terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Divergências

Palavras ditas fora de contexto, informações transmitidas à revelia, causam distorção no contato. O transparente, vira turvo, fica nebuloso e esquisito.  Realidade alterada, antes afeto, agora paulada gratuita e interrogação. Mensagens carinhosas, trocadas por conteúdo agressivo, áspero e ofensas.

Onde aconteceu a quebra na história afetiva, existe lógica? Agradável, cativante, pode ser detestável em instantes?  Inversão brusca e assustadora, aja bipolaridade, te amo acaba como VTF ou PQP. Rapidez de um relâmpago altera o sentimento, antes dia ensolarado, harmonia e paz, mas agora cuidado toro pesado e cabrum. Preciso se proteger, procurar um abrigo e local seguro.

Pego distraído no imprevisto, falta guarda chuva, solução esperar passar temporal, agitação, tentar na garoa entender o clima. Tempo fenômeno confuso, modifica rápido, assim como o humor, necessário ser especialista para conseguir compreender.  (por Iberê)

Pelas queridas, hora de seguir

Desculpem nem foi lido o texto abaixo do Wanderlei e nem será, deve ter lamentações, tristeza e sofrimento. Sei lá, pouco importam os motivos, isso é se tiver algum convincente. Porém chega de falar de passado, quem não quer continuar, vá embora, siga o rumo.

Sem choradeira, acabou a graça para ele, parte para outra e seja feliz. Pelas queridas sigo eu e o Marcão, talvez o Cebola volte, em breve novidades estamos vendo novos integrantes. Esperamos neste momento contar com apoio de cada uma de vocês, lamentamos  pela desistência dele, mas os fortes seguem e com ajuda conquistam os objetivos.

Contamos com presença das queridas leitoras, hora de união para manter esse espaço tão digno e com público de tanta qualidade e nível tão elevado.

Marcão, manda para todas, um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço. Eu Iberê, queridas, quero ação, movimento e prazer, nos beijos e em cada palavra. Vamos tocar, mas contamos com vocês. (por Iberê e Marcão)

The End

Devido a problemas pessoais, estou me desligando do blog.



Wanderlei
Outubro 2011 - Janeiro 2012
In Memorian

NOTA: Wando e Wanderlei. Dois ícones que se foram (ou está prestes a ir, no caso do primeiro. Fica a homenagem).

As gurias do pensionato - Parte I

Tudo começou com uma rodada de pizza na casa do Cebola. Eu e Iberê servíamos para as queridas, além da pizza, muita caipirinha. Uma delas estava tocando violão, fato que me despertou atenção. Cheguei perto e fiquei observando, totalmente mal intencionado.

- Toca violão também? (perguntou-me a querida)

- Toco, respondi.

Falei aquilo por um impulso, visto que não toco nada além da punheta. Gostei dela: baixinha, gordinha, cara de safada. Fui pra cima e levei. Enquanto Iberê rasgava uma loirinha e enchia todo mundo de cachaça, eu tentava arrastá-la para um dos cômodos da casa. Lembro que tinha uma guria escrota, ficava arrotando, uma loirinha gata e outra loira mais madura, fora a violeira. Peraí! Cadê o Cebola?
Não sei se as leitoras perceberam, mas não citei o nome dele nessa aventura. Até então ele havia entrado só com a casa, porém...
Cebola sai do seu quarto um tanto ofegante, se dirige até a cozinha e pega um copo com água. Sem dar muita conversa, pega um pedaço de pizza e volta para o quarto. Ninguém entendeu o motivo pelo qual o anfitrião se isolava daquela forma. Vários comentários surgiram entre as convidadas, porém ninguém imaginava o que estava por vir: após um período de mais ou menos 30 minutos, Cebola sai do quarto acompanhado de uma bela mulata, gostosa, cara de piriguete. Ainda me lembro da cara de espanto das freirinhas:
- Quem é ela? É a namorada dele, perguntou uma delas.

- Deve ser uma prostituta, exclamou outra.

Enfim, era uma estranha, não pertencia ao grupinho delas.

- O Cebola não tinha o direito de fazer isto! (foi o que ouvi).

Na verdade nós é que não tínhamos o direito de estarmos lá, visto que decidimos comer pizza na casa dele sem avisá-lo. Quase empatamos a foda do meu amigo. A louca era o resultado da festa do final de semana anterior (ver o post “sovando pão”).

As queridas se sentiram traídas e resolveram ir embora dali (isto foi em um sábado). No domingo à noite a loirinha gata me liga e se identifica. Começou a falar da noite anterior. Senti-me empolgado, vislumbrando a possibilidade de pegar aquele corpinho...
Não era isso. Ela disse que a amiga dela estava a fim de sair comigo. Fui até o pensionato de carro, entrei até certo ponto (o pensionato tinha regras rígidas), vi que algumas estavam bêbadas e que a festinha estava boa. Saímos de carro e, após alguns minutos rodando por lugares pouco movimentados, estacionei no pátio de uma lanchonete e fiz tudo o que pude em cima dos bancos. Usei e abusei. Às vezes acho que sou tarado, outras vezes tenho certeza.

