segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Promessas 2013

Onde estão os pedidos, as solicitações feitas na virada do ano passado. Esquecidas e refeitas nesta nova mudança de ano. Ficamos iludimos com o simbolismo da data. Enganamos a lógica, falamos igual políticos e sem sentido. Alguns até conseguem, levar adiante um destes desejos. Parar de fumar, novo emprego, saúde, encontrar o amor da vida, enfim fazer aquela dieta, são as reivindicações mais cotadas.
2013 quase ai, já fez teus pedidos, promessas? Vai mudar algo, aproveitar a ocasião. Ou vamos apenas tomar uma champanhe, esquecer a cerveja e brindar. Eu hoje ignorei total, cores da sorte e qualquer tipo de promessa. Em casa sozinho, junto com Libras minha calopsita e mais uns 40 canários. Apenas surtando um pouco, como faço nos demais dias do ano.
Será serei punido, por ter abstraído a cerimônia. Acredito de forma sincera, não. Isso tudo é bobagem, motivo apenas de ficção. Como a famosa dieta, começa sempre na segunda. Quem sabe como papai Noel, sabemos é mentira, mas fingimos acreditar e enganar a inocência das crianças. Sejamos sinceros, ao menos uma vez, essa data já vai passar, explodir com os fogos e virar passado. Cadê lógica? (por Iberê)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Reciclado

Palavra da moda, tudo pode ser aproveitado. Clichês, chavões aos montes viram refrão de letras. Gritos e saltinhos desconexos, nova moda e sertanejo universitário. Vulgar, repaginada, modelo e artista. Oh louco!, bordão e vinte anos de audiência.
Perdemos a lógica, chega de palhaçada, precisamos retomar liberdade do descarte. Aquele amor, não servia, atirar no canto e esquecer. Voltar o sentido fim do moralismo e gritar no gol. Xingar, ofender, mandar as favas sem receio o árbitro ladrão. Estraçalhar a piada sem graça, onde popular bêbado é indigente. Rico alcoolizado, apenas passou um pouco com a bebida.
Saudades da Dercy Gonçalves, falava com naturalidade palavrão. Podre quem enrola com as palavras, como políticos, fazem lindas promessas vazias. Estou querendo botar no lixo, um pouco minhas memórias, mas deixar quieto sem reciclar lembranças. (por Iberê)

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Clique e beijos

Estava tranquilo na noite bebendo uma cerveja, quando observo duas mulheres empolgadas com uma máquina fotográfica. Faziam fotos aos montes, aquilo estava compulsivo e lógico me chamou atenção. Me aproximei de forma discreta, mentira a abordagem foi de forma agressiva e já fui pegando a tal máquina na mão.  Direto, sem medir os movimentos e esquecendo o senso, acabei entrando no delírio das quase modelos e comecei a fotografa-las. Fomos conversando durante a realização das fotografias, tinha uma morena gostosa e uma loira normal. Curioso perguntei informações sobre tudo, inclusive o equipamento fotográfico. Neste instante, eu questiono a utilização adequada e o tal sensor especifico de sorriso. Falo isso é falso e mentiroso, sendo sincero não lembro minhas palavras, mas deve ter sido algo parecido entre outras bobagens, elas deram risadas dos meus argumentos.   
As imagens seguem sendo realizadas, no entanto também viro personagem. Quando percebo, cena intima e estou aos beijos alternando entre as duas. Sabem o pior, estava tão bêbado, acabei anotando de forma equivocada o telefone delas. Existem fotos minhas perdidas, mas ficam as lembranças afetivas espontâneas e inusitadas. (por Iberê)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cemitério isso aqui

Falta entusiasmo, alegria e empolgação, palavras ficaram desconexas e sem sentido. Frases soltas e perdidas, como as histórias inacabadas. Pessoas entram como protocolo de passagem, mas rapidamente se afastam, ninguém curte ficar parado neste local. Recordam o passado, soltam lágrimas compulsivas diante das lembranças. Outros ignoram, sabem da perda, porém rejeitam qualquer aproximação. Confuso, sombrio, frio, desprovido de esperança e continuação.
Sejamos sinceros, teve momentos positivos, neste espaço, conseguimos transmitir fatos com precisão. Porém tivemos perdas, integrantes e leitoras sumiram no decorrer dos dias. Por insistência e persistência seguimos, tentando manter nível e qualidade nas palavras.
Peço ajuda, apoio e colaboração de vocês, afinal vamos juntos movimentar e suspender o marasmo por aqui. Desculpem, mas chega de tédio e cemitério por aqui. Agora quem seguir acompanhando, vai ler fatos diretos com transparência e realismo. (por Iberê)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tentando sobreviver

