quarta-feira, 28 de março de 2012

Pesadelo desconexo

Um pesadelo acordar, no espelho me olhar com a barriga do Jô, cara do Paulo Coelho e previsível como os dois, algo trágico. Porém o pesadelo pode ser pior, acordar como Alexandre Frota em meio ao filme nacional com T. No entanto pode ser ainda pior, acordar como T em filme nacional com qualquer um na ação. Porém ainda pode ser pior e trash total, acordar como a Rogéria com qualquer sujeito na função. Pode ainda ser pior, acordar como uma porca no chiqueiro em fazenda, com um peão sobre. Pode ainda ser pior, ser a galinha da primeira transa do Maguila. Nem consigo imaginar situação pior.
Sempre tem caos e tragédia nunca tem limite, a bosta da mesma galinha, mas ainda pode ser pior, mosca da putrefação sobre as fezes. Ai pior, só não acordar e ficar preso em um pesadelo destes. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Onde se ganha o pão não se come a carne: será?

Tenho tara por secretárias. Sempre quis ter uma, como nos filmes pornôs: gostosa, linda e puta. Como nunca tive uma e muito menos um cargo que me permitisse tê-la, fico imaginando como será o dia em que poderei realizar este meu fetiche! Porém há pouco tempo apareceu uma estagiária aqui na empresa: nada muito chamativo, porém seu semblante anunciava o seu desejo constante em satisfazer as necessidades de um predador. Foi a primeira coisa que notei. Com o passar dos dias e com o contato direto, fomos nos conhecendo e interagindo.
- Você tem MSN? – perguntei
Era uma resposta que eu já sabia. Na verdade a pergunta que eu queria ter feito era qual o MSN dela e se ela não gostaria de transar comigo. Muito direto! A ocasião não me permitia isso.
Começamos a teclar e, inevitavelmente, conversas mais íntimas surgiriam, como de fato surgiram. Na flor de seus 20 aninhos e corpo atraente, logo vislumbrava a oportunidade de realizar uma de minhas taras.
Notei que toda terça feira ela ficava até mais tarde, visto que não tinha aulas nestes dias. Coincidentemente eram estes dias que eu fazia um cerão, nem um pouco contrariado. Em uma destas terças ela foi muito mal intencionada: foi trabalhar vestida pra me matar, visto que eu já havia lhe contado parte dos meus fetiches. Saia colada, salto alto, blusa decotada. Imediatamente a chamei pelo MSN e ela prontamente me disse que era um dia especial, uma comemoração, já que fora chamada para trabalhar em um escritório de advocacia, como secretária!!! Perguntou-me se parecia como uma e prontamente respondi que ela viesse até a minha mesa para auxiliar em uma tarefa. Apenas lhe mostrei o volume na minha calça e que aquela era a resposta que ela queria ouvir. Após todos saírem e depois de uma breve conversa na cozinha, nos beijamos de uma forma avassaladora. Mistura de primeiro beijo e despedida, me arrependo até hoje de não tê-la beijado antes. As limitações físicas de um lugar muitas vezes tornam as ocasiões muito mais excitantes. Na cozinha havia somente uma geladeira, uma mesa e um pequeno sofá de dois lugares. Foi ali mesmo. Já sem as calças eu sentei e curti um maravilhoso boquete! Ela continuava totalmente vestida (sabia o que eu queria). Fez aquilo com a experiência de uma mulher de 30! Ao se ajoelhar sobre o sofá, apenas desci sua meia calça até abaixo do joelho, penetrando seu  corpinho sem pena alguma. Lembro que em questão de poucos minutos seu rosto estava totalmente lambuzado. Aquela imagem nunca sairá da minha cabeça! Ainda hoje, quanto tomava um cafezinho na cozinha, fiquei alguns minutos parado me lembrando. Outras duas colegas estavam no mesmo local, e fiquei imaginando como seria se eu repetisse a cena com cada uma... “Onde se ganha o pão não se come a carne”, diz um sábio ditado. Será? Nem tanto. Neste exato momento olho para a minha chefe, de costas para mim, e fico pensando se algum dia ela irá me chamar na sua sala e “mandar” que eu trabalhe em baixo da sua mesa por alguns minutos...terei que obedecer! Não serei insubordinado de tal forma que fira a hierarquia estabelecida! A estagiária saiu comigo mais duas vezes, porém nunca mais comi ninguém aqui na sala.
Ainda terei uma secretária, só para mim. Quem sabe alguma querida do cercadinho me envie seu currículo. Esta é apenas uma das minhas taras. Já disse que tenho várias, porém há uma parte da silhueta feminina que me derruba, me desconcerta, me humilha. Aliada ao charme de uma mulher, tal parte já me enfeitiçou (várias vezes), ao ponto de eu ficar literalmente aos pés de uma mulher. Conto isto logo logo...


Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço! (por Marcão)

domingo, 25 de março de 2012

Cerveja gelada na porta

Inusitado, estranho, esquisito, mas quando chegava em casa um isopor com gelo e polar dentro, na minha porta. Gostava do mimo deixado pela vizinha aqui. Olhos verdes, cabelos cacheados, corpo escultural, um metro e setenta de altura, separada, 25 anos e um piá.
Morava ao lado, vivia em festas e com amigas. Era divertida, engraçada e linda. Nunca tentei nada, nenhuma abordagem, teve momentos delicados, olhares e até situações atípicas. Meus amigos questionavam, Iberê vai gruda, atucana, atropela e pega. Porém via perto e como amiga.
Com o tempo se mudou, veio morar no local, um casal de idade avançada. Acabou o encanto, o charme e cheiro perfume, trocado por de baseado pelos corredores. Os velhinhos eram viciados, consumiam drogas a revelia.  Garrafas espalhadas, quebradas e fedor de cachaça. Beleza, simpatia, substituídas por rugas, palavras desconexas e atrito. 
O contraste complicado de entender e injusto, queria cerveja gelada na porta. Alguém conhece um asilo para viciados? (por Iberê)

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sábado, 24 de março de 2012

Amo Porto Alegre

Sou viciado em ti, adoro apreciar cada detalhe da tua beleza. Posso ficar horas tomando um chimarrão na orla do Guaíba ou  corrida, pedalada rente ao rio. Quem sabe caminhar pelos parques, ver árvores floridas e escutar o canto do pássaros. Me conquistou ao nascer, quando vi ao redor tantos encantos. Morava ao lado da Gonçalo de Carvalho considerada a rua mais bela do mundo, quando piá, caminhava faceiro até o Parcão ou a Redenção, diversão e tardes animadas.
No inicio corria atrás de uma bola nos campinhos, depois comecei apreciar as lindas gurias circulavam pelo local. As distâncias parecem mínimas, curtas, reduzidas, no colégio bastava um pique e chegava na aula.
Faculdade um ônibus e estava lá na Famecos sonhando ser jornalista. O T5 linha da paixão, passa pelo estádios Olímpico e Beira-Rio. Temos opções de qualidade e nível, no futebol, sou colorado, mas tem outro lado.
Sintonia entre interior e capital, na entrada da cidade de Porto Alegre, mostramos o orgulho, tradição no monumento Laçador, homenagem ao amor por essa terra. Mistura de qualidade e talento, nos esportes pulos na frente com Daiane dos Santos. O charme, na calçada da fama, cidade baixa, bares e boehmia. Gostamos de curtir uma feira com produtos orgânicos de bairro, mas adoramos cultura e a feira do livro. No teatro, tangos e tragédias. Nas letras nível, Caio Fernando Abreu e Nei Lisboa.  Com licença poética o Mario Quintana. Na gastronomia opções,podendo variar de um bauru do Trianon ou picanha do Barranco. Gosto único, quem prova fica na memória o sabor e retorna.   
Como perfeição impossível, até tem algum defeitinho, mas quem falar cuidado, ipon do João Derly.  Eu, já circulei pelo mundo, mas minha alma nunca saiu daqui. Quando estamos juntos me sinto em casa.  (por Iberê)

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sexta-feira, 23 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

Se falasse a verdade

Nunca fui sincero, como gostaria. Já menti, alterei fatos, mas impossível responder perguntas de mulheres de forma honesta. Uma resposta espontânea, simples e real, pode destruir uma relação afetiva. Quantas vezes, necessário engolir sem mastigar inhaca com gosto indefinido, depois fingir ter gostado. Um prato ou tentativa de execução feito por ela adoro, pelo menos nas palavras.
Odeio, detesto, porém acabo sendo um mentiroso, levando em respostas previsíveis e sonsas. Verdade fica suspensa, longe, afastada, preciso ter calma, paciência e habilidade em ir tocando. Assim somos todos, mentirosos, falsos, inevitável. Ficamos reféns de incentivos e afeto. 
Estranho, errado, essa postura. Só conheço uma pessoa, usa nas falas apenas a verdade e é um fiasco. Meu pai, nunca mente, nem mede as palavras, opta pela sinceridade extrema. Cada briga e atrito, gerado por palavras colocadas de maneira honesta. Então minhas queridas, vou continuar mentindo, ao menos mentirinhas leves, assim evito confusão desnecessária. (por Iberê)