Combinamos de marcar uma jantinha no ap. de uma amiga das gurias, fato até hoje lembrado quando enxergo uma melancia, mas isso é uma outra estória...
Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço. (por Marcão)

domingo, 29 de janeiro de 2012

Maria da Penha, homofobia, cadê lei de macho?

Valida, justa e correta a Maria da Penha, necessária e inevitável contra a homofobia. Porém vamos falar de algo sério, sem frescura, a necessidade de criação de uma lei em defesa do macho. Estamos sumindo, reduzidos, a poucos exemplares da espécie, algo deve ser feito, pois caso continue essa tendência seremos extintos. Por mim, nem me importaria de ser o highlander e último exemplar, até ao contrário seria divertido.

Voltando ao foco, ajustes precisam ser feitos, para preservação, um dos fatores prejudicias, responsável por enfraquecimento, o isolamento do bando. Os exemplares precisam manter contato com universo masculino, futebol, cerveja e demais membros do clã. Falhas e anulação da caracteristica de fabrica, assistir novelas, visitas a sogra e passeios no shopping para olhar vitrines. Ficar preso, anulado e neutro, em relação afetiva, deixando de exercer o papel de macho alfa, acaba educadinho e cheio de regras. Perde o instinto, a pegada e o jeito, vira quase um urso de pelúcia, lindo na aparência, mas sem função, apenas enfeite.

Queridas ajudem, colaborem, precisamos de vocês para continuarmos. Evitem implicar e tentar cortar os hábitos: trago perto, sogra longe e televisão com futebol. Extintos faremos falta! (por Iberê)

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Datas


Sou péssimo, horrível em lembrá-las, esqueço quase sempre ou sendo sincero são todas esquecidas. Sabe se bobear, passa batido até as festivas e coletivas, como natal, ano novo e páscoa.  Ando distraído em devaneios criativos, longe distante de protocolos e regras. O descuido acaba sendo inevitável e nunca proposital. Aniversário, lembro algumas vezes o meu e olhe lá. Hoje tinha uma data comemorativa, bom confesso foi difícil recordar, acordei bêbado, a memória demorou um pouco para sair do lapso originado pelo álcool. Antes do esquecimento total, aproveitando esses instantes raros de lucidez, parabéns querida. Desejo, felicidade, saúde e criatividade. Cada momento seja repleto de sonhos, uma realidade livre, sem limites para pensar e agir. (por Iberê)

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sábado, 28 de janeiro de 2012

Sovando pão

Estávamos juntos, Cebola, Iberê, Wanderlei e eu. Apenas o veadinho do Heitor não quis ir. A festa estava convidativa, muita gente, lindas mulheres, bebida de monte. O local era bastante badalado, famoso por suas festas. Íamos freqüentemente naquele local. Lá dentro, eu e meu companheiro Cebola abordávamos várias mulheres, até que uma me chamou a atenção: morena, bonita, cabelos bem pretos, gostosa, cara de vagaba e, ainda por cima, me dando bandeira! Fui pra cima sem receio algum. Após meia dúzia de palavras, beijinho no pescoço, mordidinha na orelha, senti sua barriguinha se esfregando na minha cintura e fiz a pergunta:

- Quer ir lá pra casa?

- Claro, vamos agora.

Apenas lembro de ter acenado para o Cebola e o Wanderley, ambos estavam acompanhados. Lembro também de ter visto o Iberê se batendo pelos cantos, já possuído totalmente pela bebida.

Já era madrugada e gastamos nossas energias da forma mais prazerosa que conheço. Apenas um fato me intrigou: um preservativo (provavelmente mal colocado pela urgência do momento) simplesmente desapareceu, foi sugado pela tarada. De fato, aquilo nunca se repetiu. Porém aquela noite foi inusitada. Retornamos para o local e fiquei no aguardo dos meus confrades, sabia que ainda estavam ali. Aos poucos foram saindo, Wanderlei, depois o Cebola, não me lembro bem. Fiz a mesma pergunta que vocês estão fazendo agora:

- Cadê o Iberê?

O problema é que todos nós fizemos esta mesma pergunta e ninguém sabia a resposta. Fiquei preocupado, já estava amanhecendo e para onde ele foi? Como ele foi? Com quem?

A resposta nós não sabemos até hoje. Apenas sabemos que Iberê chegou em casa e está vivo, escrevendo seus posts. Talvez ninguém descubra a forma pelo qual ele foi embora, nem o motivo que o levou a abandonar os amigos naquela noite. Culpa nossa, que o deixamos sozinho (pois estávamos acompanhados)? Culpa da bebida? O que interessa é que tudo terminou bem, inclusive com a camisinha perdida (a mesma foi encontrada dentro do vaso sanitário da casa dela). No outro dia falei com a tarada, conversamos sobre vários assuntos, dos seus gostos, da sua profissão (ela era padeira), porém nunca mais nos vimos. Senti saudades daquela foda, me marcou por um tempo. No final de semana seguinte já estávamos fazendo festa novamente, após invadirmos um pensionato feminino, episódio a ser retratado no próximo sábado. (por Marcão)

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Amor uma possibilidade

Conversa informal, descoberta de afinidades e horas em frente ao computador. No início estavam desconfiados, falam banalidades e fatos superficiais. Com continuação do papo, trocam confidências e segredos íntimos. Brincam com as palavras, criam, deliram e surge até uma hipotética vida em comum.