Como antes, nada vai ser igual
Agora melhor nem pensar no amanhã real
Quem sabe, tentar esquecer o momento
Preciso abstrair lógica, dor e sofrimento
Hoje, necessário trocar o nexo e a razão
Para confiar e seguir ainda com emoção
Substituir lágrimas certas por um sorriso
Levando cada segundo enquanto isso
Tática ir enganando, a tristeza e apatia
Mostrando vontade de continuar com alegria
Cedo para imaginar a sequencia e futuro
No instante, pode ser restrito ao sonho e duro
(por Iberê)

domingo, 12 de agosto de 2012

Sem comentários

Estava na noite bebendo com o meu amigo Cebola, sem pretensão alguma de nada, só pela bebida e para dar algumas risadas. Quando vejo uma anterior, passado, esquecida e apagada da memória afetiva. Confesso foi engraçado, até fiquei constrangido por uns instantes, afinal a cena ridícula semelhante a uma novela mexicana. O casal reduziu as passadas, trotando lentamente para simular um momento romântico e um beijo técnico, no exato momento no qual estivessem no meu campo de visão. Tentei desviar, evitar de ver uma imagem, confusa, forçada e desnecessária. Afinal a história deles, se existe, não me interfere, importa ou incomoda. Segui na cerveja, entre os goles, ria sozinho. Pensava as pessoas se atrapalham, forçam situações e acabam evitando a lógica. (por Iberê)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Com questionamentos ou amém

Esquisito, confuso e delirante, mas temos apenas duas opções. Pode parecer estúpido e alucinante, no entanto vou tentar explicar. As palavras a seguir, talvez sejam fortes, mas o tema exige agressividade ou ficamos trancados no conformismo.
Nos relacionamentos afetivos é possível, como nas igrejas, ser submisso ao outro. Uma posição neutra e sem lógica pessoal.  Acata, obedece e não pensa de maneira individual. O absurdo chega a uma situação preocupante de quase escravismo, por tamanha ausência de definição. Afeta a rotina, perguntas inexistentes, um convite, aceita sem argumentar. O cinema vai por dedicação, desconhece o gênero e nem sabe o filme. A televisão o controle, nunca fica nas mãos, vê qualquer inhaca e o critério de escolha não lhe pertence. Assim vai vivendo, posso estar exagerando, entretanto pela postura, semelhante à cadelinha de madame, até ganha afagos e mimos. Porém limitada ao gosto do dono, passeios só com supervisão e acompanhada. Presa na coleira do comodismo, emoção anulada e sentimento escondido.  Apagada, perde o sentido, os pensamento são nulos e o sonho inviável.
Poder da fala, argumentar e evitar a passividade, juntos um casal, mas encontro de duas pessoas. Portanto opiniões divergentes, cada teve uma educação, age e pensa de maneira diferente. Prefiro filmes de ação, sangue, combate, guerra e poucas palavras.  Assumo, curto bandido e mocinho definidos e duelando direto. Ela comédia romântica, pausa nas cenas, com frases longas e repletas de sentimentalismo. Tenho criação de canários, são alguns, ou melhor vários, ao todo quarenta aves. Já ela tem apenas um mísero cachorro.
Básico e banal, almas gêmeas é anulação de algum dos dois. Gostar do mesmo sempre, só na fantasia ou no recanto do pacato. Quando estamos com alguém, perturba, incomoda, mas existe discussão e questionamentos. No contato, necessário a sensibilidade para recuar ou avançar. Preferível um atrito, ao estar ao lado de múmia, com fala restrita ao amém. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Escrevendo lembranças

Preciso contar um fato positivo, fiz um texto despretensioso, apenas um relato de histórias pessoais minhas. Porém resolvi esquecer regras, fui sincero com os fatos e esqueci bobagens de tentativa de estilo literário. Linguagem ficou leve, solta e julguei como adequado para o público infantil. Botei no Cercadinho, curtiram, então resolvi botar a teste e arriscar, coloquei em fundo de apoio a cultura. Era necessário elaborar um projeto técnico, algo desconhecia como fazer. Sofri, me esforcei e acabei enviando o material faltando apenas um minuto para encerramento do prazo. Dias de espera e no momento passei algumas etapas, foi habilitado e apto a seguir.
Ainda faltam várias fases, no entanto prossigo com possibilidade de ver impresso livro Herói da Infância. Sabem quantos textos infantis eu fiz? Apenas um esse do projeto do livro. Também nunca tinha tentado nenhuma verba para viabilizar algum projeto pessoal.
Estou empolgado, gostaria de dividir esse momento. Devaneio, quem sabe possa virar um escritor infantil. Sonhos servem para motivar o presente, mas quando surge a remota chance de virarem reais, acaba valendo cada bobagem e rascunho feito até se chegar ao objetivo final. (por Iberê)

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Eu procuro...?

