarto, repassando na mente os cheiros, sensações, cada pedaço do seu corpo, olhei bem pra suas mãos, uma das partes que mais gosto em ti. Fotografei tudo calma e mentalmente. Me aninhei bem junto ao seu corpo, sonolento, me puxa mais pra perto, sentindo o ar sair do seu nariz e passar pelo meu ouvido.
Era uma paz absurda aquela ali, quando virei de frente pra você, pude ver seu rosto sereno, sem expressão e só de saber que não precisava de teclado, de sms pra dizer boa noite, me dava vontade de desmanchar de alegria e ficar ali para o resto da minha vida, olhando pra você enquanto dormia. Não queria que aquela noite amanhecesse nunca, mas sabia que uma hora o sol ia bater na janela, acabar com meu sonho e minha paz e me mandaria embora.
Você cabia perfeitamente no meu sonho, encaixava como ninguém no meu corpo, apertava os botões certos. De você sempre tive carinho na medida exata, palavras doces ou quentes, você me completou e isso ninguém vai poder arrancar de mim, nem a distância, nem o tempo, nem novos amores. E embora eu tivesse vontade de ficar ali para o resto da minha vida, já tenho a melhor coisa que você podia ter me dado, a chance de dizer "durma bem, meu amor!" pessoalmente. Se perder o rumo ou o controle, só pensar em você, respiro seu nome e tudo fica bem. Seu amor sempre vai me fazer bem, mesmo que tenha que desistir de ser. Mesmo que nunca mais possa lhe dizer pessoalmente. "Durma bem, meu amor".

Texto escrito para o Iberê.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cúmplice do afeto

Elas me ajudam, contribuem quando me atrapalho pela tua distância e fico quase sem reação. Surgem como alternativa, possibilidade de mostrar o sentimento. A convivência entre nós é diária, são amigas e fazem parte da história. Quando a fase complicada, ficam confusas e sem argumento. Momento melhora, aparecem faceiras, dando risadas e lembrando aspectos positivos.
Elas nunca mentem, mas seguido se empolgam com os fatos. Querem contar um romance, então me acompanham e falam continua tentando, estamos contigo. Assim em parceria, sai até poesia. Tentativa coletiva e esforço por um amor. O foco recuperar a mulher da minha vida. Confesso, acabo repetindo, algumas mais fieis entram com mais frequência. Outras realistas, aparecem para reforçar o contexto. Evito as inimigas, considero negativas e prefiro deixar longe, assim não prejudicam a continuação.
Escrevo, me esforço, mas sozinho é impossível, agradeço minhas amigas, Palavras. Com elas, a nossa história segue como possibilidade, quem sabe juntem nós dois, nasça enfim o romance, cheio, repleto das amigas dos apaixonados Palavras de afeto. (por Iberê)
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