Na residência do casal, no pátio, cachorro, gato e chinchilas. Estante da sala repleta de livros de qualidade. Com destaque para obras do poeta Carlos Drummond de Andrade e o livro O Cercadinho das queridas. Combinam detalhes fundamentais da união, como filhos. Sim, teriam três, primeiro consenso do casal, seria uma bela menina, inteligente com senso de humor, encantadora e cativante. Rejeitam a relação afetiva, consideram pelos quilômetros inviável. Querem realidade sem restrição de distância. Apesar de racionais, voltam a manter contato e ficam próximos. Céticos, questionam a nítida interação e sintonia. Querem abolir o sentimento, mas os dias passam e cresce o envolvimento.

Intensos, acostumados com o amor concreto. Chegam no limite, buscam o real, com percepção de cheiro e tato. Mistério, ao vivo teriam química? Nas carícias seriam compatíveis? Receosos tentam adiar o encontro. No imaginário eram perfeitos. Poderia ser traumático como escutar a voz do baixinho da Kaiser. Frustrante, desanimador, quanto ver o Lombardi.

Vamos ser feliz na porrada. Frase seca direta e verdadeira, dita por Dercy Gonçalves. Devemos arriscar quando há sentimento. Possibilidade do amor requer riscos. E agora, leitoras? (por Iberê)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sem imprevistos, só sonho

Queridas, vocês podem até se irritar comigo, mas vou escrever sobre um assunto corriqueiro, banal e simples. Na rotina, nunca os fatos são diretos, objetivos, mesmo combinados, agendados com antecedência,são modificados por interferências ou imprevistos.  Nunca são dinâmicos, e a cena de ver uma bela mulher, comprar um buquê de flores e sair aos beijos, essa imagem e seqüência restrita aos filmes. A exemplo do galã de cinema,possível se conquistar só com olhar, mas na realidade para seguir necessário as mãos na aproximação e utilizar a boca para proferir palavras de atração.

Ninguém quer a superficialidade de um sentimento fumaça, o qual surge com chama intensa, mas desaparece e some ao vento. Portanto, paciência, palavra chata complicada de colocar em pratica, porém fundamental no contexto. Regras, desculpem, eu desconfio delas, prefiro o risco de acertar ou errar, com resultado espontâneo.

Na vida como escrevia o poeta, tem pedra no meio do caminho. No trajeto se pode desviar, evitar passar por obstáculos, pedregulhos ou parar. Lamento, bruto e cruel, nos sonhos podemos cortar etapas, pular trechos desnecessários, na vida inviável. Quem procura uma estradinha confusa, distante de chão batido, com nome de Felizes para sempre, precisa seguir apesar dos empecilhos. Caso contrário pode se perder e ficar em local, triste, pacato, conhecido como Marasmo. (por Iberê)

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Algodão doce, clichês e chavões

Amor da minha vida, mãe dos meus filhos, mulher dos meus sonhos, meu anjo, cara metade e coisa querida. Chega de mesmice, marasmo e repetição, vou ser sincero, odeio fingir, fazer tipo na intenção de agradar. Pode ser rude, seco, mas ainda prefiro a realidade, evito fingimentos e falsidade. Ando irritado com a doçura ao extremo, uma calda de palavras carinhosas.  Detesto a precipitação da seqüência do Te, te amo, te adoro e afins, mas nem TE conheço. Prefiro evitar acelerar, curto a veracidade no contato, deixar o sentimento ser espontâneo. Veto mentira, corto o desnecessário, tento simplificar e ajustes com intenção de suspender a enrolação nas ações.
Já fui ofendido, xingado por queridas, por falar de forma honesta os fatos. Complicado, pareço distante da postura tradicional utilizada em relações afetivas. Optam em fórmulas desgastantes no intuito de demonstrar afeição, escolhem o básico e corriqueiro com açúcar. Exageram, na fala e forçam com guloseimas ao exagero.  Avanço abrupto atropela, passa sobre a lógica e a tal felicidade acaba inviável. Até juntos olhando ao longe estão na boa, mas basta aproximar o foco e se observa a superficialidade da união.
Desculpem pelo relato, baixei o nível, apelei ao ponto de encher de chavões e clichês o texto. Ando fora de contexto, buscando alternativas, no momento desconexo, no entanto escapando de viver e escrever ao estilo algodão doce. (por Iberê)

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cebola e as panelas

Em breve texto novo do Cebola, contando sobre os truques e segredos da culinária brasileira. Vai falar dos preparos de um prato típico nacional, o feijão. Dar dicas dos vários tipos e a forma adequada de cozimento. Ensinar de forma quase didática, os manejos para fazer uma comida saudável e nutritiva, No momento esta no preparo, mas em breve teremos novidades no Cercadinho. Caso se amarre, enrole com as panelas, o cardápio será cebola frita em rodelas.

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sábado, 21 de janeiro de 2012

De bêbado tem dono?