Meus olhos brilhando ao acordar, minhas mãos frenéticas em contato com a amada, ausência de marasmo e tédio. Espero realidade e sonhos se transformando em fatos. Começar e seguir, ou parar e recomeçar histórias. Quero rir à toa, falar de tudo ou de nada. Poder dividir momentos ou estar só, mas feliz. Ter foco, projetos, apenas beber um trago por diversão. Ser sério centrado ou um simples delirante em devaneios.
Acreditar no futuro, talvez nem pensar no amanhã. Contraditório, polêmico, na realidade um mero jornalista, tentando descrever fatos. Tento escapar de formas na escrita, no entanto fico preso em mim e travado nas minhas falhas e erros. Acabo limitado e fazendo um ciclo, caindo e repetindo trajetos. Mágica, desconheço, então sigo confiando no esforço, no trabalho e nas pessoas. 
Sabe não sei, nem se procuro. Talvez já tenha encontrado ou nunca ache. Confuso, bagunçado e complexa a vida. Momentos positivos, outros prefiro até esquecer, mas não gostaria de ser esquecido. (por Iberê)

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Medo do amor

Ela tenta se esquivar, fugir do sentimento e disfarça indiferença. Finge estar distante e longe do afeto. Parece fria, mas basta ter paciência e observar o conteúdo. É doce, suave, linda, porém tem receio. O passado negativo, pode ser o culpado. Movimentos desconexos, se aproxima e foge com rapidez. Alterna reação, encantadora, no entanto fica agressiva, rude, quando percebe estar envolvida. Reage com agitação ao sentir frágil diante do amor.
Quer se manter estável, segura e convicta do amanhã. Portanto procura parecer imune ao contato afetivo. Eu sei, apenas uma máscara dela. superficial para evitar sofrimento.
Só tem uma tática, simples, banal, direta, destruir essa paranóia os beijos e mimos. Assim aos poucos no contato, vai caindo os medos, pânicos e receios. Futuro pode estar a felicidade, basta no presente se soltar com carinho nos braços do afeto. (por Iberê)

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domingo, 1 de julho de 2012

Vomitando fatos

Ontem sai para beber com amigos, fui questionado sobre textos do Cercadinho. Falaram de doçura nas palavras e sentimento de piedade na leitura. Pediram para tentar ao menos um texto real, sem artifícios melosos e nem lamentações diárias.  Fiquei irritado, brabo e até revoltado com questionamentos. Porém chega de mesmice, papo tolo e enrolar. Vou descrever a seguir de maneira crua, real e quase um vômito.
Sou louco, não consigo disfarçar, o meu rosto me entrega. Podem rir, achar engraçado e inusitado alguém ser tão direto. No entanto já fiquei em situações complexas pela expressão honesta na cara. Desviei de forma brusca de quem nem queria por perto. Olhei de maneira escancarada quando estava atraído. Meus olhos são infantis, querem brincar de seguir. Ficam atraídos na beleza e assustados evitam imagem desconexa.  Em sintonia são rápidos, porém as vezes sem foco. Bebida atrapalha, prejudica e deixa confuso o olhar. Acaba uma bagunça, enganam as mãos e contexto inesperado. Continuação de cena, onde nem teria começo. Desfocado cometi falhas na interpretação, julguem, debochem, nem ligo. Afinal só quero viver e tentar ser feliz.
Que pariu está doce ao extremo essas linhas.  Perdi o senso, estou travado ruim e sem noção. Antes escrevia de verdade, agora só faço textinhos fracos, bobos e idiotas.  Culpa minha estou metódico controlando cada letrinha. Atravessa a frase devagar, cuidado o sinal! Preciso esquecer regras, contar histórias.  Vontade de tacar um palavrão, mas meus amigos estavam certos. Fiquei perdido além do nexo, falta conteúdo atrativo nos textos. Talvez só um vômito para recuperar a veracidade e voltar. (por Iberê)

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Será que ela é?