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sábado, 17 de março de 2012

Ela partiu e fiquei


Éramos tão felizes juntos, sete anos de união, relacionamento baseado em cumplicidade. Contato direto, mas sem palavras bobas e chavões. Tinha até momentos românticos e flores. Apenas foi embora, ausência de briga ou atrito. Quando percebi um espaço e vazio. Lamento tanto a perda, tentei evitar, porém queria novos ares e ambiente amplo para morar. Foi tão feliz por aqui, tomava banho de sol direto, levava água geladinha, tratava com afeto. Deixava com libertada, nunca podei ou cortei. Tinha autonomia para viver. Adorava ficar na janela, vendo alegre, faceira, radiante com o sol. Admirava cada pedacinho, antes de partir, saiba por mim ficava.
Entendo quer seguir, continuar e crescer. Aqui considera espaço limitado para teus projetos e futuro. Vou guardar na memória, quando entramos felizes pela porta. Parecia algo eterno pelo entusiasmo de ambos. Te trouxe no meu colo, estava empolgado com tamanha beleza, envelhecemos, mudamos e vai me deixar.
Continua linda, encantadora, vou sentir tua falta. Querida nos churrascos ao me lado acompanhando a função. Viu tanta coisa, presenciou situações boas e tristes. Foi uma parceira, uma amiga e companheira de fato. Porém confesso quero te ver enterrada e com sol direto na tua cara. (por Iberê)


*Homenagem a muda de cactos, veio pequena, agora com um metro e meio vai se mudar para um sitio.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Gigolô de imagem

Foto feita por Iberê, pôr do sol em Porto Alegre
Perdi a noção, o senso e a postura, estou fazendo algo assustador, virei gigolô. Procuro uma com potencial capaz de com ajustes, ficar atraente e sedutora. Faço alterações básicas, toco tonalidade, cor e mando direto para rua buscarem retorno. Ficam encantadoras, vontade de olhar fixo cada pedaço e quase perfeitas, as vezes as mãos acabam se precipitando.
Porém evito, finjo, nem notar a beleza delas e sou até meio seco na despedida. Falo poucas palavras, só desejo sorte e peço para cuidarem mãos bobas e amassos. Porém coloco em risco, entram em bibocas, locais sinistros, confusos, por uns míseros trocados. Confesso, lamento, em momentos, quase invado para buscar de volta e entro na pancada para salvá-las do pior. No entanto, deixo minhas queridas a mercê do destino, lutam por futuro, mudam formato e querem apenas um tempo de descanso. Algo simples como se escorar na parede e relaxar. São tantas, amo todas, mas mesmo assim, despacho ao relento. Admito, mereciam respeito, dignidade e um lar. Se acomodam qualquer lugar, um quarto, sala, já bastam. Humildes sofrem no silêncio, escutam bobagens, ofensas e nem respondem.
Sou viciado nelas, gosto de ajustar, não faço por dinheiro, quero elogios para minhas queridas. Eu me irrito quando ofendem e julgam de forma precipitada. Precisam de consideração, qualidade de vida e quem sabe uma aposentadoria. Pequenas, passam desapercebidas, crescem e viram atrativas. Porém envelhecem ao toque, perdem a essência a cor e vão se despedaçando até ficarem esquecidas como arquivo morto. (por Iberê)

* Singela homenagem a cada foto feita por mim, percorrem trajetos enormes em busca de valorização.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Em lapso

Desculpem queridas, lamento leitores, mas estou sem noção alguma sobre assunto para escrever. Estava ficando igual e sem graça nos textos. Preciso colocar algo criativo, no momento estou com carência de uma ideia qualificada para desenvolver um texto de qualidade. Eu sei, concordo com vocês, não delira, apenas deixa as palavras fluirem, mas não sou escritor. Complicado em breve talvez consiga ou sei lá? (por Iberê)

terça-feira, 13 de março de 2012

Sei lá?