Pode parecer estranho, o titulo e a questão levantada, mas vamos aos fatos. Tivemos o primeiro caso considerado como estupro em rede nacional no Brasil. Passou ao vivo pelo pay per view. Teve festa trago a revelia, alguns beijos e imagem de impacto sobre o edredom, no programa Banalização: Boninho e Bial.

Sem moralismo, com sinceridade tem brechas no fato. Um casal formado no efeito do álcool, faz pausa na cena, espera baixar a bebedeira, antes do ato? Confusa a questão, há divergências, tentativa inútil de esconder a lógica da realidade.  Na duvida, após beber, não coma! Nunca tem legendas indicativas de continuação. Então no dia seguinte a querida pode ser casada, ter namorado ou por qualquer outro motivo se arrepender da função. Ai não tem cor, branco, neguinho, condenado sem defesa e nem julgamento.  

Fico perplexo no exagero das versões, quando forçam na tentativa de dar ênfase como acima. O caso citado virou notícia viral e distorcida, argumentos descompensados e bobagens. Citaram racismo e bebedeira em excesso como justificativa. Porém discordo, somos pessoas merecemos respeito. Pegar bêbada, apagada, dormindo capotada, qual graça e prazer?  Pergunta no confessionário: Desespero por audiência? Porém o chocante e assustador, a vitima finge ser falso o abuso.

Eu vi, vocês viram, como diria o Arnaldo Cesar Coelho, a imagem é clara. Estão tentando deletar a nossa memória, invadir o cérebro brusco como no estupro e apagar lembranças. A mulher foi abusada, aconteceu um crime. Prendam os responsáveis, ninguém fez nada, tinham câmeras por todos os lados.  Ao contrário do chavão, de bêbado tem dono sim, no meu não! Brutalidade sendo Banalizada, Basta!  (por Iberê)
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Apresentação

Vou me apresentar: meu nome é Marcão. Não preciso dizer mais nada. Tudo que vocês precisam saber de mim, por enquanto, é isso. Devo pedir desculpas pelo atraso, mas realmente não tive tempo e oportunidade de me apresentar antes. Não vou encher o blog com textos longos e chatos, cansativos e, muitas vezes, delirantes. O pessoal viaja muito na maionese... eu sou um pouco diferente, mais direto e objetivo. Vou escrever aquilo que eu tiver vontade de contar: algumas estórias minhas e de meus confrades aqui do blog. Na maioria das vezes, estávamos juntos ao longo destes anos. As rimas publicadas anteriormente serviram para quebrarmos o gelo (gostei dos comentários das queridas), idéia que o Iberê me deu.
 
Bueno, breve relato do meu perfil:
1) Odeio Big Brother;
2) Gosto de mulheres;
3) Gosto de filmes de guerra, faroeste e pornôs (na verdade, os filmes pornôs retratam o ápice do romance, são verdadeiros filmes de amor);
4) Nunca dei oito numa noite.

Podem saber de uma coisa: meus textos serão reais, alguns serão um pouco fortes (tirem as crianças da sala), porém todos marcarão o coração (ou outra parte) das leitoras. 

Aos meus confrades, forte abraço; para as leitoras e futuras fãs, um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço... (por Marcão)

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Na espera do amanhã

Hoje, tumultuado, confuso, situação delicada, problemas aos montes. Expressões ditas de forma equivocada, divergência e ameaça de atrito definitivo. Contexto atual, triste, olhos caídos e se esquivando dos fatos. Briga feia, por bobagem, estupidez desvio da lógica. Relógio poderia acelerar, avançar de forma brusca, deixando para trás o equivoco cometido. Porém sabemos, não é tão simples e fácil de se resolver atritos, há sentimento, mas precisa haver compreensão.

Combate, queda de braço, choque, neste momento um dos dois necessita parar, pensar e refletir, Caso contrário briga acaba sendo definitiva e inevitável. Humildade para assumir: Errei, falei desnecessário, me atrapalhei no uso das palavras. Confesso, pequei, mas quero continuar o contato e relação afetiva. Após confissão, franca e sincera. Fica a expectativa de seguir história, no decorrer da convivência, anos de união, viagens, risadas aos montes e conversas ilimitadas.

Aguardo, espero por um toque, mensagem ou email, com fumaça da paz. Confiro na procura por algo, mas ainda não veio nada.  A esperança de voltar o contato, no amanhã. (por Iberê)

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NOTA: Iberê e Marcão brigaram. Nós - os outros três - acompanhamos apreensivos o desenrolar desta lenga-lenga.

ANIVERSÁRIO IBERÊ

Ahhh, já íamos nos esquecendo!!!
E obviamente que merecia um post sobre isso, queridas. Hoje é aniversário de ninguém mais, ninguém menos, do que o nosso querido amigo IBERÊ!!!

Muitas felicidades, saúde, realizações, paz e mulheres, Iberê. Tu sabe que pode contar com a gente sempre que precisar, né? Afinal, não é sempre que fazemos 38 aninhos.

Parabéns e muitos anos de vida!!!

Att,
O Cercadinho

NOTA: como presente pro nosso amigo, participem do nosso Concurso. Leiam o "regulamento" e mandem bala, queridas. O Iberê agradece.