Muitas vezes julgamos as pessoas pela sua aparência. Fulano tem cara de ser assim...fulana parece do tipo tal...é claro que não podemos agir sempre desta maneira, mas muitas vezes acertamos!
Um colega meu largou o emprego e solicitei outra pessoa, para realizar suas funções. Após 2 semanas, recebi um telefonema:
- Sua nova funcionária está descendo para se apresentar. Boa sorte.
Fique feliz com a notícia, visto que o trabalho se acumulava. Tarefas administrativas, digitações, organização do escritório. Teoricamente, tarefas fáceis de serem executadas.
Fiquei no aguardo, por alguns minutos, até que ela se apresentou.
- Meu nome é Dani (nome fictício).
Em um período de 30 minutos esta foi a única frase que ela pronunciou. Enquanto eu explicava suas tarefas, apenas um “rosnado” (ahãm) saía de sua boca.
Uma mulher bonita, alta, gostosa, não muito intelectual, parecia nunca ter visto uma calculadora! A primeira impressão que tive quando vi o seu rostinho foi:
Que cara de puta!!! – pensei-.
O dia a dia me mostrou que ela realmente não tinha muita intimidade com coisa alguma de escritório! Cheguei a pensar que ela tinha enviado o currículo para o lugar errado. Após um tempo fiquei sabendo que ela não tinha currículo. Sua admissão foi feita por indicação, porém comecei a imaginar os critérios utilizados para a sua contratação.
Era muito atraente, principalmente com aquela cara de safada!! Com certeza eu estava a fim de conhecer as qualidades que a credenciaram ao emprego. Porém a conversa não fluía muito, até porque o meu ritmo de trabalho estava bem acelerado. Ela ficou por pouco tempo, não mais que um mês. Arrependo-me de não ter conversado um pouco mais com ela, tal vez eu descobrisse as suas qualidades. Porém, num certo dia...
Saí do trabalho e fui tomar uma cerveja com dois outros colegas, em um bar próximo. Daqueles lugares onde a bebida é mais cara, lindas dançarinas e tal. Nossa intenção era realmente tomar umas e ir embora. Já fui algumas vezes lá, porém não sou freqüentador. O local não estava cheio, bati um papo com uma perversa que quase me convenceu a abandonar o bar e conhecer o restante das dependências do local. De repente, meu amigo aponta para uma loira de biquíni e me fala:
-Aquela não era a tua funcionária?
Era. A partir daquele momento gostaria que ainda fosse. Ah, se eu soubesse!
Não tive nem tempo de ir cumprimentá-la. Ao notar a minha presença ela simplesmente fugiu, como o diabo corre da cruz.
Confesso que não entendi. Será que era vergonha? Medo que eu contasse para os demais colegas ou receio de que eu a convidasse para voltar ao antigo trabalho? Acho que ela estava melhor ali. Ali era o seu ambiente, sem calculadoras, sem computadores, pastas e papeis. Ela estava à vontade. Será que gostava daquela vida? Não sei.
Nunca mais a vi, porém ainda me lembro do dia em que chegou, e do quanto poderia ter enriquecido o meu ambiente de trabalho. É foda!
Desta vez contei às queridas uma história em que não tive final feliz. Não significa que estou triste, pelo contrário. Este fato me recordou a vez em que disputei, na pista de dança, o beijo de uma garota com um amigo. Ganhei, e me dei bem, porém acidentes acontecem. Nem tudo ocorre como o previsto. Com certeza contarei tudo tim- tim  por tim-tim, em uma próxima oportunidade.



Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Chatice diária

Podia ser tão simples, apenas catar um roupa e sair. Bastava pegar a primeira, menos amassada e quase limpa. Tomar uma ducha e seria tão dinâmico. Porém temos um detalhe, complexo, chato e delicado.
Perdemos um tempo desnecessário, inútil com algo tolo, bobo e chato. Calma gurias, não é maquiagem, nem ficamos em frente de espelho observando se estamos bem ou não. Macho coloca vestimenta e nem liga. Entretanto ficamos parados, movimentos repetitivos e alguns minutos e situação resolvida.
Confesso, casos delicados após até sangra. Queria tanto acordar pronto, situação ideal, limpo, cheiroso, cabelo penteado, vestido e com a barba feita. Porém ritual de fazer a barba é diário e cansativo. (por Iberê)

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Apenas uvas

Sigo, triste, desanimado e quase desistindo de continuar. Situação indefinida, certo apenas um bobo seguindo sonhando sozinho com algo. Porém pareço isolado, sem apoio, esquecido atirado aos cantos como um indigente qualquer. Tento me iludir com mudanças e quem sabe ser visto . No entanto, estou a margem de valorização, fico frenético fazendo movimento e confuso ainda me enganando da lógica. O fato de forma racional, simples e direta, uma relação precisa de sintonia, união e confiança.
Verdade, eu cansei de escutar bobagens, fingir e disfarçar. Tenho perfil agressivo, arrojado e estou sofrendo por estar submisso. Na vida já tive vitórias e derrotas, mas nunca fiquei sem jogar. Querem me expulsar do campo e afastar do contexto. Vou reagir e confesso estou no limite. Calma, paciência, tranquilidade e bom senso, só comendo uvas. Vontade de arremessar cada gomo em quem me define como tolo. Posso ser considerado agitado, compulsivo e abrupto, mas não questionem minha inteligência.
Assumo, estou com raiva e irritado, quase em lágrimas de tão furioso, queria dar um bico e tentar voltar a sonhar. Desculpem, queridas por esse desabafo e ter fugido ao tema do Cercadinho. (por Iberê)

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domingo, 24 de junho de 2012

Agora!

