quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dicas simples


Queridas, dicas do Iberê, sobre como fazer na culinária do básico algo criativo. Simples basta usar a imaginação. Olhem essas duas imagens com atenção, pastel feito no forno com recheio de frango, queijo e ovo picado. Parece complexo, porém tão banal e rotineiro. Pega na geladeira massa de pastel comprado qualquer, isso mesmo o normal da marca preferida. Coloca o recheio da escolha dentro, unta uma forma e bota o pastel fechado. Sugestão mudar o formato, tentar fugir do tradicional da versão frita. O fogo em temperatura média (cerca de 210 graus) por cerca de quinze minutos e pronto. O resultado fica com aspecto interessante, gosto agradável, além de calorias reduzidas em relação ao frito. (por Iberê)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Canários de macho

Ausência de nomes definidos por macho e fêmea. Nada de frescura em ficar colocando características humanas. Animais tratados como tais, portanto sem conversas ridículas e tentativa de diálogo.
Enjaulados atrás de grades com segurança máxima, prisão perpetua. Vigiados, batem asas, mas impedidos de voar. No cativeiro dobram a capacidade de vida, soltos morrem em dias. No cárcere recebem alimento diário para sobrevivência.
Como escravos liberados para visitas intimas, com intenção reprodutiva. Os filhotes quando aprendem a comer de forma individual, separados na solitária. Após alguns dias identificados, os fracos, trocados ou vendidos.
A madame pode questionar a conduta e trato. Afinal dormir abraçada com o Totó deve ser normal e higiênico. Palavras carinhosas, pêlos espalhados e saltitantes ao abanar do rabo. Dondoca carente, opta por um au-au. A pulguenta vira membro da família encontra uma mãedela. O tratamento vip, impecável, desajustado ao instinto canino.
Mistura confusa, absurdo, na Segunda Guerra Mundial, um fato desprovido de lógica, o Pastor Alemão, virou dono. Notícia complicada, lamentável, porém real. Mulheres carentes se entregavam ao domínio de um cão.
Canários cantam, som de qualidade. Adoram tomar banho de banheira. Aparência impecável, gordos só na véspera da morte. Confusão, entusiasmo e elogios. Bichos, não devemos esquecer. (por Iberê)



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Dica: Leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Banalização das frutas

Mania injusta, errada e prejudicial com as frutas. Dieta equilibrada, consumo diário. Ao natural, em sucos, batidas, iogurtes, bebidas e múltiplas opções. Equivocado, a utilização em apelidos de tipos populares. Cada figura estranha, esquisita, denominada com nome de qualidade. Morango, jaca e melão, distorcidos da realidade. Perderam o conteúdo, a essência, o gosto e o sentido. Ficaram fora de contexto e época.
Qualidade, respeito. Assim Carmem Miranda utilizava várias na cabeça durante os shows. O recurso da cantora, exótico, destacava e atraía o público. No limite, não humilhava, servia como enfeite e caracterização de personagem.
Créu na melancia. Coitada, tão vulgarizada. Virou sinônimo de superficialidade e anomalia. A similar, rasteira e tamanho desproporcional. A original, rica em sais minerais (ferro, cálcio e fósforo) e vitaminas (complexo A, B e C). A falsa, casca molenga, na parte interna sementes desconhecidas. A natural contém a substância citrulina, estimula os vasos sanguíneos, como viagra. Polpa vermelha, suculenta e adocicada. Cópia, sabor efêmero e dispensável.
O simulacro, fenômeno de audiência. Photoshop na velocidade 6, revistas masculinas. Atração fixa em programas de auditório. Modifica e altera a aparência. O conteúdo permanece vazia. Adubo, uma alcunha adequada para o nível. (por Iberê)



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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Apenas rascunho

Triste, depressivo, assustador, mas histórias ficam no começo. Enroladas acabam sem continuação, meros rascunhos, nunca viram um texto de fato. Complicado não há evolução, mudança de nível ou estágio. Demoradas, extensas e longas, mas superficiais. Sintonia no contexto das palavras, única forma de saber conteúdo do caso.
Há rascunhão, enormes, escritos por anos, porém banais, sem sentido e sequência. Um romance, pode ser feito em curto prazo e com qualidade. Confesso, odeio enrolação, vamos simplificar, prefiro ser franco. Amor não se diz em segundos, mas quando tem sentimento em algum momento precisa estar na relação.
Páginas feitas sem critério, limitadas, reduzidas e organizadas em livro, inviável. Personagens fracos, suspendem qualquer possibilidade de prosseguir. Perdido na lógica, preso na mesmice e tão ruim quanto chavões. Escreve, peca, erra, mas segue como um sonhador de sonhos delirantes. Fugindo do marasmo e rumo indefinido. (por Iberê)