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Precisava te amar com tempo

Precisava com tempo te amar
Precisava tempo te amar com
Precisava amar te com tempo
Precisava com tempo amar te

Com tempo te amar precisava
Com tempo amar precisava te
Com tempo precisava te amar
Com tempo amar te precisava

Te precisava com tempo amar
Te amar com tempo precisava
Te precisava amar com tempo
Te amar precisava com tempo

Amar te precisava com tempo
Amar com tempo te precisava
Amar com tempo precisava te
Amar precisava te com tempo

Tempo  precisava te amar com
Tempo te precisava amar com
Tempo amar te precisava com
Tempo precisava amar te com

(por Marcão)

Leia também os posts:

Ama

Eva Ama Ivo
Ama Ivo Eva
Ivo Eva Ama

Eva Ivo Ama
Ama Eva Ivo
Ivo Ama Eva

(por Marcão)

* Marcão teve progressos na alfabetização, enfim conseguiu aprender escrever três palavras e fez um texto poético com puro romantismo, detalhe nove letras e seis frases, tem até título. O Cercadinho fica orgulhoso do esforço dele e pede compreensão das leitoras, afinal até pouco desconhecia a junção e significado das letras.  



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cerquinhas de aluguel

Chão, rua, esquina e aguarda proposta. Frágil, pequena, indefesa e inocente. Imóvel, parada, perdida, na espera de alguém. Induzida ao ato, sem noção do fato.

Cerquinhas, deveriam brincar na água gelada. Saborear o cantos das aves e degustar sensação de liberdade. Ficar em local restrito, protegido e longe de abuso. Aos pedaços, triste, sofre, o contato de vândalos. Quebra etapas de forma brusca.

Com ingenuidade encara o podre, fica quebrada, arrombada. A pureza trocada por singelas moedas. A cena repetida, a face alterada, riscos e cicatrizes. Constrangedor, ausência de sentimento e carência afetiva. Emprestadas por migalhas, imunes a possibilidade de amor.
Mau uso. Mau trato. Deveriam enfeitar a casa, embelezar o pátio com sua delicadeza e suavidade. Transformado em brinquedo, exposto e negociado. É trocada, muitas mãos a tocam. Na sua superfície ficam fixa as impressões digitais e marcas. Cercas quando tratadas desta maneira, crescem incompletas. Viram cercadinhos, arranhados e sem vida. (por Iberê)

Desabafo de macho

Chega, basta, já estamos cansados de mulheres superficiais, se importando apenas com coisas, objetos e pertences. A marca do carro, o saldo da conta bancária, os músculos e banalidade do gênero. Então resolvemos acabar com essa frescura, mostrar o descontentamento de macho e quem tem juízo vai concordar com o ponto de vista apresentado.

Eu Cebola, confesso prefiro morenas, mas para o Iberê se vier uma loira ele está dentro. Quero viver livre, leve e solto num relacionamento sadio e duradouro. Com uma mulher bem safada na cama, mas na rua uma santa, não seja interesseira, nem ciumenta, nem pegajosa e muito menos desconfiada. Tento encontrar alguma alma gêmea que não tenha sido condenada ao juízo final. E recompenso bem hein, pelo menos nunca reclamaram. Ainda elogiaram e fizeram propaganda. Porém caso isso fizesse a diferença, eu estava grandão. Tem um amigo meu que diz, mas prefiro não acreditar, mulher gosta é de dinheiro, quem gosta de cacete são os gays. Procuro uma morena doce, encantadora, sincera, alegre, na qual possa confiar. Prometo amor, carinho, compreensão e tentar conquistá-la, cada vez mais, no nosso dia a dia juntos.

Posso parecer, agitado, louco, admito o Iberê odeia passividade, conformismo e marasmo.  Ao meu lado precisa emoção, junção corpo, pele e mente. Só por sexo, viveria dentro de um putedo, alternando no cardápio os tipos. Busco mulher com senso de humor, veículo dela pode ser uma bicicleta ou até estar correndo, cada querida nas corridas rústicas. Não ligo para valores materiais, precisa ser vaidosa, sem ser narcisista, simpática, evitando exageros e linda aos meus olhos. Ofereço risadas aos montes, delírios em quantidade e devaneios de sonhos coletivos. Prefiro loiras, mas se vier morena, ruiva, mulata ou japa, aceito.

Macho na essência é romântico, neste desabafo fomos espontâneos, contamos preferências por mulher. Neste fato temos divergências, mas consenso, querida precisa qualidade de caráter, só corpo não basta sem conteúdo. (por Iberê)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mulher da minha vida

Pode ser estranho, confuso, inusitado, mas o título deste texto, acaba sendo uma frase comum, banal e quase chavão em cada final de relação afetiva. Olham com expressão dupla, raiva e indignação, falam direto, vai perder a mulher da tua vida. Escuto aquilo sem remorso, pena ou piedade, apenas o momento de seguir.
Sabe fico questionamento, qual necessidade de utilizar um recurso apelativo, fraco e superficial. Um relacionamento, quando afeto acaba e vira rotina, chegou no limite possível tolerável. Portanto única alternativa suspender contato e evitar atrito. Vejo de maneira tão simples o rompimento, talvez possa parecer um pouco cruel, seco, direto e passar uma sensação equivocada de desumano. Porém preferível ser sincero, honesto, franco, a mentir e continuar. Chato, ninguém quer terminar um contato afetivo, mas pior forçar nas palavras, alterar a lógica do final e tentar ir levando. Até acontece por comodismo, desculpas e receios, vidas distantes da felicidade e juntas, porém sem contato. Olhos apagados, ausência de emoção no olhar, tristes denunciam a continuidade do marasmo.
Delírio, alucinação, devaneio, procuro a triologia básica: sinceridade, realismo e felicidade. Quero expressão e movimento, olhos vibrando, coração saltitante e mãos frenéticas. Acordar ao lado e sonhos coletivos, neste caso, a certeza estou com a mulher da minha vida. (por Iberê)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Coração confuso

