domingo, 30 de dezembro de 2012

Reciclado

Palavra da moda, tudo pode ser aproveitado. Clichês, chavões aos montes viram refrão de letras. Gritos e saltinhos desconexos, nova moda e sertanejo universitário. Vulgar, repaginada, modelo e artista. Oh louco!, bordão e vinte anos de audiência.
Perdemos a lógica, chega de palhaçada, precisamos retomar liberdade do descarte. Aquele amor, não servia, atirar no canto e esquecer. Voltar o sentido fim do moralismo e gritar no gol. Xingar, ofender, mandar as favas sem receio o árbitro ladrão. Estraçalhar a piada sem graça, onde popular bêbado é indigente. Rico alcoolizado, apenas passou um pouco com a bebida.
Saudades da Dercy Gonçalves, falava com naturalidade palavrão. Podre quem enrola com as palavras, como políticos, fazem lindas promessas vazias. Estou querendo botar no lixo, um pouco minhas memórias, mas deixar quieto sem reciclar lembranças. (por Iberê)

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