Foto feita por Iberê durante um sonho

Bola de cristal, saber o futuro, adivinhar os números da mega, vai dar certo ou não? Apenas beijos ou amor de uma vida? Seguir um sonho ou ficar restrito na realidade? Confiar na possibilidade de um relacionamento afetivo ou nem ligar para sentimento? Avançar ou parar? Insistir, acreditar em devaneios de união ou continuar solitário? Seguir tentando ou desistir? Querer todas ou escolher uma? Caminhar ou correr? Escutar músicas românticas ou se irritar com essas melodias? Fazer textos estilo algodão doce ou retrato da realidade? Festejar momentos como aniversário ou ignorar? Delirar em ser feliz ou assumir a tristeza?
Continuar sendo uma criança alegre ou crescer seco? Surtar sem receio ou se conformar com os fatos? Agitado, inquieto ou parado e acomodado no marasmo? Tantas perguntas e questionamentos, perder na espera de respostas ou viver? Sei lá? (por Iberê)

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domingo, 11 de março de 2012

Sonhador

Desculpes os céticos, pragmáticos e racionais, vou falar sobre devaneios, delírios de realidade ou seja sonhos. Confesso pode parecer estranho alguém assumir isso, mas não sou real, desconheço a lógica e vivo escapando de fórmulas definidas. Esquisito, mas assumo odeio ficar limitado ao previsível.
Sou simples, quase bobo de tão banal, até me perco nos sonhos. Quero pela manhã, ver uma imagem encantadora ao acordar, o rosto da mulher amada ao meu lado. Escutar um som único e exclusivo, o canto dos canários ao amanhecer. Café tumultuado com risadas e crianças ao redor, o cardápio variado, mas sendo necessário, o básico sorrisos e gosto de alegria em cada petisco.
Talvez seja, louco, idiota ou tolo, mas assumo troco milhões por único beijo. Acredito no futuro, rejeito ficar trancando e esperando o amanhã. Misturo, atrapalho, confundo, deliro para tentar deixar uma palavra básica com quatro letras, vida, em emoção e sentimento. Posso alucinar, perder o rumo, detono, acabo, destruo rotina e marasmo. Sei é ridículo, estúpido e romântico, porém sou simples, quase bobo de tão banal. até me perco no sonhos. (por Iberê)

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sábado, 10 de março de 2012

Sonho real

Parecia inviável, talvez devaneio
Após conversas, quem sabe um veraneio
Um lá, outro cá
Com jeito me aproxima e pá
Surta falo bobagem, sozinho
Juntos, vamos surtar de montinho
Assim vou me despedindo
Aos poucos enfim vou saindo
Porém sigo sem sono
Pensando nela para virada de ano
Confuso abandonar esse espaço
Vou sair antes do cansaço
Antes que me desmonte
Deixo beijos de monte
É isso ou seria aquilo
Me confundo, mas volto tranquilo
Consigo te fazer rir a toa
Comigo fica feliz e de boa
Nas conversas por madrugada
O começo de uma jornada
E talvez essa história
Seja daquelas de ficar na memória
Sou estranho, delirante
Tu linda e apaixonante
União ainda um sonho
Vou te buscar, só deixa tomar um banho
Se bobear esqueço até meu nome
Porém penso no meu amore
Recordo as conversas
Lembro até das promessas
Assim vou enrolando
Realidade com ela sonhando
Complicado sentimento
Só pelo deslocamento
(por Iberê)

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Acordar

Noite, mãos para lá e cá, interação e sequência de cena. Enfim após contato entre os corpos, dormem entrelaçados.  Sol na janela, despertador toca, volume alto, mas ignorado pelos amantes. Seguem deitados, mas acordam se olham, nenhuma palavra dita, beijos intensos e continuação com entusiasmo. Parece impossível sair dali, movimento e tesão. Tempo passa, intervalos e continuidade. Horário, compromissos, naquele instante azar, apenas detalhes. Inviável pensar em lógica, diante da amada. Suor intenso, momento de dar uma parada técnica para alimentação. Pulo da cama e impeço ela de levantar, vou até a cozinha pego frutas, uva, maça e suco de melancia. Puxa estou com fome, na boa preciso de energia, abro geladeira e cato queijo, ovo cozido, tomate, cebola, abro um pão e faço uma torrada metida a besta. Capricho vejo uma bandeja e pratos fotogênicos da bohemia para colocar os petiscos. Um tropical, quase salada de frutas e outro com fatias de torradas. Faço uma batida para mim, 5 bananas, um litro de leite e mel. Feita orgia alimentícia, retorno ao quarto.
Ela dormindo, quase estátua de tão imóvel e cansada. Me aproximo e dou uns beijos suaves para acordar. Acorda de forma abrupta e faminta. Observa as guloseimas e direto nas minhas torradinhas. Disfarço, fico em silêncio afinal perdi o lanche, tomo a batida rápido em goles para salvar e espero terminar de se alimentar. Após lanche,uma ducha e acabo indo junto, água caindo pelas curvas, não resisto entro no banho e vocês sabem a continuação. (por Iberê)