Rejeito, idéia e palpite
Loira, morena, ruiva, mulata ou japa
Quero amar sem limite

Coração confuso, quase mudo
Escolhe uma ou tudo

Bonita, gostosa, desejo sem pudores
Aceito o risco de tentar e errar
Troca de caricias, beijos e amores
Tenho receio de me apaixonar

Coração confuso, bate forte exagera
Perde o rumo, eufórico acelera

Ela passa, não me faço pego
Chamo de querida, meu bem
Confesso o nome esqueço, não nego
Falo palavras carinhosas pra quem?

Coração confuso, quase mudo
Escolhe uma ou tudo

Alterno sentimento, momento apaixonado
Quando envolvido, tento fingir, esquecer
Brigo, acabo triste e enganado

Coração confuso, bate forte exagera
Perde o rumo, eufórico acelera

(por Iberê)

Devaneios livres

Au-au, piu-piu, miau, os tradicionais cachorro, pássaro e gato. Poesia: cachorro late/gato mia/porta bate/papagaio assobia/gambá fede/criança pede.

Em devaneio criativo, conversando e dei a dica. Não compra periquito, compra canário cantam e sem o grito estridente. Comecei escutar o relato de uma amiga.

Estava feia sarnenta, moribunda. Catei quase no lixo, juntei os pedaços, direto no veterinário. Em poucas semanas, remédios, alimentação balanceada ficou saudável, atraente e com aspecto agradável. Brincalhona, sapeca, divertida, gostava de brincar e correr.

Como moleca fazia travessuras, adorava frutas e chupava manga. Essa história é roubada, assim como Pitty. Sim, levaram a vira-lata. Neste país se rouba até a singela sem raça. Balas perdidas encontram vitimas e acertam com precisão fatal. Propina prejudica e a segurança virou lenda.

O crime da cadela, pode parecer banal, mas pelo contrário, escancara a realidade. Em campanha rima da cidade organizada, candidato a prefeito com discurso perfeito.
Eleito vira cachorro pulguento, desprezível e esquece as promessas. Onde estão as palavras, afinal agora precisamos de realismo. Balela, ficção, já estamos fartos. Basta de falar de esperança e a baderna generalizada. Cadê a cadelinha?


Quero-quero justiça, liberdade e devaneios livres restritos a escrita. Na política quero-quero verdade e ações. (por Iberê)

sábado, 14 de janeiro de 2012

Entregues ao desejo

Casal, sentado na areia, beira da praia e noite de lua cheia. O vestido curto, desenha o corpo, destaca as curvas. Desperta um turbilhão de sensações: desejo, receio, vontade quase incontrolável. Próxima, em seu colo, trocam beijos, perdem fôlego. Querem saber o pensamento do outro, mas as carícias distraem, os engana e os deixa sem rumo. Não conseguem pensar. Braços envolvendo, mãos percorrendo, cintura, pernas, coxas e recostar na areia, e pressionar corpos. Mais carícias, abraços. Enfim, pele contra pele. Mãos nas alças do vestido faz deslizar.


Beijos nos ombros, pescoço. Livre das alças, os beijos ardentes continuam. As mãos sedentas de desejo sentindo a amada. Entre a timidez ainda havia espaço pra sentir também o corpo dele, as costas e os ombros. O sutiã vermelho, um fecho de forma suave tira a peça intima As mãos agora estavam livres para sentir as curvas. No tamanho exato, nada de exageros e silicones. Acaricia, não agüenta o desejo. Lábios em febre começa a beijá-los com entusiasmo. Ela se sente febril, desejando mais. Os minutos passam e permanece beijando, chupando os seios. Abraça-o, escorrega as mãos por dentro da camisa sente suas costas e ombros. Volta à roupa, suspende a camisa, o ajuda e se desvencilham da peça de roupa. Sente a pele dele contra a dela o calor dos corpos se tocando. Mais beijos, a mão dela percorrendo o corpo dele, chegando ao jeans. Tateia o corpo dele, ásperas de volta ao cós da calça um botão. Tira os sapatos. Se livra da calça, gosta de sentir as pernas dele por entre as próprias e aguarda por mais carícias. Jeans resolvido, sente o corpo dele. Vai à peça íntima; não a tira ainda, desliza a mão suavemente por entre a roupa. Acaricia ao tato. Está nervosa, mas deseja senti-lo, tocá-lo. Não resiste muito tempo, livra-o do que restava de roupa. Os dois corpos nus continuam as caricias de forma mais agressiva, as unhas delas marcam as costas dele, os beijos já não tem mas limites no corpo do outro. Sussurros e gemidos, pernas entrelaçadas suados e quentes. Ela perscruta seu corpo, agarra com força.


