quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Metáfora – Passe Livre

Acaba as preliminares, nove meses de expectativa e aos berros começa o jogo. No começo, torcida em volta, empolgação e incentivo. Cada passo acompanhado, vibração e entusiasmo na arquibancada. Os torcedores batem palmas por lances banais. Pequeno jogador, grita, chora e poucas palavras.
Um minuto, engatinha, se arrasta na grama. Aos dois, fala ainda embolada,
mas consegue correr no gramado. Dos três até os cinco, assimila com rapidez as artimanhas, capaz de burlar as regras, enganar e iludir. Seis até os dez, passa rápido. Onze aos quinze, domínio, drible e amistosos. Dezesseis em diante marcação em cima. Precisa de inteligência, habilidade e qualidade no toque.
Adversários disputam a mesma. Necessita jogadas geniais, mostrar a diferença em relação aos medianos. Até os vinte é individualista, veloz, dinâmico escapa de envolvimento.
Vinte e um até os vinte e cinco, propostas de contratos fixos e duradouros. Na equipe, observa vários aceitando e assinando. Como capitão se mantém firme e continua jogando com passe livre.
Vinte e seis até os trinta e um, a pressão aumenta, querem forçar a assinar um papel. Na equipe é um dos poucos a rejeitar a presença do público diante do altar.
Quer fazer gol, mas por enquanto seguir melhores momentos, sem replay. Ainda mantém o desempenho e quando cansar quem sabe escolha uma exclusiva. (por Iberê)

2 comentários:

Stela disse...

ja sei tua faixa etaria, pena que ja passei dessa fase, mas como a filha do teu amigo te disse: nao te acho velho.
eu te digo: nao te acho tao novo ssim...kkkkkk...brincadeira!!!
meu foco era o Wanderlei que gostava de mulheres maduras, mas como ele nos abandou, estou sem fã no Cercadinho...snifff
kkkkk
bjs meus fofos!!!

O Cercadinho disse...

Stela, estamos fazendo mudanças por aqui, contratações e retorno do Wanderlei vai ser tentado.

bjs
(Iberê)

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