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Eu e tu

Eu era a primavera em flor
Tu um pássaro a procura de abrigo e amor
Tinha tudo a te ofertar
Dei-te carinho e com muito ardor
Vivias sempre a cantar
Construíste um ninho e eu contigo fui morar
Colhestes em mim quatro flores
Flores tão belas que só a primavera pode dar
Não tenho mais flores
Tenho amor, muito mais puro
Que a primavera que passou
Hoje sou outono, amanhã serei inverno
Mas no meu coração
Será sempre primavera
E tu um pássaro que cantará
Sempre uma canção de amor

PS: Como homenagear as mulheres por esse dia, pensei e me lembrei de uma poesia da minha vó e botei aqui. Espero ter agradado cada uma de vocês, pois vocês são queridas e merecem mimos.

(por Iberê)

A Querida aqui

Esta para chegar, A Querida, no primeiro voo com destino para Porto Alegre, nem durmo para evitar atrasos. Chego cedo no aeroporto e levo mimos, uma coração de chocolate com bombons recheados feitos por mim. Começo caminhar ansioso pela demora, olho terminal de idas e vindas, cadê? Fico procurando o avião de Sonhos Sem Limites, cidade distante só viável para sonhadores. Após cansar de tanto andar sem destino, enfim avião no pátio. Corro em direção ao desembarque para esperar A Querida. Começa sair pessoal, passa uma bonitinha, olha de canto de olho, será? Porém não era ela, surge uma mulher atraente vou em direção, mas me atrapalho. Um sorriso, uma mão esticadinha acenando, oba agora sem chance de errar. Acertei mesmo e em cheio, gostosa e tortinha de tão boa. Aproximo, bagagens em abundância, disfarço, mas penso quantas vidas ela vai ficar aqui, nem avisei os canários, vou ser expulso de casa. Decote puxa meus olhos, nem disfarço, provocante veio de sainha, pernas torneadas se destacam e meu olhar fixo por cada parte daquele corpo encantador. Irresistível, exalava tesão em observar aquela mulher, falo no ouvido umas palavras. Estou fascinado por ti, com desejo te pegar, como nunca tive antes.
Cato as malas e vamos para o carro, seguir a cena. Educado abro a porta e entrego o coração de chocolate com bombons recheados. Momento clichê e romântico. Abre a embalagem e pega um bombom recheado com cereja, mas no embalo e devido aos beijos, cai uma gota pelo decote sobre os seios. Por instinto caio de boca e sem frescura. Esbraveja algo, aqui não vamos para tua casa logo. Cravo o pé no acelerador em minutos chego.
Em casa minhas mãos se soltam e circulam por cada trecho, afasto com jeito, mas com rapidez  os resíduos de roupa para dar continuidade. A Querida reage e pede deixa dançar para você, fica só com espartilho e meia calça. Coloca uma música envolvente. Nem escuto, estou de cueca sobre a cama e esperando a deixa para pegá-la. Provocante, meia luz e com movimentos sensuais, deliro e fico empolgado. Engatinha na cama, ai não resisto puxa e dou tipo um ipon. Corpo dela fica rente ao meu, afasto enfim o resto de roupas e o ato. Função pegada, sons de gemidos e sussuros. Canários acordam com barullho e seguimos no canto dos bichos até o prazer. (por Iberê)








quarta-feira, 7 de março de 2012

Gangorra

Foto feita por Iberê
Momentos bons e ruins. Situações positivas e negativas. Risadas aos montes e lágrimas em quantidade. Sucesso e fracasso. Dinheiro em abundância ou escasso. Beijos apaixonados ou solidão. Sentimento intenso ou inexistente.
Equilibrio na gangorra da vida, complicado, vai e volta, alternando fatos de forma aleatória. Preciso ter paciência. quando está o balanço de maneira desfavorável. Tempestade, chuva, trovoada, desastre, mas vem o sol e momento de recomeçar. Somos assim, mudando de fases e buscando a felicidade. Queremos acelerar avançar etapas e ultrapassar períodos pesados, porém inviável, acabamos sofrendo com notícias péssimas e vivendo com esperança de futuro.
Somos quase delirantes, acreditamos com fé no imaginário e na realização de sonhos. Lutamos contra a realidade, mesmo sem nenhuma lógica. Queremos o simples, apenas conquistar a alegria. Única regra, insistir, tentar, manter delírios ativos e devaneios de amanhã ao lado da pessoa amada. (por Iberê)

