Tudo começou com uma rodada de pizza na casa do Cebola. Eu e Iberê servíamos para as queridas, além da pizza, muita caipirinha. Uma delas estava tocando violão, fato que me despertou atenção. Cheguei perto e fiquei observando, totalmente mal intencionado.
- Toca violão também? (perguntou-me a querida)
- Toco, respondi.
Falei aquilo por um impulso, visto que não toco nada além da punheta. Gostei dela: baixinha, gordinha, cara de safada. Fui pra cima e levei. Enquanto Iberê rasgava uma loirinha e enchia todo mundo de cachaça, eu tentava arrastá-la para um dos cômodos da casa. Lembro que tinha uma guria escrota, ficava arrotando, uma loirinha gata e outra loira mais madura, fora a violeira. Peraí! Cadê o Cebola?
Não sei se as leitoras perceberam, mas não citei o nome dele nessa aventura. Até então ele havia entrado só com a casa, porém...
Cebola sai do seu quarto um tanto ofegante, se dirige até a cozinha e pega um copo com água. Sem dar muita conversa, pega um pedaço de pizza e volta para o quarto. Ninguém entendeu o motivo pelo qual o anfitrião se isolava daquela forma. Vários comentários surgiram entre as convidadas, porém ninguém imaginava o que estava por vir: após um período de mais ou menos 30 minutos, Cebola sai do quarto acompanhado de uma bela mulata, gostosa, cara de piriguete. Ainda me lembro da cara de espanto das freirinhas:
- Quem é ela? É a namorada dele, perguntou uma delas.
- Deve ser uma prostituta, exclamou outra.
Enfim, era uma estranha, não pertencia ao grupinho delas.
- O Cebola não tinha o direito de fazer isto! (foi o que ouvi).
Na verdade nós é que não tínhamos o direito de estarmos lá, visto que decidimos comer pizza na casa dele sem avisá-lo. Quase empatamos a foda do meu amigo. A louca era o resultado da festa do final de semana anterior (ver o post “sovando pão”).
As queridas se sentiram traídas e resolveram ir embora dali (isto foi em um sábado). No domingo à noite a loirinha gata me liga e se identifica. Começou a falar da noite anterior. Senti-me empolgado, vislumbrando a possibilidade de pegar aquele corpinho...
Não era isso. Ela disse que a amiga dela estava a fim de sair comigo. Fui até o pensionato de carro, entrei até certo ponto (o pensionato tinha regras rígidas), vi que algumas estavam bêbadas e que a festinha estava boa. Saímos de carro e, após alguns minutos rodando por lugares pouco movimentados, estacionei no pátio de uma lanchonete e fiz tudo o que pude em cima dos bancos. Usei e abusei. Às vezes acho que sou tarado, outras vezes tenho certeza.
Combinamos de marcar uma jantinha no ap. de uma amiga das gurias, fato até hoje lembrado quando enxergo uma melancia, mas isso é uma outra estória...
Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço. (por Marcão)