É tão dinâmico, parece sempre no momento exato. Tem o antes, o depois e o Agora. Sim ganha status, quando uma situação necessita de urgência e utilizado ao extremo. Nunca se atrasa, surge como alternativa britânica de precisão.
Como brasileiro típico, chego sempre atrasado, ao menos cinco minutos. Tento enganar o relógio, até coloco alguns minutos antecipado. No entanto, sei da tática e acaba não funcionando.
Então queridas, sugiro quando marcarem um encontro comigo chegam um pouco depois. O meu Agora tem tolerância no tempo. Assim sem exatidão e com ajustes vou levando a vida. (por Iberê)

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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Cansei de delirar

Chega de palhaçada, devaneios e surtos, Quero algo simples, rotineiro e normal, apenas a realidade. Parei de acreditar no amanhã, no momento o hoje me basta. Ando desmotivado, cabisbaixo, confuso e querendo uma saída. Nem tenho noção de qual rumo vou seguir.
Nunca estive tão perdido, alucinado por marasmo e rotina. Complexo, estúpido, mas estou sem motivação, animo ou entusiasmo. Projetos parados e o futuro indefinido. Preciso partir, escapar e procurar um foco. Caso fique imóvel, a alegria vai desaparecer no semblante do meu rosto. 
Registro de sorriso, só na memória e no passado. Presente de forma abrupta, direta, seca, acabou com os sonhos. Ilusão distante, talento e qualidade. Sou tipo comum, acredito, desconfio e fico triste desanimado. (por Iberê)

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Raiva de mim mesmo

Queria me detonar, estou irritado com burrice. Indignado com fatos, os quais acabei me envolvendo. Podia ser simples, direto e objetivo. Porém a história tem enredo confuso, complexo e tendência seguir neste ritmo. Fiquei perplexo, como consegui ser tão bobo, ingênuo e entrar em situação deste tipo.
Sabem aqueles "causos' ou "estórias'. Lembra uma inhaca sem sentido, lógica ou contexto. Acreditei nos fatos, esperei mudanças, mas cheguei no limite. Apenas veracidade nas palavras e atos. Fui tolo em ter confiado, me seduzido e ficado. Agora resta ainda, um pouco de lucidez. Momento de juntar os trapos enquanto sobra um mínimo de dignidade. 
Preciso acabar, suspender a tolice, aproveitar e xingar todos em volta. No entanto a culpa é minha, confiei em quem não deveria. (por Iberê)

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sábado, 16 de junho de 2012

Falando bobagens sobre algo

Quanto se perde, esperando por alguém? Torcendo por enlace ter sequência. Esperando por mudanças de postura e comportamento do outro. Quem sabe, aceitar as diferenças, acabar com essa de tentar alterar os defeitos e encarar a situação. Perfeito, só nas palavras, mesmo assim em texto infantil.
Passamos da fase de crianças, perdemos o fascínio por mundo encantado, rainhas e reis. Monarquia na vida real, custos e despesas para o Estado, não acrescenta nada. Fala sutil, papo cabeça e uma vítima, escutando sem poder reagir.
Sinceridade, pode e deve ser utilizada, perdi o senso, a lógica, a razão, mas ao menos tenho noção quando me calar. Admito, quando bebo fico alterado e tipo comum. Eu sei minhas falhas, a pior é o exagero nas palavras, forço um pouco nas histórias, acabo limitado no conteúdo.  Também deliro ao tentar, ajustar os outros, fácil ver erros. Cadê qualidade? Neste texto ficou distante. (por Iberê)

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Complexo, mas real!