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terça-feira, 6 de março de 2012

Rompimento

Foto urso triste feita por Iberê
Assim através de palavras, vou sendo julgado e aos poucos condenado. Só queria ser franco nas falas, porém acabo punido por sinceridade. Lamento ter sonhado e falado. Nem esquenta, quem sou eu para ter delirado contigo. Peço desculpas por minha ilusão e ter me empolgado com futuro. Feito monólogo e acreditado sozinho em uma relação.
Admito fui um bobo, tolo e idiota. Porém tive devaneios, tentei ser feliz ao teu lado. Não me quer, vou continuar e tentar voltar a sonhar. Confesso vai ser complicado, mas aos poucos quem sabe consiga com esforço ir te deletando da memória. Não quero sofrer por alguém, no qual fui apenas um delirante e não levado a sério. Gostava das conversas e acabei me iludindo. Torci de maneira solitária, desta forma era impossível conseguir a vitória da felicidade. Desejo na tua trajetória, consiga encontrar o tal príncipe encantado da ficção e o personagem seja real. Vá siga em frente, pois após ficar na estrada, vou pegar outro rumo e seguir meu destino. Tenho princípio e nele descarto, quem não me quer. Mesmo sem talento ainda posso conquistar através de sentimento verdadeiro. Burrice, acreditar em amizade depois do rompimento. Passo adiante com meu jeito direto e sincero, última deixa antes de cortar a continuidade. Despacha a possibilidade, vai passando os momentos e evitando. Talvez vida passe e a tal felicidade passe junto. Lógica questiona os fatos, antes contato e papos por horas. Final seco, sem beijos, promessas, perspectivas, o afeto no desfecho vira um simples tchau. (por Iberê)


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segunda-feira, 5 de março de 2012

Lá e cá

Lá projetos interrompidos de forma brusca, tristeza, desiluação, marasmo e rotina. Cá sonhos aos montes, devaneios ilimitados e delirios de futuro. Lá vida previsel, compromissos e cotidiano degastante. Cá liberdade de atividades, dias indefinidos e nada definido. Lá desânimo, falta de esperança e pacividade diante dos fatos. Cá empolgação, entusiamo em cada tentativa de alcançar o sucesso. Lá pessismo, desistência de procurar a tal felicidade e conformismo. Cá insistência em seguir alucinado e buscando em cada instante um momento melhor, contanste e feliz. Lá vida sem mudanças, apenas sobrevidendo, mas faltando olhar com brilho e confiança. Cá bagunça, tudo em qualquer lugar ou até sem lugar, porém nos olhos possível observar brilho único, quase louco de tão confiante. Lá lógica e racionalidade nas ações. Cá atos por prazer e quase por instinto, buscando a plena alegria em viver.
Lá e cá parecem distantes, longes, mas tem sintonia, basta equilíbrio entre devaneios e realidade. Viável interação e contato, tanto lá quanto cá. (por Iberê)

sábado, 3 de março de 2012

Interagindo com queridas e leitores

Seguinte, a querida quiser escrever em parceria com algum dos integrantes do Cercadinho basta mandar por email sugestão e com qual gostaria de fazer o texto. Estamos criando um espaço com interação de fato, e a participação de vocês é fundamental para nós. Os leitores caso queiram contar casos de outros cercados ou fazer texto com visão de macho com algum de nós, basta enviar email.

abs

(Iberê, Marcão)

quinta-feira, 1 de março de 2012

Herói da infância (final)

