quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Duas versões: um fato

Tinha pego na noite, marquei algo jantamos na casa dela. Era peixe, odeio, engoli sem mastigar. Enfim consegui sair logo da mesa, repetir seria complicado. Após o arremesso da comida, conversa descontraída, cervejada e beijos. Porém não avançava a situação, as mãos ajudavam circulavam, mas continuava retraída e na defesa. Parecia um beijoqueiro e quase massacre pela quantidade. No entanto, ficou nisso, após o jantar, preferi evitar acelerar demais a cena e ser suspensa a continuação. Tática utilizada, provocar dentro do limite possível e em outra ocasião dar seqüência.  
Ele me ligou, veio aqui, estava empolgada fiz uma janta caprichada e demorada, bacalhau à Gomes de Sá. Comeu em segundos, ainda nem elogiou o cardápio. Estranhei, parecia um pouco distante e afastado. Sentamos no sofá, trouxe umas cervejas para tentar animar o ambiente. Ficamos nos beijos, por horas e nada. Nunca fui tão beijada, sem o ato. Estava com vontade, mas não podia falar, escancarar, afinal era primeiro encontro.
Confuso, cada um vê a história da sua maneira e seu jeito. Portanto única forma de simplificar divergência são as palavras ditas. Sem vergonha, sinceridade, pois um momento pode ser perdido por falta de uma expressão. Admito, estranho, meio indelicado, até grosseiro pode parecer, diante do bacalhau feito por ela: -Quem sabe uma tele? Imagine então outra pergunta, a reação negativa poderia gerar. O silêncio evita acabar antes do começo, mas pode suspender o prosseguimento, esse o dilema.  (por Iberê)



*Sigo ainda por aqui, mas até quando? Até ter alguém com interesse de ler meus textos, esse o prazo de validade.

8 comentários:

Stela disse...

pois é, será que as mulheres em geral pensam assim como o lado feminino do Iberê??
Insegurança, falta de iniciativa? quando a mulher ta afim meeessmooo, ela pode tomar a iniciativa, vcs nao acham?
resolveu dar mais uma palhinha pra gnt, antes da partida Iberê?
bjs bjs

Sara disse...

Pior que é assim mesmo, aquela velha história: mulher "atirada" sempre foi tratada com desrespeito, a gente fica na retranca mesmo. Na real não é que mulher se faça de difícil, o que
a gente gosta é de ser cortejada, desejada e por mim continuaria assim por todo o sempre rss.
But...a gente também está aprendendo a "finalizar" os meninos só por prazer...negócio é o seguinte: se tá a fim só de diversão tem que partir pra cima, com sinceridade e atitude!

Iberê vai ficando por aqui...ISSO É UMA ORDEMMMM!! rssss, a Stela tem razão, quem tem que achar alguma coisa são os leitores.

Bjus, meu super sincero.

O Cercadinho disse...

Stela, sigo por aqui, na busca de qualidade, humor e criatividade, nos textos.

bjs
(por Iberê)

O Cercadinho disse...

Sara, ando em fase horrível na escrita, vou continuar, mas um caminho com meta complicada de conseguir, quero ao menos a triologia: qualidade, humor e criatividade.

bjs
(por Iberê)

Anônimo disse...

Já devia ter vazado. Volta Heitor. Volta Wanderlei. Fora Cebola. Fora Betânia. Fora Iberê.

wanderlei especialista disse...

o cara que sente tesão no anus e porque futuramente ele vai enjoar de dedos e procurar um penis para satisfaze-lo

Ana disse...

concordo com você: "a única forma de simplificar divergência são as palavras ditas" em todos os momentos.

Obrigada pela presença em meu blog, pelo interesse em meus textos.

Confesso que não entendi muito bem a metodologia do "cercadinho" rs, mas tenho lido alguns textos de vocês.

Sucesso.

O Cercadinho disse...

Ana, somos cinco amigos contando fatos sobre relacionamentos afetivos. Fique por aqui e vai entender os textos e talvez se identifique com algum.

bjs
(por Iberê)

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