Confesso, não dava bola, ia deixando de lado, a situação parecia sobre controle, sem cobranças e pressão. Ela ficava tranqüila, estática, imóvel e no canto dela. Para mim parecia ótima a relação, nada de exigências e nenhuma conversa inútil. Porém resolveu entrar em outros espaços, já estava ficando chateado com o fato. Havia invadido área restrita e se mantinha em silêncio constrangedor. Argumentar e pedir para sair dali seria a solução mais fácil. Juro, tentei explicar.
Com a ausência de resposta positiva, fui obrigado a encarar. Porém tive trabalho, havia se expandido de forma exagerada. A minha vontade era disfarçar e sair correndo do local, mas seria inútil. Tomei coragem e enfrentei como desafio. Abstrai diante do impacto da cena bizarra e fui colocando a mão, afinal era necessário. No início estava gelada, mas após uma hora de contato e inúmeras carícias foi aos poucos se desmanchando.
Quando acabou o momento desagradável, consegui colocá-la no lugar, abri o armário e guardei a louça limpa. (por Iberê)
Um comentário:
otimo texto, duplo sentido..achei que era uma coisa e era outra bem diferente...adorei!!
ta me conquistando aos poucos Ibere, ja que o Wanderlei sumiu né...kkk
bjs bjs
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