*Esse texto continuação, abaixo parte 1.
Nesta época lúdica, quase mágica, sem celulares, internet e preocupação inexistente. Jogava pedrinha na água e ria quando picava. Corria por diversão para sentir o vento. Lia como brincadeira, assistia desenhos e gostava de ficção. Sonhava, acreditava, vivia com ausência de agenda e a rotina liberada de stress.
Eu tinha criação inusitada, secreta, sigilosa, mantinha escondido, só tinha um cúmplice o vô, evitava contar sobre o hábito de criar bichos considerados bizarros. Curtia o processo de manutenção do zoológico, alimentação, cuidados diários com cada habitante e estranhava particularidade no comportamento dos bichanos. No fundo das prateleiras e gavetas do guarda-roupa, vidas se multiplicavam. No mini zoológico infantil, as jaulas eram feitas com potes ou vidros, com furos na tampa e algum animal dentro. Lagartixas, lesmas, aranhas, borboletas, gafanhotos, escorpiões, separados por espécie, dividiam o espaço no imaginário e interagiam.
Na casa do vô não faltava diversão era uma farra por lá. Quando chegava comentava regras básicas, evitar contato com cobras e nunca matar nenhum animal. Mostrava os ponteiros do relógio, meio dia hora do almoço, mas era livre ninguém precisava voltar. Bastava colher frutas e suprir a fome. As refeições eram feitas por ele, curtia cozinhar, doces fazia como ninguém, recordo a torrada de pão francês com queijo e tomates.  Seis horas, o horário de partida, sabia estaríamos distraídos brincando. Avisava com sequência de buzinadas o momento do retorno a realidade.
Eu ficava em volta do açude, pescando, levava sempre junto dois baldes, um para os peixes e outro para as pitangas. No decorrer do dia, após comer pitangas, selecionava os peixes atrativos e iriam direto para meu aquário. Ao contrario de outras crianças compravam em lojas, tinha exclusivos, lambari, cascudo, pintado e até mussum nadou pelo aquário.
No meu aniversário de cinco anos, caiu na páscoa, o vô teve uma ideia, levou cerca de 30 coelhos vivos e nada de previsível. Tinha ovo de páscoa aos montes, caixas de bombons, coelhos de chocolate para turma. Um dia sem igual no colégio, meus amigos lembram até hoje dos coelhos pulando saltitantes pela sala aula, coisa que muitos nunca tinham visto. O vô sempre com sugestões, fantásticas e encantadoras. Na verdade o Herói da Infância, parecia uma criança com imaginação fértil e sonhadora.
Tempo passou, fui crescendo, vida seguiu, infância guardada como lembrança positiva na memória. Passava direto na casa dos meus avôs, curtia o contato e escutar histórias, me divertia ria dos casos, parecia criança novamente pela alegria espontânea. Na frente da televisão a vó preocupada com o destino do personagem de novela, Vô nem olhava só falava comigo e ignorava a programação televisiva, os nossos assuntos nunca acabavam. Na pausa da conversa, um doce abobora feito pelo vô.
O vô tinha duas coleções peculiares: amizades e facas, onde passava quase festival do oi de tantas saudações. No aniversário presente faca e ausência de erro na escolha. Criei uma terceira coleção inusitada para o vô, a cada corrida rústica, eu levava minha camiseta da prova, regatas ou no estilo mamãe quero ser forte. Ele não tinha frio era forjado na mistura de raças, portanto inverno e verão, eram apenas mudanças de dias no calendário, as vestimentas curtas se mantinham durante o ano todo. 
Na convivência não faltaram palavras, nem sentimento, mas os heróis na vida real, são eternos na lembrança, na memória, mas não no corpo fisico e chegou o dia do desfecho. Antes de ser hospitalizado, falou rindo: Bobagem.  O vô foi para o hospital, eu fiz questão de estar com herói da minha infância na batalha final. Chegava o momento do último combate e fechar o ciclo. Me aproximo dou um beijo na testa, falo meu querido descanse em paz. Porém continua, permanece vivo, basta escutá-lo com o coração! (por Iberê)

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Herói da infância (parte 1)