Complicado, confuso e desconexo, nem sempre a situação consegue ser simples direta e transparente. Parece esquisito, porém fatos se perdem no contexto, fogem da lógica. O básico de as palavras virem antes em qualquer contato, quando tem sentimento e os beijos surgirem na sequência.
Porém a ordem, na vida nunca existe. As relações humanas nunca são matemáticas e soma direta. Precisamos algo um pouco mais completo, apenas um somatório não basta. Queremos conteúdo, somos chatos, exigentes e lamentamos a simplificação e uso de táticas superficiais como uma conversinha repleta de clichês e chavões ao pé do ouvido. 
Acordar aos beijos e dormir ao lado da pessoa amada, serve isso para felicidade de casal apaixonado. Sei estou sendo bobo, idiota e até fui algodão doce neste texto. No entanto com afeto, impossível ser rude e seco. (por Iberê)

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domingo, 10 de junho de 2012

Amor distante

Vida complicada, distância prejudica, atrapalha na sequência. Um fato interpretado de forma equivocada pode funcionar como justificativa de suspender a continuação da história. Falta o olhar para mostrar a veracidade do sentimento. Longe fica confuso explicar qualquer situação, carência de proximidade incomoda. Perturba gera atrito, divergência e banalidades provocam confusão.
Cada ação acaba com proporção imensa, tanto positiva quanto negativa. Um desafio manter o contato e evitar brigas. Há duas opções distintas: uma é ficar com a interrogação, a dúvida , o questionamento e a incerteza. Outra acreditar no contexto, nas conversas, no sentimento e seguir no rumo das batidas do coração.
A escolha imediata pode ser precipitada e com risco alto de erro. Preferível calma, esperar um pouco, ver os fatos de forma real. Futuro depende da reflexão, sem exageros, caso contrário acaba sendo interrompido. (por Iberê)

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sábado, 9 de junho de 2012

Notícia ou relato fictício

Tenho dificuldade em decifrar, quando algo é real ou ficção. Fico em dúvida e questiono veracidade dos fatos. Casos simples, ganham dimensão enorme parecem escapar da lógica. Um crime com enredo de terror, drástico seco e direto.  Esposa mata marido, um tiro certeiro no sujeito. Após execução, mutila o corpo, corta em pedaços o antigo amor e congela para evitar vazamento de liquido ao transportar. Divide em três malas, desce tranquila pelo elevador e espalha o conteúdo.
Esse caso, só pode ser mentira, delírio, nunca uma pessoa faria uma atitude deste tipo. Matar, trucidar, fora do contexto de guerra, não é algo humano. Temos regras, posturas para resolvermos questões complicadas, traição, basta separar. Algo comum, normal e fácil de ser definido.  
Porém sou ingênuo, limitado até meio bobo e ainda acredito nas pessoas. Me surpreendo e fico atônico, perplexo, quando marasmo e desgaste em relação afetiva vira brutalidade. Argumentos; advogados, psicólogos, podem criar e inventar. Sou jornalista fico com os fatos, ameaça de perda da rotina acaba gerando pesadelos reais. (por Iberê)

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por instinto

Boteco ruim, ambiente vazio, sinistro e higiene distante. Mesas velhas e com desnível, cadeiras desconfortáveis, mas bebida barata. Ali acaba sendo espaço transitório até sair à noite. Escolhemos um local exclusivo do universo masculino, onde é possível falar banalidades sobre assuntos variados.
Após a partidinha de futebol, suados, alguns até fedidos, sentamos descontraídos, comemos comida chumbada e bebemos em quantidade. Ficamos tranquilos, afinal o acesso esses potreiros da humanidade, acaba sendo exclusivo dos homens.
Concordo mulheres é estranho, confuso, inclusive primitivo, ficamos soltos, agindo por instinto, livres de regras e postura. Só longe, afastado do contexto real, distante de cada uma de vocês. Conseguimos a verdade, a brutalidade nas palavras e atos. Em bando, chegamos ao nível quase ogro. Ignoramos telefonemas, esquecemos problemas e abstraímos o contexto. Copo com cerveja gelada, resto vira bobagem.
(por Iberê) 

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Voltando

Andava meio afastado, distante da lógica e das palavras. Queria voltar a escrever e relatar histórias com naturalidade. Admito, faltava paciência para parar. Estava agitado, fatos alteravam rotina, mas vamos acabar com desculpas. Voltando a realidade, O Cercadinho coitado ficou um tempo excessivo parado. Chega de papo, acabou com essas linhas o marasmo. Agora estou retornando, sem frescura, bobagem ou receio. Quem ficou por aqui, vai poder ler fatos de forma sincera e direta.