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Canto da conquista

 Na noite, quase passa desapercebido, mas ali encostado na parede ou em algum canto qualquer. Fica distante, olhando o ambiente como uma sombra. Pode ser atraente, simpático, porém imóvel, parecendo um urutau, camuflado, sem graça e pegada. Consegue se manter horas em mesma posição, observando, mas olhar apagado, ausência de charme e encanto. Não tem habilidade da águia para atrair com os olhos e nem qualidade para fazer o bote certeiro. Comum, previsível, quase pomba, tem em quantidade, faz sons de nível restrito, falta postura, peca pelo excesso de marasmo. Forte robusto, limitado de talento, desconhece as táticas da conquista, tipo urubu, só assusta não atrai. Consegue pegar apenas rejeitadas e carniças. Vistos em bandos são banais, corriqueiros, como pardal, ninguém odeia, mas ninguém quer ao lado. Alguém já escutou o canto de um pardal? Nem queira é básico demais, acaba sendo irritante e insuportável. Bonito, arrumado, com cores interessantes e distribuídas de maneira uniforme, lindo como periquito colorido, mas voz estridente a exemplo da ave.   
Compacto no tamanho, poderia até nem ser notado, mas tem habilidade enorme, no canto e consegue cativar, conquistar, talento comparável de um canário. Objetivo, chega logo mostrando o foco, reduz as interjeições e perda de tempo. Basta ver para começar a falar bem-te-vi e quero-quero.  (por Iberê)

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Paixão por sabor

Conheci na infância, logo tivemos o primeiro contato. Brincávamos juntos e estava ao meu lado acompanhando. Me sentia fortalecido, com a presença dela, nem reparava nas outras. Nos intervalos na escola, corria para vê-la, após o futebol saia desesperado ao encontro. Era feliz em companhia tão adorável, tempo passou, vida seguiu e ainda estávamos entrelaçados no desejo. Meus olhos ficavam admirando a pele morena e  forma gostosa. Tímida, aguardava em silêncio minha boca rente ao seu corpo.
Complicado de abrir, chegar ao foco, usava roupas confusas, difícil acesso, depois ficou moderna e facilitou minhas mãos de chegarem nela. Trajes trocadas e a cada conquista um novo sabor. Quase mutante, mas apetitosa, chegava ficar salivando como buldogue quando via. Alucinava, mas tivemos atrito, há dois anos, perdemos a intimidade. Finjo ter esquecido, mas na memória guardo lembranças positivas. Recordo a intimidade era intenso, eu chegava com pegada, abordagem dinâmica queria logo te comer.
Ao escutar a tua presença e barulhinho característico, chego pensar em retorno. Saudades do sabor da bolachinha recheada. (por Iberê)

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Negociador do Fim – A Contagem

O Negociador estava na noite em danceteria com amigos, sentado descontraído, tomando cerveja. Levanta do banco e vai até o bar pegar outra garrafa. Quando retorna, começa a movimentação, um sujeito tinha pego o lugar dele. Manda o cara levantar de imediato: Esse banco é meu sai logo daí. Assustado com a reação agressiva, o invasor se retira do local
Minutos passam e resolve ir na pista de dança, enxerga uma mulher interessante e troca de olhares positiva. Observa e confirma, estava sozinha, vai na direção dela. Quando se aproxima começa a dançar e conversar. A situação sobre controle e tudo calmo em volta, apenas o som alto da música, mas não atrapalhava no clima. Um imprevisto, atrás deles empurrões e um elemento começa encarar de forma acintosa, a mulher. Direto, seco pergunta: Conhecido, namorado ou algum rolo? Ela responde: Nunca vi e estou interessada em ti.
O Negociador
pede: Conta até três. Ela faz uma expressão esquisita e não entende o pedido. Então começa a contar alto, todos em volta escutam a contagem e alguns inclusive dão risadas. Um, dois e no três, solta o cotovelo com raiva e acerta. Resultado o infeliz com a nariz sangrando, talvez quebrado. (por Iberê)

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Em litígio

Amava, fascinação, delírio, alucinava no contato. Ficava encantado com a qualidade e maneira na qual me mostrava o mundo. Não conseguia me imaginar sozinho, com a ausência. Triste, marasmo, falta ideia, imaginação trancada e ações limitadas.
Convivência por anos, queria voltar, tentar seguir juntos. No momento, estou só e previsível. Perdi a vontade, o devaneio e até sonhos andam confusos. Falta a presença, lamento a perda, afinal fiquei quieto sem poder me expressar de fato.
 Gostava quando andávamos em sintonia e parecíamos um só. Era uma relação agradável, prazerosa e produtiva. Confesso exagerei, forcei, por isso me deixou. Eu tinha devaneios por perfeição, já para ti bastava contar os fatos de forma objetiva. Nem teve brigas, apenas sumiu, quando me julgou como alucinado.
Sofro, lamento, a carência. Peço, imploro, suplico pelo retorno, voltem letrinhas. Sem vocês, não consigo formar frases nem sem nexo e textos inviável. (por Iberê)

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sem beijos e tiro teu sono

Tenta enganar, fingir não perceber, disfarçar, porém estou nos teus pensamentos. Impossível ficar um dia sem contatos e conversas. Estranho, confuso, inusitado, talvez nem dê em nada, mas a história já começou. Sei posso estar exagerando, mas o botão de F5 foi apertado e vida afetiva atualizada.
Surto, deliro, escrevo bobagem, no entanto tento nestas linhas relatar um caso real. Segurem os risos, sentem nos sofás, Iberê até sofre por amor. Sim, confesso tive queridas de todos os tipos, mas uma em especial agita minha alma e sonhos.
Ciúmes, sentimento banal, perto do afeto. Prefiro delirar, criar devaneios e quem sabe, talvez consiga alterar a lógica. No momento, apenas uma conversa e só. Uma frase feita quando estava em estado peixinho dourado (memória por trinta segundos), sou parecido porém genial neste tempo. Chega de balela a frase para fechar o texto. As primeiras ações, depois segundas intenções. (por Iberê)

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Não rolou namoro porque...