Trocam de posições. Sente agora o corpo dela sobre o seu. Beijos recomeçam pelo pescoço, ombros, peito e seguem pelo abdômen. Empolgado de forma rápida tira a calcinha da amada. A cena quente recomeça; mais beijos e exploração. As mãos contribuem no acesso, fazem o primeiro contato com a região. Eufórica, arrepiada, sente calor deseja mais quer senti-lo acariciá-la. Percorre seu corpo novamente, em busca de mais prazer. Resolve ser um pouco brusco, estava muito suave pega de jeito puxa rente ao corpo dele. Próximos demais, começam as esfregar os corpos. Cruza as pernas ao redor do corpo dele, as mãos dele começam a percorrer a região, movimentos fortes os dedos entram no local. Todo seu corpo se contrai, ela o puxa para mais perto de si. Sua boca fica seca, percorre o próprio corpo com as mãos. Diz no ouvido dele que o quer. Escuta as palavras sedento de desejo.


Queria, desejava como nunca aquele momento. Ela delirava, antes, só de imaginar estar próximo de ser real os sonhos do casal. Esperava senti-lo comprimido ao corpo dela. Tinha receio de ser brusco, mas não tinha jeito a cena exigia força, dor e prazer. Não se importava já estava entregue. Deseja, repete em seu ouvido inúmeras vezes entre gemidos. Puxa-lhe , arranha. Os dois sedentos resolvem entrar em ação; faz o ato. Geme de prazer; queria, já delirava, desde antes imaginava como seria há algum tempo. Unhas percorrem e cravam as costas dele. Não sente dor nenhuma e continua os movimentos várias vezes. Ela cede, desmancha-se em prazer geme e sufoca. Acaba intervalo, corpos sempre juntos, suados, cansados. Deita-o contra a areia, senta sobre seu corpo; ele sente seus beijos. Pequenos chupões pelo pescoço, peito, mais beijos. Ela quer provar o seu gosto.


Seguem-se mais beijos, abdômen, sempre abaixo até o ponto do desejo. Acaricia-lhe tocá-lhe, beija sente o calor. Os lábios dela macios, a umidade pede para seguir sente os movimentos. Sente envolver-lhe seus lábios, em toda sua extensão beijos, carinhos calor. Cada vez mais vontade, mais querer e desejo. Todo o desejo e vontade em carícias, então, vai descobrindo cada pedaço. Ele bagunça seus cabelos, incentiva o ato. Gentil, mas liderando diversas vezes, as mãos percorrem outro caminho até então desconhecido, cavalheiro e exigente. Já não tinha condições de recuar tinha receio, mas a levara a um ponto. Não podiam voltar mais era inevitável retorno. Os dedos de forma brusca entram. Ela se desconcentra, geme, está entre prazeres, assustada, mas quer continuar quer prazer, quer dar prazer. Continua com força, faz expressão de dor ,as mãos se enterram na areia na busca do que agarrar. Gemidos aumentam, continua com entusiasmo, pede para não parar. Excitada espasmos e contrações denunciavam o ápice do prazer. (por Iberê)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O homem que não fazia escolhas

No berçário brincava com qualquer chocalho. Na creche ficava entretido com os brinquedos desprezados pelos outros. No colégio sentava no lugar vazio. Nas festas a bêbada encalhada.

Pegava sempre o pior, o quebrado, destruído ou com defeito. Ficava a distância da qualidade. Considerava fácil, simples, cômodo, o fato de nunca precisar decidir. Faculdade fez o mesmo curso do seu pai. A comida, o prato feito do refeitório.
Casou com a mulher pelo critério de avaliação da mãe dele. O nome dos filhos a definição foi feita pela esposa. Quando chegava em casa, via televisão se estivesse alguém assistindo e o canal permanecia inalterado.

Tranquilo parecia não se importar com o fato e gostava da facilidade. Optava pela ausência da preocupação de decidir. (por Iberê)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eca, banheiro de macho

Ao contrário do feminino, nada de glamour, o local fedido, o odor insuportável. Quanto menos tempo ali dentro melhor. Todos de pé, mictório para as necessidades básicas e dependendo da estrutura urinam no chão. Fica um caldo, quente, rente ao piso de mijo. Penetra no tênis, nas narinas o cheiro desagradável. Privada inviável, sem tampa e papel higiênico ausente. A higiene parece ser pré-requisito de frescura. Portanto quando mais sujo mais identificado com o universo masculino. Quando vamos mijar o olhar fixo semelhante ao cavalo, quem desviar o olho com certeza é viado ou no mínimo estrábico. Ali escória da sociedade, podridão e dejetos.

