sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banho de chuva


Água gelada, sorridente e sonhador. Imaginação livre, criava e desenhava histórias. Roupa molhada, nem preocupava. Aproveitava, curtia, corria, brincava com os pingos. Sensação de liberdade, momento de magia e alegria. A chuva impedia, drama, tristeza e tragédia.
Condição climática mudou sol e mormaço, seca a esperança e prejudica os sonhos. Parou de desenhar, começou a perceber o conteúdo dramático e real. A ficção perdeu espaço para a realidade. Lembra com saudosismo, quando tinha alforria para delírios criativos. Alterou o olhar, um semblante carregado.
Nos álbuns, as memórias e resíduo da época de sorriso constante. Queria voltar, por um dia, quem sabe alguns segundos bastariam para recuperar. Onde afinal ficou a emoção de rir a toa? (por Iberê)

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