Já perguntaram várias vezes, uma mulher precisa para ser promovida à namorada. Eu sei lá? Acontece e pronto. Listo motivos, os quais acabo terminando com queridas; muitas delas legais, mas por um detalhezinho, não rolava. Confesso, alguns são motivos fúteis, mas não precisam queimar sutiãs por aí. Já aguentei "defeitos" piores em relação aos citados, quando se gosta da pessoa. Sem química, qualquer coisa vira uma desculpa. Enfim, ela não virou namorada porque...
- falava alto em público, quase gritava, não conseguia medir o volume da voz em altura adequada;


- distorcia o significado das letras de músicas, um desastre, cantava sem sentido em qualquer lugar;
- voz estridente e grave, lembrava o som de uma caturrita;
- falava de forma exagerada;
- tentava uma relação tipo grude;
- tinha uma amiga gostosa dando mole;
- gosto musical incompatível, gostava de estilos os quais não suportava;
- apreciava lixo televisivo, como Faustão, Gugu e similares;
- começou a expandir, crescer e engordar, ficou enorme;
- tinha uma mãe que me odiava;
- limitada de raciocínio lógico;
- inteligente, simpática, bonita, mas na hora do ato lenta, devagar, parecia sem interesse;
- queria a todo custo conhecer a minha família;
- ligava direto para mim por bobagem;
- começou a se anular, ficar submissa na relação, perguntava tudo antes de decidir;
- o sexo começou a ficar banal quase mecânico;
- insistia em me chamar com apelido, não adiantava explicar a rejeição;
- tinha uma tatuagem em local inadequado era estranho;
- gostava da narração do Galvão Bueno;
- lia Paulo Coelho e livros de auto-ajuda;
- me tirava para banco, nunca se coçava em dividir as despesas;
- não sabia, quando dizia fim, tinha acabado de fato.
(por Iberê)

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Desabafo de escritor

Cansei, textos melosos irritam e são chatos. Prefiro revelar a verdade, estão me confundido. Absurdos, até o exagero e equivoco de queridinho do Brasil fui chamado. Fama, sucesso, dinheiro... Bobagem, quero apenas escrever, sem pretensão de ser literário ou famoso. Odeio mentira, as histórias reais, consigo contar de maneira atrativa em conto ou crônica.
Acabou a brincadeira, um basta definitivo ao romantismo forçado, piadas e ficção. As palavras agora serão mais ásperas, secas, fortes, tristes e verídicas. A fantasia, o delírio, o sonho, serão substituídos pela veracidade da informação. Palavras falsas e frases banais. Tipo de personagem, quem lê entende, mas precisa, solicita, implora por caso real. Errei ao mudar, ao alternar estilos, escrevo muito bem, mas tentar agradar foi um erro grave. Acabei apelando, banalizando as idéias e colocando bobagem no lugar de fato.
Iberê, evidente codinome, de quem? Meu, lógico. Escolhi exótico de propósito por transparência. O nome mantenho em segredo, mas rejeito burlar e iludir, o público. Comentários: xingado, elogiado e interação imediata com as leitoras. Dinâmico, em segundos o sucesso ou o fracasso de uma idéia. Evito fúria, ódio, porém irrita a "traída" da lógica e burrice.
Fico satisfeito quando alguém entende o sentido e interpreta. Empolga observar inteligência e qualidade na leitura, fico feliz ao enxergar raciocínio. Frustram, incomodam as perguntas desprovidas de conteúdo.
Desprezo textos longos, encerro com uma frase: Triste realidade, a ficção foi suspensa, o sonho fará falta. (por Iberê)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Sovaco de macho

Original, rústico, típico, sem frescura ou depilação. O local limpo, mas  nada de perfume, loção e talco. A higiene feita com sabonete básico  e desodorante.Pode até ser considerado esquisito, estranho e rude. Porém, não tem pretensão de beleza e nem quer ser admirado.
Exclusivo de homem e vetado a utilização em mulheres. Nelas fica ridículo, qualquer fio deve ser eliminado. Frustrante quando esquecem e deixam fiapos. Assusta, inibe e restringe o contato. Muda o nome, na definição feminina vira axila. A palavra sovaco é característica masculina.
Na infância utilizado para cócegas, depois quase abandonado. Uma parte do corpo descriminada, nunca recebe atenção e afeto. Carícias, beijos e carinho, inviável. Um pedaço vítima de preconceito, julgado e condenado. Poderia ser valorizado, respeitado de fato. (por Iberê)


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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

As Faces de Iberê

Em conversa franca com uma leitora, o interrogatório dela e o mistério sobre as faces de Iberê. Abaixo trechos do diálogo e a revelação:

