sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comi a mãe, mas o piá não é meu!

Noite, festa troca de olhares, beijos, motel e caricias. Desejo, sem jantares ou conversas, bastava uma ligação e sexo. No celular constava na agenda como FG. Era gostosa, boa de cama, uma loira tipo padrão.

Ligava, marcava o local e hora, quem chegasse antes avisava o número do quarto. Objetivo, duro e direto ao ponto. Ausência de enganação, a vontade mútua transar.
Porém evitávamos intimidade, pode até parecer estranho, quase instinto, o foco o contato físico. Nunca perguntava de família, trabalho ou qualquer assunto. Vários encontros, novos locais e posições diferentes. A voz dela, lembro dos gemidos ao prazer. Quando entrei lá, recordo um gritinho estridente. Divertido, descontraído e cobranças inexistentes era pá-pum direto.
Atende uma criança, cerca de quatro anos, pensei ter errado o telefone dela. Ligo de novo e escuto: “A mamãe falou que a janta é aqui”. Fui pego de surpresa, papo estranho e forçando uma barra. A relação carnal, ela apelou de forma baixa, querendo mudar e alterar a situação. Comigo não funcionou essa tática esquisita. Respondi ao piá: “Avisa mamãe para procurar o papai, pois eu estou fora.” Pedi para o guri, repetir as palavras em voz alta, para evitar confusão e esquecimento.
Perdemos o contato, até hoje poderíamos estar dividindo e compartilhando momentos. Por mim teria mantido a sintonia sexual, mas se empolgou quis encontrar um pai para o piá. (por Iberê)

Um comentário:

André disse...

hahahhahahahhahaha

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