Personagem capaz de façanhas e proezas, definição básica de herói. Na televisão aos montes, nos desenhos animados poderes ilimitados. Tem poder para quase tudo, poderia perder linhas comentando da força do Huck, agilidade do Batman ou outro mito fictício. Ao contrário destes de ficção, esse conto sobre um real ou quase. Esquisito, engraçado, descontraído, hilário, o herói da minha infância, vô tinha uma sintonia única, força, afeto, carisma e humor.
Na infância, eu ficava na porta, ansioso esperando, chegada que era nada discreta. Buzinadas frenéticas e presa, o tempo parecia sempre atrasado para tantas atividades. Com dois anos, falava quase nada, mas junto com meu irmão mais velho, éramos presença na programação dos dias ensolarados dele.
O trajeto até sair da cidade de Porto Alegre, a cada parada de sinal, crianças correndo em direção ao veículo e muitos pedintes. Qualquer motorista se irritaria, fecharia o vidro, aceleraria e avançaria. Para o vô era impossível ignorar, não admitia, deixar pessoas sem atenção além de julgar como desumano e cruel o ato. Portanto criou uma maneira inusitada de tentar ajustar e adoçar ao menos por uns instantes as vidas. Quando corriam para pedir algo, tinha sempre um saco cheio de balas. Fazia até questão de parar e chamar. Olhavam desconfiados, e saiam rindo com mãos repletas de bijuterias. As guloseimas definidas como bijuterias, não eram jóias, mas podiam agradar. Então onde passava a exemplo da história de João e Maria, deixava um rastro de doces adocicava vidas, por uns segundos liberava os sonhos.
Após as paradas doces, estrada de chão rumo ao sitio, tipos peculiares do campo, velhos de chapéu de palha, guris caminhado com enxada nas costas e senhoras com sacola repleta de frutas, ali estranhos era impossível, passarem desapercebidos. No carro rádio ligado em músicas clássicas, conversas sem fim e descontraídas. A cada quilometro percorrido aumentava o som do mato, canto das aves, vento e barulhos de bichos variados. Ao redor carroças e pessoas educadas acenando a quem passava. Chegava a ser engraçado parecia intimo de todos, mas alguns nunca vistos, no interior os costumes são outros.
Delirava em fazer parte de um imaginário, encantador, bichos os quais outras crianças viam em zoológicos ou nem conheciam, via ao vivo. Olhos ficavam repletos e sensação de sonhar, livres como as pernas para correr no mato e soltos como aves para voar na imaginação. Via árvores repletas de frutas, céu carregado de passarinhos, local sossegado, ao ponto de escutar barulhinho da pedra quicando no açude. Curtia tirar do pé, frutas frescas e comer. Sou viciado no consumo de frutas, ao ponto de ser comparado ao um sabiá por meu pai. Fazem parte do meu cardápio, alternando as combinações de acordo com a estação de cada.
Na chácara, casos hilários, exóticos, estranhos e pitorescos, surgiam com facilidade. Dentro de galpão com mantimentos vô começou arrumar e levantou a tampa de um tonel de ração. Barulho e um pulo, no ar um gambá, no instinto dá um soco no bicho e derruba no chão o animal. Estava cercado por netos em volta, pegou o tal gambá e botou em gaiola no meio do galinheiro. As galinhas, passavam assustadas e desviavam o olhar do bichano, uma fêmea e sete filhotes de gambazinhos. Os galos até encaravam de canto mostrando equilíbrio e controle sobre o espaço. Entre os bichos, quase arca de Noé, animais dos mais variados, porcos, vacas, ovelas, cavalos, patos, galinhas, além dos nativos da região como gambá e outros. Mimosa produzia trinta litros de leite por dia, estava esperando primeiro filhote e recebia os mimos de todos.
O sumiço da vaquinha prenha, única pura da raça jersey no rebanho. O terneiro estava para nascer, preocupação ninguém encontrava o bicho e começa anoitecer. O vô entra no meio do campo fechado e começa chamar pelo animal. Mimosa se assusta com lanterna e acaba indo na direção dele, como em tourada acerta.  Resultado rosto vermelho, orelha quebrada e lesões. Pelo estrago se desloca para emergência hospitalar. No local começam questionar, sobre o acidente. Ao entrar avisa fui atropelado. Perguntam se por acaso lembrava placa. Vô Ivon fala, sei o nome foi a Mimosa. Atendente indaga: O senhor conhece essa Dona Mimosa? Vô que dona, é uma vaca! Recepcionista, calma o senhor está agitado pelo atropelamento. Vô aos risos: Agitado nada estou é dando risada, devo ser único caso de atropelamento por vaca.
Plantação de casinhas de passarinhos, um devaneio, mas era real, surgiam na terra, quase prontas de planta com nome esquisito, porongo. Viam no formato perfeito para moradia de aves, bastava fazer um furo no meio e limpar miolo. No período de cria, laranjeira, pessegueiro, abacateiro, pouco importava a árvore, quando tinha ninhos ficava interditada o acesso. Vô colocava placa não perturbe novos inquilinos. Também nunca se podia tirar todas as frutas de um pé, algumas ficavam para consumo dos passarinhos. Vô falava, se faltar compramos, mas eles ficam com fome e podiam até morrer. Portanto essa regra seguida a risca por todos.
Ceia escapa, antes de ir a mesa. Na véspera de natal, peão pega um porco no chiqueiro para virar prato, escolhe o menor para entrar na travessa. Animal foge e corre gritando, em direção ao vô, pedindo ajuda, socorro. A cena comovente, valeu para sobrevivência. Acabou sendo poupado. mas cresceu ficou forte, enorme, quase um touro. O porcão puxava carroça e fazia o serviço de boi era gigante e mostrava alegria por estar vivo e contribuía com trabalho na roça.  
*Amanhã continuação e final deste conto. (por Iberê)

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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.
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