***
Leitora: Muito prazer, eu sou a Leitora (fala nome dela, mas vou manter em sigilo)
Iberê: Muito prazer, eu escrevo um blog.
Leitora: Mas eu gostaria de ver, como é seu rosto. Conheço teus textos apenas.
I: Meu rosto alterna, as vezes suave e outras pesado.
L: O rosto de todo mundo alterna, mas eu gostaria de vê-lo, suave ou pesado.
I: Basta me ler, quando sou escrevo de forma seca, a expressão pesada. Porém quando faço textos leves aparência suave e angelical
L: Rss angelical, mas eu te leio.
I: Então já conhece a minha face.
L: Mas gostaria de ver seus traços.
I: Ou melhor as múltiplas caras.
L: Mas eu imagino como seja , pelo que vi das.
I: No micro, as letras ficam padronizadas, times ou arial. Como imagina?
L: Pelas nuances.
I: Explica, porque quer me ver?
L: Acho que você é alto.
I: Errou, tenho um setenta e sete, peso setenta e três quilos. Porque quer me ver?
L: O peso eu ia falar isso, cabelos castanhos, olhos castanhos. Porque eu sou muito visual, meus olhos precisam se alimentar.
I: À comida para o intelecto, isso posso oferecer.
L: Eu gosto dos 2.
I: Então já é feliz, pode ter um com qualidade.
L: Eu gosto de beleza disforme, suja.
I: Perfeito, leia os textos bruscos, expressões diretas e frases curtas.
L: Eu já li, por isso gosto do seu estilo.
I: Então gosta de mim, conhece todas as minhas versões.
L: Talvez, a gente nunca conhece tudo. Sempre existem segredos e faces não reveladas.
I: Um rosto me resumiria, a uma única imagem. Continua lendo, a cada frase vai descobrindo como de fato sou, o visual alterna.
L: Já esteve com alguém de olhos vendados? Só tocando e ouvindo?
I: Assim que se sente, comigo?
L: Poderia ser uma boa definição.
I: Como me define após conversa, como vê agora?
L: Te vejo cheio de segredos e com medo de se mostrar, mas que se mostra a cada frase. Forte, mas inseguro.
I: Porque a interrogação gera revolta?
L: A mim não, porque já te conheço.
I: Impossível, nem eu me conheço de verdade. Ainda estou tentando me descobrir. Tenho várias faces ou fases: momentos calmo, light, afetivo e outros agitado, agressivo e surtado. Contraditório, mas real, não sou ficção, existo. (por Iberê)


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Lalalaô-ôôô-ôôô!

Nunca gostei muito de carnaval. As pessoas se excedem, cometem barbaridades, acho muita muvuca. Enfim, deveria ser uma festa como qualquer outra, porém não é. Gosto de relaxar, descansar, mas é quase inevitável não envolver-se. Teve um carnaval, há cerca de 5 anos, que quase mudou o meu conceito. Tinha ido ao litoral e a noite estava bombando. Não tinha intenções de sair mas fui envolvido pela euforia dos amigos. O local era agradável, típico ambiente de praia, lindas mulheres e danças sensuais provocavam os meus instintos. Uma baixinha, carinha de safada, parou na minha frente, me olhou e me beijou. Após alguns instantes saiu sem dizer nada. A noite prometia.
Carnaval é isso!
Após vários flertes consegui aproximar-me de uma garota que bebia uma caipirinha no canto do bar. Bonita, não linda. Toda mulher tem seu charme, seus segredos para conquistar o homem pretendido. Fui capturado pelo seu olhar e seu sorriso e quando me dei por conta éramos um só. Que beijo bom! Que beijo excitante! Se seu beijo me enfeitiçou daquela forma, o quê esperaria para depois? Em pouco tempo eu já sentia meu coração latejando no meio das minhas pernas. Chegava o momento.
- Vamos sair daqui? (perguntou-me sussurrando em meu ouvido)
Como ela sabia que eu já ia convocá-la? Estaria ela lendo os meus pensamentos? Acho que, naquele momento, nós dois pensávamos em uma única coisa. Com certeza seus pensamentos não eram menos extrovertidos e delirantes quanto os meus.
Ao terminar a pergunta ela morde minha orelha e põe a mão por baixo da minha camisa. Senti suas unhas arranhando o meu abdômen, como se quisesse me convencer a fugir naquele momento. Já estava convencido. Ao esquentar suas pequeninas mãos por dentro da minha bermuda, vi que não poderíamos nos atrever a adiar o inevitável.
Caminhamos até a beira do mar, a noite estava muito agradável. Sem qualquer pudor deitamos na areia, nus, a roupa serviu como lençol.
Pergunto a vocês: já transaram na beira do mar? Não? Então transem! Dêem esta oportunidade a um homem! Marquem a sua memória para sempre! O barulho das ondas e a brisa marinha fizeram aquela pervertida enlouquecer. Começamos com um singelo 69, número realmente muito expressivo. Seus orgasmos, ainda por cima de mim, fizeram com que o mar parecesse pequeno, um mísero córrego seco!
- Te quero por trás! –exclamou-
Parece mentira mas aquela areia dura parecia a mais confortável das suítes. Parecia que eu já a conhecia há muito, tamanha a intimidade com a qual a tocava por dentro. Um encaixe perfeito! O barulho do vento não permitia que seus gemidos fossem ouvidos muito longe. Mistura de dor e prazer, apenas as corujas atuaram como testemunhas naquele instante. Não vi o tempo passar. Vi apenas minhas pernas tremerem após o gozo, pela segunda vez naquela noite. Após tudo, um esperado banho de mar seria bem vindo, porém fomos direto para o carro.
Ela me deixou em casa e foi embora, já com o dia surgindo. Transamos por mais outras vezes, mas nenhuma foi tão gostosa como a primeira. Poderia ter acontecido em qualquer época, mas foi durante um carnaval. Poderia ser em qualquer outro lugar, porém duvido que outro ambiente nos enfeitiçasse daquela forma.
As situações não escolhem hora nem lugar, o homem deve estar sempre preparado. Lembro que conheci uma garota na parada do ônibus, ao sair do serviço. Quis o destino que nos conhecêssemos ali, naquele instante. Sua beleza exótica fez com que eu superasse a timidez de dizer que a queria. Rolou algo? Claro que sim, mas isso eu conto depois...

Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pôr do sol em Porto Alegre


(fotos feitas por Iberê)

Amizade de macho

Um oi e basta, nada de abraços, beijos ou palavras carinhosas. Quando se encontram mesa cheia, cervejas aos montes e conversa solta, mas sobre as mulheres do boteco. Ninguém fica falando da vida pessoal e questões confusas. Caso algum quebre a unha, isso nunca, jamais será tema de papo. A gostosa ao lado vira assunto, questionamentos necessários, se tem alguém ou se amiga é pegável, fazem teses e ficam vendo qual irá fazer a abordagem.
Chamam outra, não param de beber, até param uns instantes, quando vão ao banheiro. Bebem, comem comida chumbada, fritura direto na veia, nada de light, diet ou frescura por ali. Dieta e preocupação com saúde é coisa de mulherzinha. Chega um macho da gostosa, não desanimam, pedem mais cervejas e começam observar com atenção  ao redor. Mágica a feia do começo da noite, já parece atraente e em condições de pegar. Dão risadas e táticas para o ataque, todos estão empolgados e ninguém recua ao combate.
No próximo trago, lógico quem encarou a estranha, vai virar motivo de piada. Porém, em seguida a cena repetida, bebedeira efeito do maior embelezador feminino, nada de creme facial, maquiagem, supera até imperfeições e funciona com potencial superior a cirurgias, o álcool. (por Iberê)

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Queridas

Estamos criando um local para apresentação no Cercadinho. Onde todas possam fazer um breve relato, vai ser um post fixo colocado na barra lateral e uma maneira de interação. Livre e espontâneo, como sugestão foto, nome, dados pessoais (msn, face e afins) e perguntas básicas. Quem é? De onde? Tem blog (qual link)? Assim quem quiser participar deste espaço, basta seguir O Cercadinho e enviar por email as informações.

Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço! (por Marcão)

Sonhos delirantes e beijos sem limites. (por Iberê)

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem diria!

Esta é uma virtude que nem todas as mulheres possuem: a magia do sexo oral. Em outro texto destrinchei a importância do mesmo sob o ângulo feminino, e o quanto se pode dar prazer às queridas. Para nós, homens, um boquete bem feito é capaz de se igualar ao prazer proporcionado pelo ato sexual como um todo. Claro, não o substitui por inteiro, porém, momentaneamente, produz sensações incríveis.
 Há um tempo conheci uma garota pela internet, em um site de relacionamentos. Já conheci (e saí) com várias mulheres que conheci na rede. Combinamos de sair e tomar um chope. Saímos, e bebemos, e...não rolou nada! A guria tava muito travada, era tímida. Tímida e linda. A timidez produz uma espécie de encanto em algumas mulheres, sei lá, só sei que o seu jeitinho tava me deixando louco!Ao final, antes de sairmos do local, consegui tocar os seus lábios, dando um beijo carinhoso. Ficamos um pouco mais e ela pediu para ir embora. Ofereci-lhe carona até em casa, tempo em que pude tentar deixá-la mais à vontade. Morava distante, bairro um pouco isolado, era madrugada e ouvíamos um som romântico no carro. Ao chegar ao local estacionei e desliguei o motor, já que pretendia que a despedida fosse um pouco mais longa do que o usual “boa noite”. Novamente nos beijamos, agora com mais intensidade. Minha boca escorregava por seu pescoço, ombro, seu perfume e sua respiração descontrolada me deixavam cada vez mais excitado.  De repente ela parou e disse:
- Aqui na rua pode ser perigoso. Estaciona no pátio.
A partir daquele momento imaginei que a garota tímida poderia vir a se transformar em uma depravada. Estava certo!
Estacionei ao lado de sua casa e ainda a vi entrar em casa e avisar sua mãe que estaria ali, do lado de fora de casa, dentro do carro com um estranho!Seria quilo uma rotina? Não me importa!
Não tive tempo de tomar a frente. Minha calça já estava aberta e suas mãos “tímidas” e macias já antecipavam o que iria acontecer! Talvez o seu verdadeiro encanto não fosse o ar de tímida, mas sim a maestria de uma mulher em saber fazer um homem gemer, literalmente. Foi algo perfeito. A maneira como sua boca e língua deslizavam, alternando momentos de fúria e calmaria, simplesmente me destruiu. Não pude resistir por muito tempo. Em poucos instantes gozei. Gozei muito. Sua boca seguiu me acariciando por alguns minutos, momento em que fiz menção em tirar sua roupa. Fui impedido na hora!
-Hoje não vai rolar.
Menstruada? Provavelmente. Não gosta de sexo? Duvido. Tudo bem (pensei). Depois daquela performance eu poderia me contentar. Pegamos no sono e acordei quando ainda era noite. Mais uma vez fui surpreendido com sua boca quente e atrevida me engolindo! Só sei que saímos por mais 2 vezes e em cada encontro fui presenteado com algo a mais.
- PQP! Esta louca é tarada! (pensei)
Gosto de mulheres taradas. Gosto de realizar seus fetiches, suas fantasias. Lembro que marquei um encontro com uma mulher e ela me pediu que realizasse uma tara, na qual ninguém nunca antes tinha feito. Como foi? Isto é algo que apenas as queridas do Cercadinho terão o prazer de ler. Claro que vou contar, mas essa foi outra história...

Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

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Não se vá

Querida estou aqui quero continuar o contato. Me ajuda? Tenha paciência comigo, surto, deliro, mas sou cativante. Falei bobagens, escrevi besteiras e cometi devaneios, porém sigo fiel ao sentimento. Complicado seguir ao meu lado, fujo da lógica, o contexto nunca é previsível. Tivemos momentos geniais, a nossa média é acima do padrão. Temos sintonia, interagimos no olhar, as palavras percebemos logo o significado.
Nota quando estou triste, desanimado e percebe minha felicidade e entusiasmo. Mostro os fatos de maneira transparente, ruim ou bom, mas real, sem mentiras e falsidade. Reconheço, complicado manter alguém do teu nível e qualidade. Preciso ser rápido, ligeiro, esperto e honesto contigo.
Podia tentar artimanhas e truques para ir levando a situação. Prefiro esteja por tua vontade, evito enrolar e enganar. Vamos dar risadas juntos e sonhar. Na tua companhia, unidos temos força para suspender o marasmo. Sozinho fraco e apenas frases soltas. (por Iberê)
PS: Em homenagem a cada querida leitora do Cercadinho, agradeço pela atenção, o carinho no qual sou recebido por vocês. Fico honrado por ter tanta qualidade e nível na leitura dos textos.

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Táticas de conquistador

Um homem nunca vira cafajeste, apenas aprende a arte da conquista. Deixa de ser bobo, tolo e acreditar em amores espontâneos. Pensar na mulher por 24 horas e sonhar com uma vida coletiva. Age por instinto de caçador na procura de uma presa atrativa. Utiliza truques básicos, segredos, até táticas elaboradas, mas o foco é a próxima mulher.
Fica solto, rejeita a ingenuidade do romantismo e afeto definitivo. Prefere seguir sem procurar o ideal e nem o mito de parzinho perfeito. Rejeita a banalização do sentimento, fala umas palavras afetivas por conveniência. Com paciência, escuta chavões de afeto e queridas enlouquecidas por amor. Equilibrado, espera o momento adequado para atacar. Ataque certeiro, meticuloso e direto na escolhida. Procura espalhar torpedos, aumentar a possibilidade de alvos em potencial. Nunca comete o erro de única alternativa.
Reconhecido a distância pelo cheiro, mas os grupos femininos parecem dominados pelo aroma e atônicas esperam. Evita disfarces, age de forma natural, sabem de quem se trata, porém chegam a brigar para serem pegas.
Quase papagaio, repete as palavras ao escutar e elogios carinhosos. Porém como um felino, quando sente caça nos braços e sem reação, cansa, desanima e precisa desesperado arrumar outro foco. Discreto, sutil, ágil, habilidoso, consegue escapar de armadilhas e voltar quando necessário. (por Iberê)

PS: Dica leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ioiô

Somos hipócritas, cínicos e mentirosos, vida vai e volta. Movimentos são repetitivos e fingimos não perceber. Relacionamentos vem e vão, erros são iguais, falhas idênticas, mas seguimos o ciclo e repetição do contexto. Personagens modificados, mas histórias com perfil semelhante. Disfarçamos, tentamos burlar a lógica, mas só conseguimos enganar a nós mesmos.
Idiotas, bobos, tolos, tentamos seguir e continuar, sabendo da possibilidade de parada brusca no futuro. Lutamos, brigamos por palavras e pela liberdade, porém estamos presos limitados no padrão de vida cíclico. Parecemos ratos correndo em círculos dentro de uma gaiola, movimento sem sair do lugar. Na esteira da vida, ritmo pode ser lento, acelerado ou mediano. Prefiro velocidade, devaneio de vitoria e assumo risco.
Na ficção e nos sonhos, conseguimos espontâneo e imediato, alcançar o auge, sucesso, a fama e o delírio de perfeição. Realidade, complicada o difícil causa desgaste, gera desistência. Insistir, tocar,avançar, rótulos virão, delirante, obcecado, mas derrotado inviável. (por Iberê)

