Existe uma mania utilizada nos relacionamentos afetivos de adoção de apelidos carinhosos entre o casal. Chega ser cômico, para não dizer bizarro e ridículo, a conversa de namorados adeptos desta prática. Neste tipo de relação, acabam perdendo de forma brusca a identidade individual.
Substituem o nome original dos envolvidos por uma alcunha escolhida, forçando uma intimidade inexistente. Quando somos íntimos de fato, trocamos carícias e segredos.
Porém pior ainda, quando deformam as palavras na fala, na intenção de transmitirem afeto. Recursos grosseiros e um absurdo, a destruição da língua falada não beneficia em nada no relacionamento. Pelo contrário, acaba prejudicando, ninguém agüenta escutar asneiras por período longo.
A linguagem bizarromântica interrompe, suspende e limita qualquer possibilidade de conteúdo no diálogo. Citar "momo papa", torna impossível assunto sério neste contexto irracional de comunicação. A forma errônea funciona como falsa ilusão de carinho e não passa de retardo lingüístico. (por Iberê)
4 comentários:
gostei da charge na foto, já passei por isso.
eu gosto de apelidos carinhosos, sinal de intimidade, mas nao precisa exagerar e se tornar uma coisa ridicula né?
quando a relaçao termina, a pessoa (apelido) morre e nasce outra pessoa (o nome).
Puxa vida, sempre chamo quem eu gosto de uma maneira carinhosa, homens e mulheres, acho que demonstração de afeto sempre é bem vinda, mas exagerar, especialmente em relacionamento amoroso é rídículo. Aliás a banalização do amor é ridículo, coisas como chamar o outro toda hora de "amor", "paixão"," benzinho"...uuuuiiii chega dar arrepios...de medo...rssssss
Bju...dessa vez sem apelidinhos Iberê!
Sara,acaba ficando sem noção essa mania de usar apelidos nas relações afetivas.
bjs
(por Iberê)
Ai da mulher que quiser botar apelidinho carinhoso no meu pau. Pra mim nesse ponto tem que ser bem bagaceiro mesmo. rsrsrs
E dica de filme?
Como Perder um Homem em 10 Dias. Toda mulher deveria ver. #ficaadica. (Wanderlei)
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