(Por Iberê)

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terça-feira, 8 de maio de 2012

Devaneio sem criatividade

Desconfio até da minha sobra, estou perdendo a lógica. Os devaneios estão aumentando de quantidade. Nexo é distante, algo afastado de mim. Realidade desconheço, sou guiado por sonhos e delírios. Penso no futuro, esqueço hoje, nem percebo tempo e detalhes. Tenho consciência e como normal, complicado ser definido desta maneira. Porém estou no limite, quase surtado de tão obcecado por buscar a criatividade. Palavras ficam confusas, queria simplificar, apenas relatar os fatos. Rejeito o básico, esse fator atrapalha, podia só ficar restrito ao control C e V. Encontrar uma receita e seguir, mas isso enjoa. Tento contar histórias, cometo falhas, perco raciocínio e esqueço. Assim meus textos vão ficando aos pedaços. Prefiro tacar logo um ponto e deixar para próximo, algo atrativo à leitura. (por iberê)

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sábado, 5 de maio de 2012

Quero voltar a correr

Faz tempo, nem lembro quando, sinto falta e saudades. Gostava de ficar livre, poder me mover com velocidade e sem receios, Agora apenas na memória lembranças passam rápido. Minhas passadas estão lentas, travadas e devagar. Ainda sonho acelerado, penso na rapidez. Cadê movimento veloz? Complicado estar na lentidão. Nunca tive paciência para estar parado, suporto dor, faço esforço e tento seguir.
Porém lamentável, antes eu era acelerado, hoje quase imóvel. Uma lesão, nem tão grave, ligamento cruzado, dois meniscos, tíbia e outros detalhes. Meu joelho se foi, acabou sendo operado. Fiz fisioterapia por longo período. No entanto modelo atual, lento, devagar e inútil. Queria voltar a correr, ao menos dar um pique e escapar por algum instante dos meus devaneios. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ainda tentando

Quase 140 textos, nenhum com qualidade necessária para definir como ideal, longe e distante de perfeição. Lutando com as palavras, sigo no esforço de tentar fazer de devaneios algo atrativo. Linhas perdidas sem rumo definido, a exemplo dos textos confusos e sem nexo.
Podia simplificar, apenas escrever de maneira objetiva. A verdade, a lógica, me falta talento e sobram erros falhas, defeitos na escrita. Fiquei um período assustado, queria entender o motivo do vício por cada letra. Procurei desesperado um caminho, uma alternativa e uma opção para encontrar nível. Quem sabe alguma regra ou formula mágica?
Percebi a realidade é triste, seca e desagradável. Só no esforço, por paixão pelas letrinhas, vou seguindo mesmo cometendo deslizes estúpidos e destruindo concordância. Neste espaço, genial, brilhante, sensacional, vão ser restritos a ficção e delírio.  (por Iberê)

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ninguém curtiu isso

Eu tinha uma namorada. Eu tinha um orkut meio paradão. Fui cansando dos dois, até que, no mesmo dia, terminei o namoro e excluí o orkut. No rito de passagem para a nova vida, fiz um Facebook. Em um mês, estava viciado. Não em saber da vida dos outros, mas em ganhar "curtir" dos meus amigos.
Tudo que eu comentava tinha que ser irônico e inteligente. Passava o dia procurando coisas legais pro meu mural. Tinha pena de quem postava modinhas só pra ser curtido. Caio Fernando Abreu nunca teve vez no meu Face, e muito menos “minha tia saiu do coma”. Eu queria curtir difíceis. Vasculhava a internet o tempo todo. Olha, o Freud pintado de cor de rosa escrito Pink Freud! Postava e atualizava mil vezes nas horas seguintes. Se ficasse dez minutos preso no trânsito, já pegava o celular pra conectar.
Não tendo tempo pra sair por causa do vício, comecei a me apaixonar por perfis de meninas. Olhava a foto do perfil e imaginava toda a nossa vida de casal feliz, com um labrador e dois filhos. Cutucava. Se ela me adicionasse e eu não gostasse das fotos do álbum, sentia como se ela tivesse me traído com meu irmão. Não me julguem fútil ainda, duvido que hoje em dia alguém não tenha passado por coisa parecida.
Fútil mesmo eu era quando começava a sair com alguém. Assim que possível, tirava uma foto com a guria e publicava. Cheio de ansiedade e de F5, esperava os curtir. Se fossem poucos, já me preocupava. Por que não curtiram? O que ela tem de errado que eu não percebi? Por que no mês passado a foto da Fulana teve muito mais gente curtindo? Com o tempo, criei um sistema de regras. Para ser justo, postava as fotos sempre no mesmo dia da semana e horário, assim teriam um público igual. Só pensava em um futuro com a menina se pelo menos 17 pessoas tivessem curtido, no mínimo 7 homens (eu queria que ela fosse gostosa) e 7 mulheres (queria que ela fosse “fofinha” também). E, o mais importante de tudo, se a minha mãe curtisse, terminava tudo imediatamente, por telefone mesmo.
Quando comecei a me achar patético fiz uma terapia de choque: voltei com a minha ex e pedi pra ela apagar o meu perfil (eu não teria coragem). Hoje vivemos felizes. Mais ou menos felizes. Pela segunda noite seguida ela se negou a fazer sinal de jóinha depois do sexo, e eu venho tendo um sonho recorrente em que tenho um twitter e todo mundo me dá RT. (por Cercadinho)