PS: Dica leiam os textos feitos pelo Marcão, histórias marcantes, contadas com realismo. Descreve os fatos de maneira direta, sem receios ou pudores.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Mulheres que marcam


Aniversário de um amigo, hoje distante de nós. Era um sábado à noite, concentração na casa do Iberê, apenas os confrades. Churrasco de leve e uma ceva pra iniciar. A hora vinha chegando e estávamos ansiosos para a noite. Eu tinha motivo, aquela noite foi inesquecível. O local estava cheio, era uma noite quente de abril. A banda tocava um forrozinho convidativo. Uma mesa estava a nossa espera no segundo, de onde visualizei a oportunidade que a noite iria me proporcionar. Aos poucos nos dissipamos, cada um para um lado, cada um tem suas preferências. Lembro de ter deixado Wanderlei e Iberê no bar e fui chegando para a pista. Com  certa timidez as pessoas começaram a dançar e observei um grupo a minha frente: 3 mulheres dançavam sozinhas, amigas pelo jeito, momento em que flertei uma delas. Não sou de ficar largando cantadas para todas na noite. Chego quando percebo que fui correspondido. Foi o que aconteceu. As trocas de olhares foram se intensificando, momento em que aquela musica mais lenta tocou e a convidei para dançar. Ainda não sabia, mas era o meu dia de sorte!
Não demorou muito para termos nossos lábios juntos, troca de carícias e palavras provocativas nos levaram para meu apartamento. Era uma mulher decidida, provocante, estava convicta do que queria (e iria) fazer comigo. Não tinha um corpo escultural, porém suas atitudes e palavras  me deixaram como um garoto vislumbrado com o encanto da primeira vez. Não era a minha primeira vez, mas fiquei em tamanha expectativa como se fosse. Queridas, prestem atenção: vocês podem já ter marcado a memória de um homem para sempre, e nem terem percebido!
Meu pequeno apartamento nos dava um ar de intimidade tão grande que não desperdiçamos sequer um espaço: cama, sala, cozinha. Aquela mulher me fez de gato e sapato. Chupei-a da cabeça aos pés, experimentei posições que só havia visto em revistas, a vi delirar em um gozo interminável, à medida que suas pernas apertavam a minha cabeça. Tarada, devassa. Quanto maior o número de adjetivos a que eu a referia, mais obscenidades surgiam à sua cabeça.
- Me morde, deixa eu te sentir! (exclamava ela).
Com o passar da noite fomos nos conhecendo e, após um breve descanso, fomos para o chuveiro. Um banho relaxante a dois, troca de carícias e a safada me fala:
- Tá me dando um tesão...
A noite terminou com um boquete perfeito no sofá, à entrada da sala. Eram 7 da manhã quando sua amiga a foi buscar. Ela tinha vindo para cá para participar de um evento, não poderia ficar mais tempo. Conversamos durante um bom tempo ainda, porém aquela noite foi a única.
Por que estes encontros nunca se repetem?
Por que o destino não permite que pessoas com tanta afinidade desfrutem novamente de tamanho prazer?
Queria eu ter aquela mulher pra mim, só pra mim. Talvez ela não fosse mulher de um único homem, ou pior, poderia ser só minha mas não ser a mesma daquela noite. Sei lá! Só sei que foi muito bom. Saudades do meu ap. Fiz muita festa lá. Lembro que uma vez eu e Cebola fomos para lá com 2 garotas que conhecemos na noite. Aquela noite foi longa, muito longa, mas esta é uma outra história...

Um beijo carinhoso e uma mordidinha no pescoço!
(por Marcão)

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Família em descompasso

Exagero, drogas, ácido, maconha, tequila, cachaça, coca ou sei lá, mas um sumiço. Estou falando da minha família, três lindos piás, uma menina e dois guris. A mãe deles relapsa, esquecida dos fatos, mas tentava trazer de volta ao convívio do lar. Estava longe, afastada e nem ligava para saber informações. As crianças eu cuidava com afeto, porém estava farto de enrolar sobre o desaparecimento materno.
Júniar, aos dois anos, chorava ao ver a foto, não conseguia disfarçar a tristeza da distância. Raimundinho, com quatro anos, dava bicos com raiva nas paredes para tentar soltar a irritação da perda. Gabiru, recém nascido, esse ao menos nem lembrava. Eu sofria, as lágrimas nos olhos dos pequenos, caiam com potência em mim e machucava.
Esqueci orgulho, abandonei motivo, mas queria simplificar a angustia dos meus filhos. Ligações na tentativa de botar em contato com as crianças, mas parecia inútil. Ela queria apenas curtir a vida e viajar com namorado do momento. A família, passado distante e algo esquecido. Distraída, chapada ou desconexa, enfim encontro perdida pelo MSN. Começo fazer perguntas básicas, esforço complicado de resgatar o contato dela com os piás.
Estava fora, havia inclusive apagado a escolha dos nomes. Comecei a tocar os fatos como desespero de trazer a lógica. Citei lembra da Júniar, escolheu com tanto carinho o nome, certo tinha bebido um pouco, mas estava tão feliz quando me falou. - Amor o nome da guria é Júniar. Acabei nem questionando, até considerei inusitado, exótico, mas teus olhos brilhavam e tua boca falava com tanto afeto. Risadas desconexas e pedido de perdão por ter esquecido momento tão sublime.
Apavora, quem sabe lembre os outros? Resolvo tentar, falo da origem do Raimundo. Cita as batatas fritas, porém nem recorda, do grito: -Raio de mundo para sobreviver aqui só Raimundo, neste local imundo. Escolha por protesto, por raiva, mas com convicção. Escutei na ocasião da sala, ainda tentei argumentar, porém estava tão convicta. O caçula, eu queria simplificar, evitar estrangeirismo, grafias estranhas ou expressões inusitadas. Sugeri Adriano, por ser normal e como homenagem ao Gabiru, autor do gol do Mundial do Inter. Para meu espanto, rejeitou Adriano, por julgar com preconceito o imperador e ficou Gabiru.
Conversa longa, horas no esforço, tentando trazer na memória o retorno da consciência. No final, um xingamento. Iberê para de beber ou surtar, não temos filhos, ainda nem nos conhecemos. Lavei o rosto e ainda estou perplexo. (por Iberê)