Espelho arrancado, pois evita de tipos, se lavando e tentando enxergar no fundo detalhe especifico do corpo masculino. Na pia aspecto rude, água gelada, sabonete neutro ou nenhum. Toalha e conversas inexistentes. Impossível, discutir, perguntar, ninguém entende, só se usa por necessidade. Sacode, sai com a mão suja.
Cerveja bebe em excesso, acaba a cada garrafa, descarregando o líquido na escória da sociedade. O piá opta por um canto, uma árvore qualquer, mas adulto somos obrigados a encarar. (por Iberê)

Cusco: cachorrinho de mulher

Submisso, liberdade vigiada e imóvel inofensivo na casinha. Só pode fazer xixi no jornal, dar a patinha, lamber com consentimento.  Anda na rua, na coleira, qualquer deslize o enforcador no pescoço puxado. Até pode parecer feliz, mas se abanar o rabo ou mostrar os dentes para outra, a gritos e ordens para de imediato suspender a ação. Com olhar triste, observa os vira latas correndo faceiros atrás de cadelas, sem receios de controle. Porém, se sente um cãozinho de madame, limpinho, ausência de pulgas, perfumado, porém cheio de penduricalhos, quase um bambi de tão fresco. Hora para dormir, regras de postura, restrições aos montes.  

Queria poder rosnar, mostrar quem manda na situação, porém neste caso fica com medo de faltar carinho e afeto. Lamentável, no entanto vai ficando sem instintos da caça por privacidade de espaço e coleira. Lamenta o marasmo, a ausência de prazer ao comer mesma ração de gosto indecifrável. Adoraria pegar carne nova, sair em matilhas atrás de cachorras no cio, mas fica restrito ao lar e ao pátio.

Até tem histórias picantes, limitadas aos sonhos, na vida optou em ser au-au sem latir. Então tem rotina tranqüila, previsível e sem riscos.  (por Iberê)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tentando continuar


Estranho, esquisito, confuso, me esforço procuro encontrar qualidade. Escrevo sem clichês, chavões, busco uma alternativa em contar uma história. Quero simplicidade, evito o rebuscado, julgo desnecessário enrolar, prefiro ser objetivo e direto.  Nos meus textos, podem e vão encontrar, erros e falhas. Porém em nenhum, o comodismo e conformismo na escrita.

Arrisco com as palavras, cometo vários percalços, alguns imperdoáveis a gramática. Confesso, não sou escritor, apenas um amante obcecado pelas letras. Adoro ver elas juntas, formando frases, mesmo desconexas, fico encantado com processo criativo. Quando conseguem se desenvolver e seguem aleatórias livres aos montes, emocionam na leitura.

Tenho dedicação em tentar mudar a lógica, talento e habilidade, desconheço. Queria ser Don Juan, atrair no olhar cada letrinha e fazer crônica ideal. No meu caso, quase igual procura do Santo Graal, algo ainda restrito ao imaginário.  Estou piorando, caindo, perdendo o nexo, mas ainda faço esse breve relato. Lamento, vocês merecem nível e só nos meus sonhos consigo ser o Encantador das Letras. Sou um mero aprendiz, brincando de escrever, mas apaixonado por cada letrinha e leitora. (por Iberê)

Nas batidas do teclado, bate o coração!

Surge de forma espontânea no MSN, conversa coletiva e aos poucos vai mostrando ser uma mulher encantadora, a minha nova cunhada. Percebo afinidades entre ela e Cebola, fico observando o surgimento de afeto do novo casal.
Linda, amável, alegre, bom papo e muito gente fina, essa foi a mulher que conheci e me apaixonei em noite de janeiro, calor insuportável de verão, assim Cebola descreve a amada.

Empolgado continua o relato, em conversa descontraída, assuntos variados, blog, comidas, festas, mas intimidade foi aumentando, falamos de planos de família, filhos e até casamento, padrinhos, lógico os integrantes do Cercadinho. Uma mulher especial daquelas raras, tipo que noivamos e casamos apenas em 6 meses de convivência. Não acreditava em alma gêmea, passei acreditar desde o primeiro momento, quando a conheci. Portanto seguimos falando delirantes de união e vimos lista de convidados, familiares, amigos e todas as queridas, a pedido do Iberê.
Ela delirava, alucinando em pensamentos. É muita coisa em apenas uma pequena viagem. Intensidade assusta. Jogar-se ou não? As coisas não acontecem por acaso. Essa loteria da vida pode sortear a qualquer momento e saber reconhecer é ponto chave. Ter alguém não é ter uma missão. É pele, é a estúpida conjunção astral, é a vontade e a fome escorrendo da boca.

Estavam questionando as ideias, mas afinidade era fato confirmado. Valeria apostar no sonho ou acordar? Realidade tão seca, marasmo da rotina, uma chance de mudar o futuro, iriam perder? Após a conversa com a moça Cebola, tinha certeza poderia ser mulher da vida dele. Decidido iria ao encontro dela para ter a oportunidade de conhecer essa pessoa tão maravilhosa. Porém ela ainda teimava em questionar a lógica e os fatos. A distância um relacionamento? Poeta disse que não existe distância para o amor?  A realidade pode ser dura e cruel. Casar?  Porto Alegre? Brincadeiras que tomam rumos gigantes, seriam elas proféticas?

Um amor sem cara, só pelo sentimento, afinidades e afeto. Transparente, real, dinâmico e possível. Porém, ainda separado por distância, mas em afeto não há longe ou perto, apenas uma espera por um beijo. (por Iberê)
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