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lenda ou verdade

Ando sem fé, cético e querendo realidade. Tão triste esse momento, tenho rejeitado a ficção, procuro fatos reais e concretos. Perdi capacidade de sonhar e acreditar no inviável. Tenho ficado quieto, parado e no marasmo. Ausência de projetos, devaneios e delírios.
Frases soltas, nem continuo e textos acabam sendo evitados. Queria ser genial, me dei conta das limitações. Confesso tento evitar erros e redundância. Ideias brilhantes restritas a quem tem qualidade. Eu sou apenas um contador de casos, lamento. Desejava encantar, fascinar, mostrar histórias de maneira agradável.
Confuso assumir deficiências, corto artigos, mas peco na carência de ideias. Estamos em lítigio, talvez definitivo. Demorei para perceber, julgava como uma união estável, minha com as letras. Porém era semelhante coelhinho da páscoa, papai noel e outros mitos. Iberê escritor, só em lenda, a verdade sou apenas um mero contador de casos. (por Iberê)

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tentando sobreviver

Minha mão com do meu sobrinho.
Já fiz viagens interessantes, conheci locais admiráveis e outros desprezíveis. Tive queridas inesquecíveis e mulheres, as quais nem o nome recordo. Amizades vitalícias e espontâneas. Bebi com álcool quase tudo, uísque, cerveja, caipirinha e drinques variados, mas rejeito refrigerante. Animais adoro, possuo inclusive criação de canários belgas e peixes. Aqui de bicho, só gato descarto. Sou viciado em futebol, vejo, tento jogar e ainda registro jogadas. Meu time o Inter, lógico, escolha lúcida e sem devaneio.
Tenho defeitos aos montes, deliro em excesso, acredito em sonho e a realidade parece distante. Talvez até tenha alguma qualidade, desprezo alto elogio, julgo como algo forçado e falso. Assumo ando cansado de tentativas, queria uma solução mágica e encontrar as palavras adequadas. Ainda resta a ilusão, quem sabe no futuro domine enfim as letras. Nos esportes, sigo correndo, nunca sai do lugar, sou quase rato de laboratório. Cada corrida uma história, quase morri, quando tentei vitória. Agora só mantenho as passadas ritmadas até a linha de chegada. Os passos continuam, porém com menos velocidade. Hoje para mim, apenas mais um dia, alguns festejam e chamam essa data de aniversário. Recebi mensagens, emails e telefonemas. Sigo tentando sobreviver, o tempo continua passando, até o momento da passagem de cada um. (por Iberê)

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Confissões de uma fronha

O título até pode parecer desconexo e estranho, mas parem queridas e pensem comigo. Quantas situações ficam restritas a um quarto? Cada palavra, cenas trancadas naquele espaço. A linda pode se acabar em uma noite, a fronha entrega, confessa. Quantos rostos ficam presos nela, em casos dramáticos passam uma face e fica maquiada. Com coragem admito, já fui vitima de confissões dela. Complicado a noite, luz baixa, trago, deixa margem para engano e confusão no olhar.
No amanhecer, belezas desconexas, realidade crua e sem disfarce. Ver ao lado, o travesseiro com face quase fantasiado, assusta e apavora. Queria, simples, banal, delírio ausência de disfarces e mascaras. Apenas o básico, menos maquiagem, um pouco mais de realismo e conseguir observar a expressão. Posso estar errado, mas quem sabe neste devaneio de veracidade, também consiga reduzir o nível de álcool e enfim consiga viver uma história sem artifícios. (por Iberê)

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quarta-feira, 28 de março de 2012

Pesadelo desconexo

Um pesadelo acordar, no espelho me olhar com a barriga do Jô, cara do Paulo Coelho e previsível como os dois, algo trágico. Porém o pesadelo pode ser pior, acordar como Alexandre Frota em meio ao filme nacional com T. No entanto pode ser ainda pior, acordar como T em filme nacional com qualquer um na ação. Porém ainda pode ser pior e trash total, acordar como a Rogéria com qualquer sujeito na função. Pode ainda ser pior, acordar como uma porca no chiqueiro em fazenda, com um peão sobre. Pode ainda ser pior, ser a galinha da primeira transa do Maguila. Nem consigo imaginar situação pior.
Sempre tem caos e tragédia nunca tem limite, a bosta da mesma galinha, mas ainda pode ser pior, mosca da putrefação sobre as fezes. Ai pior, só não acordar e ficar preso em um pesadelo destes. (por Iberê)

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