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dez lições de amor deixadas por Wando

Ou dez coisas que aprendemos ou devemos aprender com o mestre Wando e suas canções:
1) Que a devoção às mulheres é obrigatória: “Você é luz, é raio, estrela e luar...”
2) Que brochada ou broxada é um ato de delicadeza: “Beijo suas costas e nada... / caem dos meus olhos duas lágrimas geladas”.
3) Que melhor do que colecionar obras de arte ou miniaturas é colecionar calcinhas. Coleção Wando na próxima Bienal, please curadores modernos de São Paulo.
4) Que não se deve estragar hoje o que se pode fazer mais gostoso logo adiante: “Moça, me espere amanhã...”
5) Que em uma mulher não se bate nem com uma flor: “Nossa Senhora das fêmeas proteja toda mulher/ Desses perigos do mundo,/ venha de onde vier/ Livrai dos homens malvados, sem piedade, sem dó/ Ôoo, que batem, xingam, machucam, quando não fazem pior...”
6) Que a vida íntima deve ficar entre as quatro paredes: “Eu te quero assim/ Safada, sacana/Me pedindo grana/ Ouvir seu gemido/ Quando a gente ama/Guardar em segredo/ O que a gente faz...”
7) Que o amor é como campeonato baiano, tem ida e volta, turno e returno: “O que importa, /É que um dia você volte, pra ficar,/ Vá, conheça, tudo que não pude oferecer, /Vá pela vida adormecida dos seu olhos, /Pela avenida, ao encontro das ilusões, /E quando você se cansar...”
8) Que os corpos se entendem, mas almas nem sempre: “Razões tenho demais pra te deixar e ir embora/O que é que eu vou fazer /O que é que eu vou dizer para o meu corpo /Que vai ficar vazio e quase morto”.
9) Que nunca devemos cair no conto das discussões complicadas e labirínticas: “Uma mulher tem os seus desejos loucos, mas no fundo/ Seu coração só quer as coisas mais simples do mundo”.
10) Que a poesia de verdade é punk-brega, como bem sabe Wander Wildner -igualmente Wanderley como o mineiro falecido. Que na despedida cantemos esse refrão rock´n´roll do mestre Wando, repare que lindo: “Aquele amor filho da puta me deixou/ô, uouô uouô uouô –repete 2x. (Xico Sá)

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Estrela e luar


O cantor Wando, ícone do romantismo aos 66 anos, deixa o ciclo de vida. Lamentamos essa perda irreparável desta pessoa de tanto talento e tão carismática. Viveu, intenso, nos amores foi Iaiá e ioiô. Com fogo e paixão, amou e beijou. Inesquecível, sem substituto, uma referência musical,  qualidade, humor e domínio do público. Manhã de sol, você é luz, é raio estrela e luar.

(por Iberê e Marcão)

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Pensando em você

Estava perdido, parado, atônico, perplexo, esquecido da lógica, mas nos meus pensamentos a tua imagem e momentos de alegria. Distraido, longe, mas flutuando em sonhos e na tua presença ao meu lado. Delirava acordado, surtava sozinho, queria tua companhia e devaneios coletivos de união.
Confesso, estranho, assumir um sentimento, estilo algodão doce, melhor disfarçar e fingir não perceber os fatos. Porém diante de ti, era inviável, olhar sem emoção.Ficava boquiaberto, como um faminto na espera de uma prato de comida, mas aguardando beijos. Obcecado pelo contato do meu corpo rente ao teu. Pode ser bobo, tolo, até meio estúpido, mas desejava tanto te dar prazer, resto nem notava. Podia ter guerra, mundo estar sendo finalizado, bomba atômica, tsunami, qualquer desastre, nos teus braços e seria feliz.
Delírio, alucinação, bobagem ou surto, porém os outros, a consciência, a razão, nem quero perto de nós, eu e tu, só com sentimento e emoção. Deixamos tudo longe daqui, inclusive as palavras, nem precisa nada ser dito, teu olhar apaixonado e teus lábios ardentes de paixão e sonhos de felicidade. (por Iberê)

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